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terça-feira, 7 de novembro de 2023

UMA EXPERIÊNCIA, VÁRIAS CONFIRMAÇÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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No extraordinário laboratório em que transformou a Sociedade Espírita de Paris, que como se sabe, dispunha de vários médiuns – segundo Allan Kardec cumprindo a mesma função do microscópio na pesquisa das formas de vida infinitamente diminutas -, na reunião de 10 de fevereiro de 1860, provocou-se com a concordância do dirigente espiritual das atividades ali desenvolvidas, a comunicação da senhorita Indermuhule, uma surda-muda de nascença, 32 anos de idade, ainda encarnada, residente em Berna, na Suiça, outro País, portanto. Presente à sessão estava um dos seus irmãos que confirmou várias respostas. Conforme reproduzido na edição de março de 1860, da REVISTA ESPÍRITA, após a primeira resposta do Espírito da jovem, fato confirmado por São Luiz, que acrescentou que competia a Kardec, a garantia de uma boa comunicação pela natureza e motivo das perguntas a serem feitas, iniciou-se a entrevista com a entidade, repetimos, ainda encarnada: 1- Sabeis bem onde vos encontrais agora? R- Perfeitamente. Pensais que eu não tenha sido instruída a respeito? A partir daí, quinze questões foram propostas à senhorita Indermuhle, algumas das quais confirmando várias das revelações oferecidas pelo Espiritismo. 4. Como podeis responder aqui, se vosso corpo está na Suíça?. Resp. – Porque não é meu corpo que responde. Aliás, como bem o sabeis, ele é absolutamente incapaz de o fazer. 5. Que faz vosso corpo neste momento? Resp. – Cochila. A propósito dessa respostas, quase um século depois, uma obra do Espírito André Luiz, através do médium Chico Xavier, apresenta um exemplo sobre como a Espiritualidade pode criar essas condições. É no livro AÇÃO E REAÇÃO (feb, 1957), fato assim descrito pelo autor: “Silas emitiu forte jato de energia fluídica sobre o córtex encefálico dela, e a moça, sem conseguir explicar a si mesma a razão do torpor que lhe invadia o campo nervoso, deixou-se adormecer pesadamente, qual se houvera sorvido violento narcótico”. 7. Quanto tempo levastes para vir da Suíça até aqui? R. – Um tempo inapreciável para vós. 8. Vistes o caminho que percorrestes? R. – Não. 9. Estais surpresa de vos achar nesta reunião? R – Minha primeira resposta vos prova que não. 10. Que aconteceria se vosso corpo despertasse, enquanto nos falais aqui? R. – Eu lá estaria. 11. Existe um laço qualquer entre o vosso Espírito, aqui presente, e o corpo, que se encontra na Suíça? R. – Sim; não fora assim, quem me advertiria de que devo voltar a ele? 10. Que aconteceria se vosso corpo despertasse, enquanto nos falais aqui? R. – Eu lá estaria. 11. Existe um laço qualquer entre o vosso Espírito, aqui presente, e o corpo, que se encontra na Suíça? R. – Sim; não fora assim, quem me advertiria de que devo voltar a ele? 14. Ouvis o ruído que faço neste momento, batendo? R – Aqui não sou surda. 15. Como percebeis, visto que, por comparação, não tendes a lembrança do ruído em estado de vigília? R. – Eu não nasci ontem. OBSERVAÇÃO – A lembrança da sensação do ruído lhe vem das existências em que ela não era surda. 18. Como podeis responder-nos em francês, já que sois alemã e não conheceis a nossa língua? R. – O pensamento não tem língua; eu o comunico ao guia do médium, que o traduz na língua que lhe é familiar. OBSERVAÇÃO – Desta maneira, muitas vezes as respostas não nos chegariam senão de terceira mão. O Espírito interrogado transmite o pensamento ao Espírito familiar, este ao médium e o médium o traduz, seja pela escrita, seja pela palavra. Ora, podendo o médium ser assistido por Espíritos mais ou menos bons, isto explica como, em muitas outras circunstâncias, o pensamento do Espírito interrogado pode ser alterado.



Uma de nossas ouvintes, cujo nome não vamos revelar aqui por motivos óbvios, disse-nos, por telefone, que trabalha há vários anos numa casa de família e é sempre maltratada. A patroa é uma pessoa nervosa, frequentemente irritada, costuma tratá-la com aspereza, arrogância e humilhação. Ela quer saber com que o Espiritismo vê essa situação.


Ainda bem, prezada ouvinte, que você tem conhecimentos espíritas. É claro que isso não vai resolver seu problema, mas a Doutrina Espírita nos ajuda a atravessar momentos difíceis na vida, à medida que nos dá o entendimento necessário para sabermos como suportar esses maus momentos e, ainda, saber que eles têm muito as nos ensinar. E é isso que lhe dá a estrutura emocional para ver sua patroa como uma pessoa infeliz e revoltada, que não está satisfeita nem com os outros, nem tampouco consigo mesma.


Evidentemente, todos nós temos os nossos momentos de irritação. Afinal, não somos perfeitos. Mas, não podemos deixar que a irritação tome conta de nós o tempo todo, porque, então, ela assume a característica de uma doença emocional ou uma psicopatologia, capaz de provocar disfunções físicas e mentais. Para tanto, precisamos ser um pouco mais críticos conosco mesmos e pensar no mal que nos pode fazer uma pessoa sempre irritada. Além do mais, precisamos tomar consciência de que a boa convivência é sempre o melhor momento para viver.


Pensar no mal que outros podem nos fazer ajuda-nos a nos reequilibrar espiritualmente, buscando aprimorar nossa capacidade de conviver bem com as pessoas, mesmo aquelas que nos desconsideram, que nos agridem e nos humilham. Essa foi a principal tese de Jesus, quando nos mostrou que o caminho da compreensão é o caminho da felicidade, razão porque devemos ver pessoas muito agressivas como doentes, necessitadas de compreensão e, sobretudo, de tratamento.


É o que você pode fazer por essa pessoa, cara ouvinte. Orar por ela, tratá-la com respeito e ajudá-la, na medida do possível, a descobrir que o seu comportamento é ruim para ela mesma e que, se continuar assim, acabará reduzindo seus anos de vida sobre a Terra. Como fazer isso, depende de você – da forma mais adequada que encontrar, sem, com isso, gerar mais problemas contra você mesma. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO é o nosso maior guia nesse sentido, principalmente quando se refere ao mandamento de Jesus, “amar até mesmo os inimigos”. Procure inspiração em suas páginas.


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