A morte de 19 pessoas carbonizadas em acidente envolvendo um ônibus e uma caminhão durante ultrapassagem em local proibido em estrada brasileira na manhã de 31 de outubro de 2016,suscita indagações do tipo: porque Deus permite tragédias como essa? Questões assim encontram no Espiritismo explicações lógicas diferentes da tradicional “Deus assim quis”. Começando com O LIVRO DOS ESPÍRITOS que afirma que “não há de fatal, no verdadeiro sentido da palavra, senão o instante da morte. Quando esse momento chega, seja por um meio ou outro, não podeis dele vos livrar”. Revela o Espiritismo sermos Individualidades que na condição de Espíritos trabalhamos pela nossa evolução na direção da Paz e da Felicidade. O próprio Allan Kardec pondera que “a pluralidade das existências é uma das Leis mais importantes reveladas pelo Espiritismo, no sentido que lhe demonstra a realidade e a necessidade para o progresso. Por esta Lei, o homem explica todas as anomalias aparentes que a vida humana apresenta; as diferenças de posições sociais; as mortes prematuras que, sem a reencarnação, tornariam inúteis para a alma as vidas precocemente interrompidas; a desigualdade das aptidões intelectuais e morais, explicadas pela antiguidade do Espírito, que mais ou menos viveu, mais ou menos aprendeu e progrediu, e que traz, em renascendo, a aquisição de suas existências anteriores”. Quando da ocorrência do incêndio do Edifício Andraus, na capital paulista em 24 de fevereiro de 1972, resultando na morte de 16 pessoas e dezenas de feridos, o Espírito Emmanuel em mensagem psicografada por Chico Xavier, explicou que “quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção para a redenção múltipla. Acrescenta que “corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis em nos observando no além com os problemas da culpa, solicitamos retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação”. Segundo ele, “criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências, “motivo pelo qual, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração”. Ilustrando o tema, o Professor Herculano Pires lembra que “as Civilizações Antigas – como o demonstra a própria Biblia -, são cenários de apavorantes crimes coletivos, porque o homem amava mais a si mesmo do que aos semelhantes e a Deus. Nas Civilizações modernas, tocadas pela luz do Cristianismo, os processos de autopunição se intensificam”. Quando do Incêndio do Joelma em 1 de fevereiro de 1974, matando 191 pessoas e ferindo 300, comentando mensagem psicografada sobre o tema, o Professor Herculano observa que “o fogo era largamente usado. Encurralavam-se prisioneiros em prédios altos, que eram incendiados para que morressem nas chamas. Na queda de Jerusalém, em 1099, os judeus da cidade foram reunidos na Sinagoga e queimados vivos, crimes hediondos que provocaram resgates a longo prazo”. O expressivo documentário resultante das psicografias publicamente produzidas pelo médium Chico Xavier inclui alguns depoimentos de vítimas de incêndios.
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
O ONIBUS DE UMUARAMA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR
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