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sexta-feira, 8 de maio de 2020

VAMPIRISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Você come exageradamente, tem um rápido cochilo despertando com a sensação de esgotamento e fome. Vai dormir ao final de um dia normal, atravessa uma noite aparentemente sem sonhos e, ao acordar, inicia o novo dia sentindo-se como se estivesse de ressaca. Adentra recintos repletos de pessoas e, afastando-se, sente-se exaurido, sem forças. O cinema partindo de literatura comercialmente consagrada, faturou muito nos últimos anos com uma fórmula bem sucedida: juventude, romance e vampirismo. transpôs em várias versões o celebre sucesso literário DRACULA, do autor irlandes Bram Stoker. O assunto, contudo, vem de muito mais longe, pois, o filosofo e teólogo católico Aurélius Agostinho, conhecido hoje como Santo Agostinho, já emitira seu parecer a respeito das entidades capazes de nos “sugar” energias através de entidades chamadas por ele Íncubus(masculinas) e Súcubus (femininas), associadas à sexualidade reprimida. Abrindo caminho para o conhecimento da realidade da continuidade da vida além da morte do corpo físico, o Espiritismo revela as interações entre os habitantes dos dois Mundos ou das duas Dimensões. Das fontes reconhecidamente confiáveis, o material produzido pelo médico desencarnado   oculto no pseudônimo André Luiz, servindo-se do médium Chico Xavier, através do qual transmitiu a série de obras conhecida como NOSSO LAR (feb), perfazendo treze livros, nos quais descreve suas surpresas ante a realidade ignorada pela maioria das criaturas humanas. Reconhece em interessante diálogo com o Instrutor Alexandre em MISSIONÁRIOS DA LUZ(feb), que “a ideia de que muita gente na Terra vive à mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante”, indagando sobre a proteção das Esferas mais altas e ouvindo que “por não podermos “atirar a primeira pedra” em relação aos que nos são inferiores e que competiria proteger, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos?”. Aprende ainda que na dinâmica do processo de “roubo” de nossa energia vital, “bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância, ainda encarnados, qual erva daninha aos galhos das árvores, e sugar-lhes a substância vital”; que “vampiro - espiritual – é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”. Em outro momento de sua narrativa, descobre que os que desencarnaram “em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, nele encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantem ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico”. Observa, espantado, “a satisfação das entidades congregadas ali, absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes numa residência visitada à hora das refeições, colhendo a informação do Benfeitor que acompanhava que os que desencarnam viciados nas sensações fisiológicas, encontram nos elementos desintegrados – pelo cozimento -, o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal” Numa operação socorrista em favor de um recém-desencarnado, acompanha uma equipe a um abatedouro bovino, percebendo um quadro estarrecedor: “grande número de desencarnados, atirando-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora (...), sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais”. N’ OBREIROS DA VIDA ETERNA (feb), André acompanha equipe que assiste o desencarne de doente terminal acomodado em ala hospitalar, impressionando-se com o que vê: “-A enfermaria estava repleta de cenas deploráveis. Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”. Consultando o líder do grupo de trabalho, ouve “ser inútil qualquer esforço extraordinário, pois os próprios enfermos, em face da ausência de educação mental, se incumbiriam de chamar novamente os verdugos, atraindo-os para as suas mazelas orgânicas, só competindo irradiar boa-vontade e praticar o Bem, tanto quanto possível, sem, contudo, violar as posições de cada um”. Inúmeras outras situações sobre o processo de dependência energética dos desencarnados em relação aos encarnados são alinhadas por André Luiz no conjunto de obras que materializou em nosso Plano




Roberto Silva faz a seguinte colocação:  na Bíblia e nas diversas orações da Igreja, a gente encontra a expressão “vida eterna”. Aprendi que vida eterna é a vida que vem depois da morte, tanto no céu como no inferno, porque a eternidade vem depois desta vida. É isso mesmo? Parece que os espíritas não costumam usar essa expressão. Por que?
 As palavras e as expressões, que aparecem na Bíblia, são traduções dos termos ou expressões que se usavam antigamente no seio de um povo, mas elas estão sujeitas a interpretações e, muitas vezes, com o tempo acabam perdendo o sentido original. Por isso, quando lemos esses textos precisamos primeiramente compreender o sentido mais amplo da mensagem de Jesus, ou seja, qual a finalidade de seus ensinos. A partir da daí, podemos interpretar com mais justeza o sentido de palavras e expressões que lhe foram atribuídas.
Ao que tudo indica, conforme o momento que Jesus teria utilizado esta expressão, podemos dar-lhe dois principais sentidos. O primeiro sentido é que “vida eterna” significa a vida do Espírito, que é diferente da vida do corpo. A vida do corpo é curta, passageira e limitada;  a vida do Espírito é longa, definitiva e ilimitada. Logo “vida eterna” é a vida do Espírito.
 É evidente que o Espírito não surge depois da morte do corpo. Não, ele já existe antes juntamente com o corpo; o que ocorre com a morte é a sua separação do corpo para entrar numa dimensão em que só o Espirito existe. Podemos dizer, portanto, que depois da vida terrena o Espírito entra para a vida eterna, mas só como Espírito.
 A palavra “eterno”, no entanto, no seu sentido estrito, quer dizer “o que não tem começo nem fim”, enquanto que “eternidade”            quer dizer “além do tempo, fora do tempo”. Neste sentido amplo, portanto, só Deus é eterno e, portanto, só Ele pode viver na eternidade. Nós, que somos suas criaturas, limitadas e imperfeitas, tivemos um início e, portanto, realmente não somos eternos, somos apenas imortais no sentido estrito da palavra.
Um segundo sentido que se dá a esta expressão “vida eterna” é de vida feliz, felicidade ou de bem aventurança. Foi nesse sentido que um homem procurou Jesus para lhe perguntar o que deveria fazer para alcançar a vida eterna. Jesus lhe disse que deveria cumprir os mandamentos e, após questionar o homem que mandamentos cumpria, disse-lhe que vendesse todos os bens que possuía, desse dinheiros aos pobres e, depois, o seguisse.
 Com certeza, Jesus se referia ao desapego total dos bens terrenos e ao apego total ao sentimento de amor pelo próximo.  Em seguida disse que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. Isso quer dizer que o apego aos bens passageiros desse mundo acaba por nos prender demasiadamente a eles. Isso seria obstáculo natural à vida do Espírito que, se ficar apegado à matéria, não conseguirá ser feliz no mundo espiritual.

 Para concluir, podemos afirmar que a expressão “vida eterna” pode ser entendida em dois sentidos: primeiro como  “vida do Espírito”, vida no mundo espiritual. Em segundo lugar como “felicidade”, “vida com Deus”, “vida feliz”. Como consideramos que o destino do Espírito é para a felicidade – porque foi para isso que todos fomos criados – essa condição de felicidade plena não se dá aqui na Terra e, muito menos, em apenas uma encarnação, mas vai sendo conquistada ao longo do tempo, mediante a jornada espiritual de cada um de nós.




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