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quarta-feira, 10 de abril de 2024

NOVOS TEMPOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

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Um Rabino afirmando que para o Judaísmo a “Reencarnação não é algo místico, mas Científico”; um Teólogo e Pastor Adventista dizendo que a “Fé deve ser Raciocinada, não cega”; uma professora universitária lançando um livro intitulado JUDAÍSMO E ESPIRITISMO, demonstrando que os fenômenos mediúnicos por ela observado são todos enquadrados no termo ESPIRITISMO. 

Tudo isso e muito mais no verdadeiro “mar” de programas independentes disponibilizados no YOUTUBE. Na sequencia reproduzimos parte de material inserido no numero de agosto de 1865 da REVISTA ESPÍRITA de Allan Kardec capaz de situar a DOUTRINA no contexto dos exemplos citados acima, certamente dirimindo duvidas resultantes dos posicionamentos expostos. Diz Kardec: - Fora do ensino puramente moral, os resultados do Espiritismo não são tão estéreis quanto alguns o pretendem. 

1- Ele dá primeiro, como todos o sabem, a prova patente da existência e da imortalidade da alma. Isto não é uma descoberta, é verdade, mas é por falta de provas sobre este ponto que há tantos incrédulos ou indiferentes quanto ao futuro; é provando o que não era senão uma teoria que ele triunfa do materialismo, e que lhe previne as consequências funestas para a sociedade. A dúvida sobre o futuro tendo se transformado em certeza, é toda uma revolução nas ideias, e cujas consequências são incalculáveis. Se lá se limitassem exclusivamente os resultados das manifestações: quanto esse resultado seria imenso.

2- Pela firme crença que ele desenvolve, exerce uma poderosa ação sobre o moral do homem; leva-o ao bem, consola-o em suas aflições, dá-lhe a força e a coragem nas provas da vida, e o afasta do pensamento do suicídio. 

3- Retifica todas as ideias falsas que se havia feito sobre o futuro da alma, sobre o céu, o inferno, as penas e as recompensas; ele destrói radicalmente, pela irresistível lógica dos fatos, os dogmas das penas eternas e dos demônios; em uma palavra, ele nos descobre a vida futura, e no-la mostra natural e conforme a justiça de Deus. É ainda uma coisa que tem muito seu valor. 

4- Ele faz conhecer o que se passa no momento da morte; este fenômeno, até este dia insondável, não tem mais mistérios; as menores particularidades dessa passagem tão temida são hoje conhecidas; ora, como todo o mundo morre, este conhecimento interessa a todo o mundo. 

5- Pela lei da pluralidade das existências, abre um novo campo à filosofia; o homem sabe de onde vem, para onde vai, para que fim está sobre a Terra. Ele explica a causa de todas as misérias humanas, de todas as desigualdades sociais; dá as próprias leis da Natureza por base aos princípios de solidariedade universal, de igualdade e de liberdade, que não estavam assentados senão sobre a teoria. Enfim, lança a luz sobre as questões mais difíceis da metafísica, da psicologia e da moral. 

6- Pela Teoria dos Fluidos Perispirituais, faz conhecer o mecanismo das sensações e das percepções da alma; explica os fenômenos da dupla vista, da visão à distância, do sonambulismo, do êxtase, dos sonhos, das visões, das aparições, etc.; abre um novo campo à fisiologia e à patologia.

7- Provando as relações que existem entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual, mostra, neste último, uma das forças ativas da Natureza, uma força inteligente, e dá a razão de uma multidão de efeitos atribuídos à causas sobrenaturais e que alimentaram a maioria das ideias supersticiosas. 

8- Revelando o fato das obsessões, fez conhecer a causa, desconhecida até aqui, de numerosas afecções sobre as quais a ciência estava equivocada em prejuízo dos doentes, e que dá os meios de curar. 

9- Em nos fazendo conhecer as verdadeiras condições da prece e seu modo de ação; nos revelando a influência recíproca dos Espíritos encarnados e desencarnados, nos ensina o poder do homem sobre os Espíritos imperfeitos para moralizá-los e arrancá-los aos sofrimento inerentes à sua inferioridade. 

10- Fazendo conhecer a magnetização espiritual, que não se conhecia, abre um novo caminho ao magnetismo, e lhe traz um novo e poderoso elemento de cura. O mérito de uma invenção não está na descoberta de um princípio, quase sempre conhecido anteriormente, mas na aplicação desse princípio. A reencarnação não é uma ideia nova, sem duvida, não mais que o perispírito, descrito por São Paulo sob o nome de corpo espiritual, nem mesmo a comunicação com os Espíritos.

O Espiritismo, que não se gaba de ter descoberto a Natureza, procura com cuidado todos os traços que pode encontrar da anterioridade de suas ideias, e, quando os encontra, se apressa em proclamá-lo, como prova ao apoio daquilo que adianta. Aqueles, pois, que invocam essa anterioridade, tendo em vista depreciar o que fez, vão contra o seu objetivo, e agem desastradamente, porque isto poderia fazer supor um preconceito.



Um jovem ouvinte faz a seguinte colocação: “Eu gostaria de saber por que a gente briga em família, mas quando alguém de fora fala mal da nossa família, a gente defende?”


Geralmente, é porque nos sentimos donos do espaço e das pessoas do círculo onde vivemos. No fundo, consideramos que as pessoas, que participam de nosso núcleo familiar, nos pertencem e, por isso, ainda que nos desentendamos com elas, não permitimos que os outros invadam o nosso reduto. Nós nos sentimos no direito de censurá-las, os outros não.


Além do mais, existem – além dos laços de sangue – os laços espirituais, os compromissos do passado que, de alguma forma, nos ligam aos nossos familiares, e não tanto aos que se acham distantes. Embora não percebamos e ainda que estejamos sempre em conflito, guardamos em nosso inconsciente uma ligação maior do que supomos com as pessoas de nosso círculo familiar, mesmo que não convivamos em harmonia.


Mas, ainda, podemos considerar que as brigas domésticas nem sempre revelam ódio. Muitas vezes, sem querer justificá-las, elas fazem parte de um processo de adaptação uns aos outros, para poderem melhor se compreender. Precisamos estar atentos a isso, para aproveitar melhor as experiências dentro de casa. Devemos analisar nossa conduta do dia-a-dia, aprender a perder e, principalmente, a pedir desculpas, quando achamos que ultrapassamos o limite, que ferimos suscetibilidade ou deixamos nossos familiares tristes.


Não resta dúvida de que o âmbito familiar é o terreno mais sagrado que existe no mundo. É por eles que entramos neste mundo e é nele que temos o compromisso de criar e fortalecer laços afetivos para o bem de todos – inclusive para o nosso próprio bem. Podemos errar – por vezes, ultrapassar o limite do respeito e da cordialidade – mas não devemos esquecer que, apesar das limitações de todos, precisamos aprender a ter para com os nossos entes queridos a maior consideração. Leia, n’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, o capítulo “Honrar Pai e Mãe”.


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