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sábado, 13 de janeiro de 2024

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Convivendo com fatos relacionados ao Mundo Espiritual, natural que se queira mais informações sobre essa realidade invisível ao sentido da visão de que somos dotados. Paulatinamente, desde o surgimento do Espiritismo várias entidades desencarnadas, através de inúmeros médiuns, tem transferido para nossa Dimensão informes tão precisos quanto possível, até pelas restrições de nosso vocabulário para definir e explicar coisas para que ainda não temos palavras. Um deles operoso trabalhador na seara espírita de Belo Horizonte (MG), desencarnado em 1953. Pouco depois, manifestou-se por intermédio de Chico Xavier durante reunião havida no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na noite de 7 de outubro de 1954. Seu nome Efigênio Victor que, enquanto encarnado, funcionou como médium em duas Casas Espíritas da capital mineira. Comentando que alimentou por anos tal curiosidade, recém chegado ao outro Plano, sua primeira comunicação mediúnica não poderia falar de outra coisa que não fosse suas impressões sobre a Vida no chamado Além. Tentando explicar o que fosse possível, diz o Espírito: -“Operamos aqui em bases de matéria noutra modalidade vibratória. Possuímos nossa sede de trabalho em Cidade Espiritual, que se localiza nas regiões superiores da Terra ou, mais propriamente, nas regiões inferiores do Céu. Gradativamente, a Humanidade compreenderá, com dados científicos e positivos, que há no Planeta outras faixas de vida. Na elucidativa mensagem repassada psicofonicamente através de Chico Xavier, Efigênio, a certo trecho diz: -“Acima da crosta terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por ‘cinta densa’, com a profundidade aproximada de 50 quilômetros e, além dela, possuímos a ‘cinta leve’, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000 quilômetros acima da Esfera em que os encarnados respiram. Nesse grande mundo aéreo, encontramos múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental no rumo da Humanidade.”. Quase vinte anos antes, o Espírito daquela que foi mãe de Chico Xavier, Maria João de Deus no livro CARTAS DE UMA MORTA (lake), revelou: -““A Terra é o centro, isto é, a sede de grande número de Esferas Espirituais que a rodeiam de maneira concêntrica. Não posso precisar o número dessas esferas, porque elas se alongam até um limite que a minha compreensão, por enquanto, não pode alcançar. Acrescentou também: -“Quanto mais evoluído o Ser, mais elevada será sua habitação, até alcançar o ponto em que essas Esferas se interpenetram com as de outros mundos mais perfeitos”. (...).Temos casas, pássaros, animais, reuniões, institutos como os das famílias terrenas, onde se agrupam os Espíritos através das mais santas afinidades”. Mais à frente, o Espírito André Luiz reproduz no livro OS MENSAGEIROS (1944; feb), uma informação do Instrutor Aniceto de que “há, porém, outros Mundos Sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas Esferas que se interpenetram.  Cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos, distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas esferas que lhe estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem, sozinhos, passar para as Esferas Superiores”. Se cortarmos uma cebola ao meio, teremos uma ideia de como se superpõem e interpenetram essas Esferas, Planos e Sub-Planos”.





Esta foi mais uma questão proposta durante a realização do último Pinga-Fogo, na cidade de Gália no início deste ano. “Como os espíritos desencarnados de culturas diferentes, por exemplo os orientais, se ajustam no Plano Espiritual, segundo o evangelho de Jesus Cristo?”

Relatos trazidos por André Luiz, pela mediunidade de Chico Xavier, mostram que a convivência ou as relações entre os Espíritos no plano espiritual são semelhantes às relações dos homens na Terra. Assim como aqui entre diferentes povos e países, há culturas diferentes, que se revelam através de seus usos, costumes e tradições, elas também se manifestam no mundo dos Espíritos. Kardec deixou bem claro, desde a época da codificação, que os Espíritos desencarnados nada mais são do que os homens e mulheres que viveram na Terra. A morte não muda substancialmente as pessoas, nem no seu caráter e nem tampouco seus valores culturais.

André Luiz deixa claro que os desencarnados, como aqui, costumam se reunir em comunidades que trazem algo em comum, como o idioma, a religião, a arte, as indumentárias e os diversos implementos que fazem parte da cultura de cada povo. Desse modo devem existir comunidades orientais, ocidentais, aborígenes, etc. No entanto, assim como na Terra as culturas, apesar das tradições, continuam evoluindo, principalmente em razão do contato entre os diferentes povos, o mesmo está acontecendo no plano espiritual: os Espíritos de diferentes culturas podem se encontrar e até conviver.

No Brasil, há um século atrás, havia uma separação acentuada entre diferentes comunidades, dependendo de sua origem: afrodescendentes, indígenas, europeus, asiáticos. Temos ainda, em nosso pais, alguns núcleos com traços culturais bastante acentuados, verdadeiros bolsões culturais, como acontece no sul com povos que vieram de várias procedências da Europa. Os contatos que eles acabam tendo com a sociedade, no entanto, vão fazendo com que essas diferenças vão diminuindo e intensificando o processo de miscigenação – ou seja, de cruzamento de tipos humanos e valores culturais.

Com o tempo, a mestiçagem vai ocorrer, cada vez mais intensidade e, todo o mundo, e a tendência da cultura – embora guardando certos traços típicos de cada povo – é se universalizar, fenômeno que estamos constatando hoje em dia. O mesmo se dá no plano espiritual, pois as idéias e os sentimentos vão se universalizando, tendendo à uma espécie de unificação, por mais que certos grupos ainda procurem resistir. Mensageiros da paz e do amor - como Jesus, Buda, Gandhi, Maomé, Lao Tsé – continuam liderando o movimento que deve impulsionar a evolução da humanidade, tanto encarnada quanto desencarnada.

Logo, não é difícil concluir, caro ouvinte, que os princípios morais, que norteiam o evangelho de Jesus, são da mesma ordem daqueles que, nos diferentes povos e ao longo de toda a história, vieram instruindo os homens de todos os lugares e origens, malgrado as diferenças culturais. Entre esses grandes líderes que acabamos de citar, por exemplo, o amor é a base e o objetivo de todo ensinamento, pois todos eles, desde épocas remotas, estão trabalhando pela paz no mundo e pela confraternização universal.






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