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sábado, 27 de abril de 2024

ENTENDENDO A TURBULENTA CONVULSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso? Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra. Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV, Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.



Acho que felicidade, como a gente sonha, é ilusão. Quando a gente era criança, achava que ser feliz é crescer e se tornar gente grande. Quando a gente é adulto, acha que ser feliz é ser criança. Assim, a felicidade nunca está onde a gente procura; sempre está do lado contrário, e com isso todo mundo fica infeliz, sempre sonhando com a felicidade, que não chega. (Luciano)


Felicidade” é o tema de que mais falamos, cara ouvinte. Aliás, não tratamos de outra coisa. Em toda a história do homem foi assim. Os grandes mestres, como Jesus, tocaram diretamente no assunto, mas, ao que tudo indica, o ponto de partida é saber o que entendemos por felicidade.


A criança vive do imediato, do presente, do atual. Para ela, o que interessa é o que está acontecendo agora, é o prazer que está sentindo neste momento. O prazer constitui naquilo que lhe é agradável, principalmente aos sentidos, é o que ela pode desfrutar com liberdade. Neste sentido – ou seja, no sentido em que a criança entende ser felicidade – há momentos que passam, pois nenhum ser humano consegue estender tais momentos para sempre.


À medida que crescemos, vamos tendo uma visão mais ampla e mais profunda da vida, vamos deixando alguns interesses e adquirindo outros e também vamos mudando nosso ponto de vista e consequentemente nosso conceito de felicidade. Descobrimos que, na vida, não é muito difícil “estar feliz”, mas é bem difícil “ser feliz”. Estar é passageiro, ser é permanente. A felicidade, se concentrada nos interesses imediatos da vida material, realmente não pode permanecer além de alguns momentos, porque as coisas materiais estão sujeitas a mudanças e transformações constantes. De modo que, deveríamos buscar a felicidade nas coisas espirituais, aquelas que permanecem.


O ser humano é diferente do animal; ele vive apenas para o aqui e agora. Ele tem uma atividade mental, que percorre o universo e viaja pelo tempo. Desse modo, o que temos de mais elevado e sublime é a capacidade de pensar e sentir, que devemos cultivar, sabendo aproveitar o momento presente para viver melhor o futuro. Sabendo que nem sempre o que nos dá prazer imediato serve para nos fazer felizes de fato, precisamos aprender a cultivar no espírito valores espirituais, porque eles são duradouros e eternos. Quem só cultiva valores passageiros, sofre quando os perde, mas quem cultiva os valores do espírito, é sempre feliz.


Allan Kardec cuida bem desse tema, em O EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, quando fala da felicidade que não é deste mundo. Ele se refere a Jesus que dizia “meu reino não é deste mundo”. O mundo, a que se refere, é o mundo moral, o mundo das coisas passageiras, que só nos dão prazeres e vantagens imediatas, mas que se desfaz em pouco tempo, trazendo tristeza e decepções, ao passo que o mundo moral é da consciência tranqüila, da alegria perene, que consiste em querer amar e querer o bem de todos.


Os Espíritos afirmam que uma medida comum de felicidade para o ser humano, dentro de sua relatividade de seus conceitos, é contar com o necessário para viver, ter a consciencis moral tranquila e a fé no futuro.


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