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sábado, 27 de janeiro de 2024

O QUE OS HISTORIADORES NÃO CONTAM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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A Historia oficial dos líderes, povos, países, governantes, ao longo de grande parte da evolução da Humanidade, foi sempre escrita sob encomenda, registrando dados e passagens que nem sempre expressam os fatos integralmente. Num país, por exemplo, apenas as ocorrências desenroladas no centro do poder, envolvendo personagens mais diretamente a ele ligados, são preservados. O que acontece no interior, raramente é contado. O Antigo Testamento, em vários de seus escritos, mostra a dependência de Reis, Faraós e Soberanos de oráculos e pitonisas que lhes decifravam sonhos, pressentimentos ou até mesmo a influência dos Astros, diante de decisões a serem tomadas. O tempo foi, aparentemente, afastando uns e outros, minimizando essa influência. Allan Kardec na edição de março de 1864 da REVISTA ESPIRITA, incluiu interessante matéria intitulada UMA RAINHA MÉDIUM, construída a partir de notícias veiculadas em vários jornais da época como Opinion Nationale e Siècle, veiculados em 22 de fevereiro do mesmo ano. Tais escritos fazem referência à fatos envolvendo a Rainha Vitória, que durante sessenta e quatro anos esteve à frente do trono da Inglaterra. Ela, cujo nome completo era Alexandrina Vitória Regina, era erudita, amante das letras, apreciava as artes, tocava piano e praticava a pintura. Marcou a historia daquele país de tal forma que seu reinado é denominado Era Vitoriana, por uma série de ações na área sócia,l como a abolição da escravatura no Império Britânico; redução da jornada de trabalho para dez horas; instalação do direito ao voto para todos os trabalhadores; expansão das Colônias; grande ascensão da burguesia industrial, entre outros feitos. Assumindo o trono aos 18 anos, teve nove filhos com o primo e Príncipe Alberto, com quem, por um amor profundo casou aos 21. Enviuvou aos 42 anos, conservando luto até sua morte, quatro décadas depois. Comentando a citada notícia, diz Kardec: “Uma carta de pessoa bem informada revela que, recentemente, num conselho privado, onde fora discutida a questão dinamarquesa, a Rainha Vitória declarou que nada faria sem consultar o príncipe Alberto( morrera). E com efeito, tendo-se retirado por um pouco para seu gabinete, voltou dizendo que o “príncipe se pronunciava contra guerra. Esse fato e outros semelhantes transpiraram e originaram a ideia de que seria oportuno estabelecer uma regência”. Seguindo o Codificador acrescenta: “-Tínhamos razão ao escrever que o Espiritismo tem adeptos até nos degraus dos tronos. Poderíamos ter dito: até nos tronos. Vê-se, porém, que os próprios soberanos não escapam à qualificação dada aos que acreditam nas comunicações de Além-túmulo(...). O Journal de Poitiers, que relata o mesmo caso, o acompanha desta reflexão: Cair assim no domínio dos Espíritos não é abandonar o das únicas realidades que tem de conduzir o mundo?”. Até certo ponto concordamos com a opinião do jornal, mas de outro ponto de vista. Para ele os Espíritos não são realidades, porque, segundo certas pessoas, só há realidade no que se vê e se toca. Ora, assim, Deus não seria uma realidade e, contudo, quem ousaria dizer que ele não conduz o mundo? Que não há acontecimentos providenciais para levar a um determinado resultado? Então, os Espíritos são instrumentos de sua vontade; inspiram os homens, solicitam-nos, mau grado seu, a fazer isto ou aquilo, a agir neste sentido e não naquele, e isto tanto nas grandes resoluções quanto nas circunstâncias da vida privada. Assim, a esse respeito, não somos da opinião do jornal. Se os Espíritos inspiram de maneira oculta, é para deixar ao homem o livre-arbítrio e a responsabilidade de seus atos. Se receber inspiração de um mau Espírito, pode estar certo de receber, ao mesmo tempo, a de um bom, pois Deus jamais deixa o homem sem defesa contra as más sugestões. Cabe-lhe pesar e decidir conforme a sua consciência. Nas comunicações ostensivas, por via mediúnica, não deve mais o homem abnegar o seu livre-arbítrio: seria erro regular cegamente todos os passos e movimentos pelo conselho dos Espíritos, por que há os que ainda podem ter ideias e preconceitos da vida. Só os Espíritos Superiores disso estão isentos(...). Em princípio os Espíritos não nos vem conduzir; o objetivo de suas instruções é tornar-nos melhores, dar fé aos que não a tem e não o de nos poupar o trabalho de pensar por nós mesmos”.





(Leninha) Por que tanta polêmica em torno das células-tronco? Existem ou não espíritos nesses embriões?


A questão não é simples, Leninha e não há única posição a respeito. Gostaríamos de ter respostas seguras e definitivas para todas as perguntas. Entretanto, muitas coisas ainda ignoramos, mas estamos em busca de explicações. Para os ouvintes se situarem na questão, gostaríamos de dizer que, no Brasil, a despeito de várias campanhas contra, já temos uma lei que autoriza os cientistas a fazerem pesquisas com células-tronco embrionárias. Mas o que são células-tronco e por que existe tanta polêmica em torno delas?


Programas atrás já falamos disso, mas não custa repetir, porque o tema está em voga. Células-tronco embrionárias são as células que formam o embrião humano. Embrião é a fase inicial do ser humano no útero materno. Após a fecundação do óvulo da mãe pelo espermatozóide do pai, temos a concepção, ou seja, a geração de uma célula-ovo que, inicialmente, é apenas uma célula, mas que, em seguida, começa a se dividir e a se multiplicar rapidamente, formando o embrião. Após a fase de embrião vem o feto e, num período aproximado de 9 meses de gestação, o corpo desse novo ser vai passar por várias fases de evolução dentro do útero materno, até seu nascimento.


Acontece que, desde a década de 1970, já temos a chamada reprodução assistida, em que é possível provocar, fora do corpo da mulher, a fecundação artificial, obtendo-se embriões. Tais embriões são introduzidos no útero de mulheres que têm dificuldades ou estão impedidas de engravidar, a fim de que tenham filhos. Uma grande quantidade desses embriões congelados em laboratório, não são utilizados e, mais tarde, serão descartados. A lei, recentemente aprovada, permite que eles possam ser usados para pesquisas no tratamento de doenças degenerativas, principalmente as que afetam o sistema nervoso, como o Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer e as lesões que causam paralisias irreversíveis.


As células-tronco embrionárias, ao que tudo indica, têm uma propriedade extraordinária. Elas podem produzir qualquer tipo de célula, ou seja, célula de qualquer tecido do corpo, até mesmo células nervosas. Desse modo, a partir da implantação dessas células, teoricamente, seria possível obter a regeneração de tecidos lesados e, conseqüente, a cura de pacientes acometidos dessas doenças, até hoje consideradas incuráveis. Contudo, há uma parcela da população, notadamente religiosos, que são contra a utilização dessas células, pois consideram que a vida humana começa já na fecundação e, desse modo, ao se usarem embriões para pesquisa, estariam sacrificando vidas humanas. Eis o problema.


Contrários à lei está a Igreja Católica, outras religiões e até mesmo segmentos do movimento espírita. Segundo O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a reencarnação começa na concepção, mas só se completa com o nascimento. Se isso for levado ao pé da letra, a morte de um embrião significaria a interrupção de um processo reencarnatório iniciado. Entretanto, n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a questão 356 diz que pode haver concepção sem reencarnação e, nesses casos, o ser não sobrevive.


Assim, temos conosco que é possível que, no caso dos embriões congelados ( que, mais cedo ou mais tarde, serão descartados) pode não haver Espíritos, mesmo porque , nos projetos da Espiritualidade, que sempre precedem os projetos humanos, devem existir planos referentes a pesquisas nesse campo, onde podem ser utilizados embriões. Entretanto, isso é apenas uma hipótese. Baseado nisso é que alguns segmentos do movimento espírita, mais cuidadosos, manifestaram-se contra a lei, notadamente a Associação Médico-Espírita do Brasil. Ela defende a tese de que, para possíveis tratamentos de pacientes, é possível utilizar células-tronco de adultos, extraídas da medula e da pele, não havendo necessidade de se recorrer às embrionárias, que representa um obstáculo à reencarnação. Esta também é uma possibilidade, já que existem pesquisas nesse campo, que já deram sinal de sucesso no tratamento de alguns pacientes.


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