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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

DUVIDA COMUM;EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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Porque o Espiritismo, apesar de ter nascido na França, após a morte de Allan Kardec perdeu paulatinamente a força inicial até seu quase desaparecimento ganhando intensidade apenas no Brasil? A dúvida que é de muitos encontrou resposta entre os meses de junho e agosto de 1965, quando os médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira, atendendo convite de amigos radicados nos Estados Unidos da América do Norte e alguns países europeus, cumpriram roteiro de visitas por várias cidades dos dois continentes, visando não apenas conhecer o movimento espiritualista lá existente, mas, também apresentar alguns dos seus trabalhos traduzidos para o idioma inglês. O mais interessante é que um grupo dos Espíritos desencarnados que desenvolviam trabalhos junto a eles os acompanhou, a fim de estreitar relações com líderes espirituais lá atuantes no amplo movimento espiritualista que, nos bastidores da evolução trabalham direta e indiretamente pelo despertar dos que lá vivem. Os Benfeitores Espirituais Emmanuel, André Luiz, Hilário Silva, Kelvin Van Dine e Irmão X estavam com a dupla, registrando com conteúdos psicografados sua passagem por localidades como Nova Iorque (NI), Silver Spring (Maryland), Washington (D.C.) neste lado da Atlântico, e, Londres (Inglaterra) e Paris (França), material posteriormente reunido no livro – ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS (feb,1965) -, com que se reverenciou o centenário da primeira entidade espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, nascido em 17 de setembro de 1865, em Salvador (BA). Alguns Espíritos ligados ao movimento espiritualista local aproveitaram a presença dos médiuns brasileiros para transmitir interessantes mensagens como Ernest O´Brien e Anderson que as escreveram no idioma inglês inseridas no livro conforme o original, traduzidas para o português pelo erudito Hermínio Correia de Miranda. Outro detalhe curioso é que dos dois textos do prefácio, um é uma prece do Espírito André Luiz antes do embarque. Algumas entrevistas interessantes foram desenvolvidas pelo Irmão X e por André Luiz com personalidades locais. Uma delas já tema de postagem no início deste BLOG com a célebre atriz Marilyn Monroe que abordada pelo Irmão X, forneceu detalhes de sua intrigante desencarnação anos antes. Quando da passagem do grupo por Paris, no dia 20 de agosto de 1965, André Luiz teve a oportunidade de conversar com um dos destacados continuadores de Allan Kardec, o engenheiro e escritor Gabriel Delanne. O autor de A REENCARNAÇÃO, A EVOLUÇÃO ANÍMICA, A ALMA É IMORTAL (feb), filho de médiuns que serviram à Kardec na Sociedade Espírita de Paris, inteligência precoce para sua idade, respondeu a 20 questões formuladas pelo autor da série NOSSO LAR. Informando que, “apesar de residir agora além da Terra, prossegue dentro das possibilidades sua ação espírita de outro tempo”, considera que o “Espiritismo não alcançou o nível ideal”. Em se tratando do berço de Kardec, diz que “não podemos esquecer que a França nos últimos vinte lustros sofreu a carga de três grandes guerras que lhe impuseram sofrimentos e provas terríveis, o que, contudo, não atrasou a marcha do Espiritismo, visto que legiões de companheiros da obra de Allan Kardec reencarnaram, não só na França, mas igualmente em outros países, notadamente no Brasil, para a sustentação do edifício kardequiano”. Não vê como “lenta a expansão dos princípios espíritas no mundo, visto que, as atividades espíritas contam pouco mais de um século e um século é período demasiado curto em assuntos do Espírito”. Sobre se a Europa eventualmente retomará a direção do movimento espírita, avalia que “antes de tudo, devemos considerar que a Europa assemelha-se, atualmente, a vasto campo de guerra ideológica, que está muito longe de terminar”. Sobre se fenômenos de efeitos físicos não deveriam ser mais usados no processo de despertamento dos homens, diz que “essa modalidade serve à convicção, mas, não adianta ao serviço indispensável da renovação espiritual, estando certos os Espíritos Superiores na poda dos surtos e motivações que surgem”. Questionado sobre qual a direção mais indicada para pesquisa científica, respondeu que “devemos estimular os estudos em torno da matéria e da reencarnação, analisar o reino maravilhoso da mente e situar no exercício da mediunidade as obras de fraternidade, orientação, consolo e alívio às múltiplas enfermidades das criaturas terrestres, melhorando a individualidade por dentro”. Solicitado a apontar onde os percalços maiores para a expansão da Doutrina Espírita, afirmou que, em sua opinião, “procedem da atuação daqueles que reencarnam, prometendo servi-la, seja através da mediunidade direta ou indireta, no campo da inspiração e da inteligência, e se transviam nas seduções da esfera física, convertendo-se em médiuns autênticos das regiões inferiores, de vez que não negam as verdades do Espiritismo, mas estão prontos a ridicularizá-las, através de escritos sarcásticos ou da arte histriônica, junto dos quais encontramos as demonstrações improdutivas, as histórias fantásticas, o anedotário deprimente e os filmes de terror, sendo impossível negar que os milhões de Espíritos inferiores que cercam a Humanidade possuem seus médiuns”. “Educação” é o único modo de vencer no labirinto gigantesco em que opera a influência das sombras, “explicando, tanto nos sistemas religiosos do Ocidente quanto do Oriente que a pessoa, em qualquer lugar e tempo somente possui o que ela fez de si própria”.




Como é que posso ter certeza de que uma sonda espacial realmente pousou num cometa? A história se repete: crer ou não crer, eis a questão. (Wagner Ariano Oliveira)

Esta é a típica questão de ordem filosófica, Wagner. Para avaliar, se é verdade ou não, devemos usar nossos conhecimentos e nosso raciocínio. Há pessoas que ainda não acreditam que o homem foi à Lua. Tempos atrás noticiamos, aqui, que um terço da população russa ainda acredita que a Terra é o centro do universo, questão que parece ter sido resolvida há séculos. Na verdade, essa questão de crer ou não crer, para casos como esse, depende do foro íntimo de cada um: as pessoas não são obrigadas a aceitar aquilo que elas não compreendem.

A grosso modo, podemos afirmar que existem duas espécies de realidade: 1ª) aquela que podemos constatar pelos nossos próprios sentidos, e 2ª) aquela que nossos sentidos não conseguem perceber. Se formos acreditar somente na primeira – ou seja, naquela que podemos perceber – acreditaremos em bem pouca coisa. No entanto, sabemos que. na história da humanidade, muitas verdades foram ditas bem antes de serem comprovadas.

É que a inteligência humana – ou dizendo melhor, a razão – caminha bem à frente de nossas limitadas percepções. Nem sempre você precisa ver uma coisa para acreditar que ela existe, até porque a realidade mais ampla do mundo nunca é percebida pelos nossos sentidos. Até os meados do século 19 não se conhecia o mundo dos micróbios, embora o homem fosse muito afetado por eles. Quando Louis Pasteur afirmou que micróbios existem no ar e que todos nós os respiramos a todo momento, quase foi linchado pela classe médica de Paris.

Em se tratando de ciência, foi assim que as coisas começaram, o mesmo acontecendo com o Espiritismo, que não tem Espíritos para serem mostrados ou exibidos em público para quem quiser ver. Desse modo, as afirmações da ciência, tanto quanto as do Espiritismo, dependem da fé racional ou fé raciocinada– quer dizer, da fé assentada sobre a razão. Se formos acreditar somente no que vemos, não devemos acreditar na existência do átomo, por exemplo, já que ninguém o viu.

O que nos leva a aceitar uma afirmação como verdade, portanto, não é apenas e tão somente a prova material do fato que se está afirmando. Nenhum de nós esteve na Lua para verificar se realmente o homem chegou lá, e muito menos no cometa que está sendo objeto de atenção da ciência hoje, para constatar se a sonda referida pousou sobre sua superfície. Não precisamos ir à China ou ao Polo Norte para saber que essas regiões existem; não é mesmo, Wagner?

O dia seguinte ao pouso começou quente, com a divulgação das primeiras imagens feitas pelo módulo Philae, diretamente da superfície do cometa Churyumov-Gerasimenko. Ambos estão a 510 milhões de quilômetros da Terra, na região do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter

resenta duas fotos produzidas pelo instrumento ÇIVA (pronuncia-se “shiva”), responsável por registrar os arredores da sonda. Às 14h, a ESA (Agência Espacial Europeia) promete a imagem panorâmica completa, além de outras informações sobre o pouso épico realizado ontem. Ao que parece, o módulo quicou duas vezes na superfície do cometa antes de se estabilizar no solo, após a terceira descida. Segundo dados do instrumento ROMAP, que avalia o campo magnético, o primeiro toque no solo deve ter sido feito às 13h33, seguido por um segundo às 15h26 e o derradeiro ocorresse às 15h33. Ou seja, um salto de quase duas horas (!) e outro de seis minutos. A débil gravidade do astro fez com que todo esse sobe-e-desce ocorresse de forma gentil, sem causar danos ao veículo. Ainda assim, a sonda deve ter se deslocado consideravelmente com relação ao seu local original de pouso.

Em meio ao frenesi do pouso de ontem (aqui o resumo da ópera, aqui o registro “minuto a minuto”), o Mensageiro Sideral conversou com Holger Sierks, cientista-chefe da câmera OSIRIS, instalada a bordo da espaçonave Rosetta. Um de seus objetivos após o pouso era tentar flagrar o Philae intacto e bem na superfície. Ontem à noite, essa tentativa fracassou. “Ainda temos de encontrá-lo na superfície”, ele me contou. Perguntei se existia a possibilidade de manobrar a Rosetta para obter imagens mais detalhadas do Philae, numa tentativa de decifrar o que ocorreu durante o pouso. A resposta é que sim, mas Sierks demonstrou apreensão pelo veículo de solo. “Não podemos fazer muito, ele terá de se ajudar. Espero que a bateria dure por um tempo, e obtenhamos sol suficiente nas células solares.”

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