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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

REVELAÇÕES DE EMMANUEL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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Desde que se fez visível pela primeira vez a Chico Xavier, numa tarde de domingo, nas cercanias de Pedro Leopoldo (MG), o Espírito Emmanuel, assumiu, de forma ostensiva, a orientação das atividades mediúnicas do médium. Começava a se cumprir a tarefa assumida por ambos no Plano Espiritual de trabalharem na produção de livros objetivando a divulgação do Espiritismo. Foram décadas de convivência quase diária, exceção, segundo Chico, durante a Segunda Guerra, pouco antes da França ser invadida, quando o Benfeitor se ausentou durante dois anos, a pedido de Estevão ( do livro PAULO E ESTEVÃO), para auxiliar alguns amigos dele que viviam na Grécia, sendo substituído por uma entidade de nome Nathanael). Foi a partir de 1937 que Emmanuel começou sua produção pessoal. Primeiro, com o crítico EMMANUEL (feb), que quase não foi publicado. Na sequência, em 1938, o excelente A CAMINHO DA LUZ (feb), revelando detalhes sobre a história da Terra, seu surgimento no Sistema Solar e, parte de suas Civilizações. Em 1939, começa a escrever sobre sua fieira de encarnações com HÁ DOIS MIL ANOS, seguido, no mesmo ano, por 50 ANOS DEPOIS e, mais tarde, RENÚNCIA (1942) e AVE CRISTO (1953). Entre estes, em 1940, organiza O CONSOLADOR, compreendendo 411 perguntas e respostas formuladas a partir de sugestão de amigo do Plano Espiritual aos participantes das reuniões de estudo do Grupo Espírita Luiz Gonzaga. Em 1941, transmitiu PAULO E ESTEVÃO, narrando lances da historia do Apóstolo dos Gentios. Detalhe curioso, , seria revelado em mensagem de 16/3/1941, em que Emmanuel diz que “a biografia de Paulo trouxe muitas lembranças amáveis e preciosas de antigos companheiros de lutas”, de modo que, “se fosse registrar todos os pedidos de amigos do grande apóstolo, o livro custaria a chegar ao término”. Eram “negociantes de Colossos, proprietários de Laudiceia, antigos trabalhadores de Tessalonica, figuras de toda a Ásia, antigos filhos do cativeiro e do patriciado de Roma, trazendo subsídios para iluminar o quadro em que viveu o inesquecível Apóstolo, tornando impraticável o aproveitamento de todos”. No ano de 1952, entre os quatro trabalhos publicados naquele ano, encontrava-se ROTEIRO, em que Emmanuel discorrendo sobre a Terra, revela que “mais de 20 bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução”. Anos depois, na edição de janeiro de 1956 da revista ALIANÇA PARA O TERCEIRO MILÊNIO, o Instrutor Espiritual, entre outras informações, diz que “a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui grandes repousos e atividades, em períodos determinados. Cada período pode ser calculado em 260 mil anos. Os Grandes Instrutores da Humanidade, nos Planos Superiores, consideram que, desses 260 mil anos, 60 a 64 mil, são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.Depois temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos. De modo que, no período de atividade que estamos atravessando, tivemos duas grandes raças na Terra, cujos traços se perderam, pelo primitivismo delas mesmo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de uma inteligência mais avançada, como detentora de valores mais altos, nos domínios do Espírito. Em seguida, possuímos o grande período da raça Atlante, em outros 28 mil anos de grande trabalho, no qual a inteligência do mundo se elevou de modo considerável”. Confirma que “as últimas ilhas que guardavam os remanescentes da Civilização Atlante, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos antes da Grécia de Sócrates”, acrescentando ‘acharmo-nos nos últimos períodos da grande raça Atlantica .Dentre as milhares de revelações, particulares e de interesse coletivo, feitas em décadas de trabalho com Chico Xavier, há uma, publicada no livro PLANTÃO DE RESPOSTAS (ceu), prefaciado por ele em setembro de 1994, merecedora de nossas reflexões: “A Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este o caminho”.





Existe no Espiritismo alguma fórmula exercício que ensine a gente deixar de falar mal dos outros? (Anônima)


Pode ser que alguém já tenha proposto alguma fórmula nesse sentido, cara ouvinte, até porque, na maioria das vezes, falar mal dos outros é um hábito e, como hábito, está profundamente enraizado em nosso inconsciente. Entretanto, o Espiritismo não tem nenhuma fórmula mágica nesse sentido e, como Jesus, acredita que, se a pessoa estiver disposta a mudar esse tipo de comportamento, com esforço e persistência, ela vai conseguir um dia, ainda que demore algum tempo.


Sabe-se, hoje, que a conduta de todo ser humano vai se consolidando, no dia-a-dia, principalmente através dos atos que ele pratica. Entende-se por ato toda ação – falar, comentar a vida dos outros, é uma ação. Quando os pais só criticam demais os filhos e jamais os elogiam, mesmo quando acertem, eles acabam contribuindo para que esses filhos também desenvolvam uma atitude muito crítica diante das pessoas e que só vejam seus erros, e não vejam acertos naquilo que elas fazem. Pode estar aí a razão de um comportamento de maledicência.


Se o Espírito, que reencarnou para ser reeducado, já traz uma tendência para a crítica mordaz (como vinha fazendo em encarnações anteriores) e encontra nesta vida um lar onde a crítica aos erros dos outros é uma prática constante, é claro que, na infância terá reforçada a sua conduta anterior e vai continuar sendo acentuadamente maledicente a vida toda. A não ser que, tomando consciência desse vício, ele procure percorrer outro caminho.


Aristóteles, filosofo grego que viveu vários séculos antes de Cristo, dizia que, quando passamos a repetir muitas vezes um mesmo ato, ele se automatiza, transformando-se num hábito. A diferença fundamental entre o ato e o hábito, é que o ato é feito conscientemente e o hábito é uma prática que podemos fazer até mesmo sem perceber que estamos fazendo: é o ato inconsciente, que escapa espontaneamente de nossa boca. Para Aristóteles, o hábito bom é uma virtude e o hábito mau, um vício.


Um hábito mau, porém, não desaparece de uma hora para outra e nem pode ser simplesmente extirpado de nosso comportamento. Para acabar com um vício, diz Aristóteles, é preciso colocar uma virtude no seu lugar, o que nos leva a concluir que o vício desaparece quando é trocado por uma virtude. Logo, se quisermos acabar com o habito de falar mal dos outros, devemos começar a falar bem; ou seja, ao invés de ficarmos preocupados em apontar os defeitos de fulano, passemos a nos preocupar, de agora em diante, com suas virtudes. O tempo se encarregará de trocar o mau pelo bom hábito, com certeza.



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