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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

AINDA SOBRE UM RETRATO DA REALIDADE IGNORADA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Considerando a afirmação do físico Marcelo Gleiser no seu livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record,2010) “segundo a Teoria das Supercordas, mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”, e a da resposta à questão 85 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS de que “o Mundo Espiritual é mais importante de que o material, pois ele preexiste e sobrevive a tudo”, torna-se compreensível parte das conturbações observadas na Humanidade atualmente. Se dessa Dimensão - como evidenciado em várias obras mediúnicas -, procedem muito dos extraordinários avanços tecnológicos, com os monitoramentos estatísticos não poderia ser diferente. Depois da densidade demográfica sobre a população invisível ao nosso Plano, a obra LIRIOS DA ESPERANÇA do Espírito Ermance Duphaux psicografado pelo médium Wanderley de Oliveira (2005), oferece maiores detalhes. Dos dados ali repassados em 2005, destacamos: 1- A Terra tem hoje um pouco mais de seis bilhões de almas, envergando o corpo carnal. Sua população geral, conforme os "censos" do Mais Alto, chega à faixa de trinta bilhões de criaturas atraídas pelo magnetismo e lutas do Planeta. 2- Do contingente geral, temos vinte por cento dos habitantes reencarnados, o que possibilita pensar em quatro almas de cá para cada uma na vida física. 3- Controles bem mais elaborados e sem margens de falhas, as equipes de celestes Sociólogos, que orientam os destinos dos continentes, destacam que quatro bilhões desses seis bilhões reencarnados são almas doentes que purgam dolorosos processos de reeducação. Os outros dois bilhões são corações na busca ostensiva de sua recuperação. 4- Algo muito similar sucede-se com os outros vinte e quatro bilhões da população terrena na Erraticidade. 5- Temos doze bilhões de desencarnados em patamares de luta e sofrimento, seis bilhões de almas medianas que já cooperam eficazmente na tarefa regenerativa de outros, e mais seis bilhões de condutores elevados, entre os quais se encontram os "avatares" que velam pelo Grande Plano do Cristo para o Orbe. 6- Somando-se à aglomeração de Seres em franca condição de dor e doença, temos um total de dezesseis bilhões, em ambos os planos de vida, distribuídos em quatro bilhões no corpo e mais doze bilhões nas regiões de pavor e desequilíbrio de Plano Espiritual. Uma média de três almas em crise para cada uma em tormenta na vida física, totalizando um pouco mais de cinquenta por cento da população geral do Orbe. 7- Desses dezesseis bilhões encontramos quatro bilhões de almas, apesar de enfermas, em franca busca do Bem. Outros quatro bilhões são criaturas perversas que deliberadamente agem no mal. 8- Os oito bilhões restantes se encontram em postura de indiferença ou indecisão, com fortes apelos para a apatia é o desânimo. Essa faixa de doze bilhões de enfermos traz em comum a falta de idealismo superior e o apego às questões materiais, dois traços que se distribuem de conformidade com a individualidade, seus pendores, seus valores e sua cultura. 9- Daqueles quatro bilhões que gerenciam o mal através da perversidade, nada menos que um bilhão deles em plena sociedade terrena, destilando o fel da cultura nociva e da atitude insana, enquanto outros três bilhões ainda guardam os postos mais elevados nas "ordenações infernais" junto às Esferas Extrafísicas”. Na conversa havida, outro elemento ressalta para nossas reflexões: -“Numa casa terrena com cinco membros na família no mínimo, mais vinte entidades ali transitam quase que diuturnamente, aproximações determinadas por critérios variados e multifacetados, criando as mais infinitas formas de interação e convivência”.


Se existem Espíritos maus no mundo espiritual, que perseguem e prejudicam as pessoas, isso não vem contra a justiça divina, que diz “a cada um segundo as suas obras”? Esses Espíritos não deveriam estar sofrendo, ao invés de prejudicar os outros? (Flávia Pereira)


No Espiritismo não existe a idéia de castigo divino. Na verdade, não há castigo ou recompensa. O que existe, de verdade, é a lei de causa e efeito. Desse modo, cada ato que praticamos, por mais insignificante nos pareça, produz um efeito, cedo ou tarde, agora ou depois. Desse modo, o que sofremos é sempre conseqüência de como estamos vivendo, da mesma forma que a recompensa nada mais é do que conseqüência de atos bons que praticamos.


Cada um de nós é construtor de seu próprio destino; daí seus méritos e suas culpas que, certamente, decorrem de suas virtudes e de seus defeitos. Sendo assim, jamais pensamos a vida em termos de prêmio e castigo, até porque os fatos, que ocorrem conosco, sempre têm uma significação, concorrendo para o nosso progresso espiritual. Um homem mau, ao morrer, pode continuar perpetrando atos maus; no entanto, cedo ou tarde, ele acabará sofrendo o impacto moral de seus próprios crimes, porque essa é a lei da vida. Tanto ele pode colher maus resultados nesta vida, como em outra, mas nada – absolutamente nada – foge aos imperativos da lei natural.


Sofrer, todos nós sofremos – agora ou depois, nesta ou em outra vida. Cedo ou tarde, teremos de prestar contas perante as leis da vida ou defrontar-nos com a acusação de nossa própria consciência. Se você quer dizer que isso é um castigo, faz sentido, mas o correto é dizer que o sofrimento decorre de erros cometidos no passado, desta ou de outra encarnação. O tribunal da vida não está fora; está dentro de nós. Podemos sofrer perseguição de inimigos, mas a perseguição mais cruel e violenta é aquela que parte de nossa própria consciência moral.


O fato de um Espírito mau passar a perseguir o encarnado não foge à lei, uma vez que tudo o que fazemos decorre das necessidades de nossa própria vida. Todavia, como diz Kardec, ninguém ficará perpetuamente destinado ao mal. O mal é uma condição passageira na escalada evolutiva. Com o tempo, o número daqueles que começam a ter essa compreensão vai aumentando, e o homem vai entendendo que, de fato, que a lei de Deus não falha.

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