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domingo, 20 de dezembro de 2020

INVASÃO MICROBIANA, ESPÍRITOS DE OUTROS PLANETAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR


 


Já vi pessoas que disseram que se curaram com benzimentos, outros que se curaram com passes. Gostaria de saber se passes e benzimentos são a mesma coisa e se um tem alguma vantagem sobre o outro. ( F.G. L.)

Na essência são uma mesma coisa, porque ambos são movidos de bons sentimentos e assim podem contribuir para o bem estar do paciente. O passe é uma prática espírita e, portanto, sua aplicação se baseia em conhecimentos que o Espiritismo oferece sobre a ação e a eficácia dos chamados “fluidos” ou energias mais ou menos condensadas. O benzimento, por outro lado, é uma prática popular, baseado numa crença milenar, que existe em todos os povos e remonta às épocas mais antigas da humanidade.

 Desde os tempos mais recuados da história, percebeu-se que, através do rito do benzimento e práticas paralelas que o acompanham, muitas vezes, pessoas eram beneficiadas, principalmente em matéria de saúde. Sabia-se, portanto, que juntando a vontade de quem o aplicava, a fé de quem o recebia e mais alguns rituais para agradar ou homenagear deuses ou espíritos, o benzimento podia levar a resultados positivos e, algumas vezes, surpreendentes.

 Essas informações vieram passando de boca em boca, de geração em geração, de povo para povo, as práticas se multiplicaram, adquiriram as mais diferentes formas nas diversas culturas do mundo e, assim, o benzimento subsistiu até hoje. Apenas não se conhecia como o fenômeno da melhora ou da cura acontecia, ou quê poder mágico era acionado pelas práticas místicas, anteriores à medicina. Isso acabou sendo atribuído a intervenção de deuses e à ação de forças sobrenaturais.

  Ao mesmo tempo, algumas culturas orientais bem mais antigas, como a dos chineses ( por exemplo), acabaram penetrando mais fundo no conhecimento de mecanismos naturais que podiam ser acionados mediante certas técnicas, de onde surgiram, por exemplo, a acupuntura, o doin e outras variantes da terapia oriental.

 Com as experiências pioneiras do médico alemão Franz Anton Mesmer, desde o século XVIII,  é que se passou a perceber que há forças naturais desconhecidas influenciando em nossa vida e, portanto, em nosso estado de saúde; que não se trata de forças místicas, milagrosas ou mágicas como se acreditava,  mas apenas de forças naturais. Descobriu-se a possibilidade de terapia, utilizando-se dessas forças, o que deu origem à teoria de Mesmer sobre o que ele chamou de Magnetismo Animal.

 A Doutrina Espírita, no século seguinte, veio complementar a descoberta de Mesmer, percebendo que, além dos fatores físicos de origem animal ( ou seja, do corpo humano e da natureza), pode haver intervenção da ação da espiritualidade com outros recursos, quando Espíritos bem intencionados se associam à ação terapêutica do passista para ajudar o paciente. A partir de então, fizeram-se várias descobertas, como as seguintes:

 Primeiro - que a eficácia do passe depende tanto de quem aplica como de quem recebe o passe. Neste aspecto é que entra a intervenção da fé: o aplicador entra com a disposição de ajudar e o receptor com sua vontade de receber. Segundo – que , entre os agentes de mudança estão os recursos fluídicos do aplicador, o consentimento do receptor, os agentes da natureza que podem ser aproveitados e os recursos oferecidos pelos Espíritos.

  Logo, no Espiritismo, o passe não é uma fórmula mágica ou miraculosa, mas um fenômeno natural que agrupa um conjunto de fatores. Esses fatores reunidos podem provocar um efeito benéfico, tanto para as condições emocionais como físicas do paciente. É importante que ele seja considerado como parte de uma terapia, que envolve, entre outras coisas, o esclarecimento do paciente, a vivência dos princípios do evangelho, o autoconhecimento, a disposição para amar e a certeza nos resultados.

 Enquanto isso, o benzimento não requer nenhum entendimento por parte de quem o recebe e fica valendo apenas a sua fé, a disposição de dar e receber para que surta algum efeito. A diferença é essa, mas para o Espiritismo, que não tem como meta apenas a cura do corpo, o esclarecimento do paciente é fundamental, não só como elemento de cura, mas como elemento de prevenção de doenças.

 Logo, no Espiritismo, o passe tem um papel, acima de tudo, educativo. Não é um remédio para todos os males e tampouco uma prática mágica que resolve qualquer problema. O paciente precisa de convencer de que superar um problema é superar-se a si mesmo e, portanto, torna-se necessário o cuidado com  o espírito, a fim de completar a plenitude de sua relação com a vida, com seu semelhante e consigo mesmo.

  Como temos observado, no dia a das atividades do centro, o passe sempre traz benefícios, tanto de ordem emociona, psicológica, como de ordem física. Mas seu principal papel é nos ensinar que o caminho da cura é o caminho do bem, e que todos nós trazemos conosco, por ação da Providência Divina, recursos curativos que podem ser acionados pela vontade e pela fé. Na biblioteca espírita existem vários livros que explicam melhor como funciona o passe.






















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