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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

INFLUÊNCIA ESPIRITUAL -TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

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Assim como a ação de Jesus incomodou a religião institucionalizada de seu tempo, o Espiritismo desencadeou reações semelhantes quando de seu aparecimento e disseminação. Intolerância religiosa; associações indevidas com fenômenos comportamentais; perseguições aos seus seguidores, ameaças de loucura aos seus praticantes especialmente os que exerciam a mediunidade; fizeram parte das campanhas urdidas contra ele Como Copérnino precisou que transcorressem 100 anos para que suas afirmações fossem confirmadas por Galileu, o Espiritismo certamente imporá pelos seus argumentos a veracidade do Mundo Espiritual como o apresenta. Um dos aspectos que se evidencia cada vez mais é a influência dos Espíritos desencarnados sobre a realidade dos encarnados. Abrindo o número de janeiro de 1863, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec explica: -“A maneira pela qual se exerce a ação dos Espíritos sobre o homem, ação, por assim dizer, material, tem sua causa inteiramente no perispírito, princípio não só de todos os fenômenos espíritas propriamente ditos, mas de uma imensidade de efeitos morais, fisiológicos e patológicos, incompreendidos antes do conhecimento desse agente, cuja descoberta, se assim nos podemos exprimir, abrirá horizontes novos à Ciência, quando esta se dispuser a reconhecer a existência do mundo invisível. Como vimos, o perispírito representa importante papel em todos os fenômenos da vida; é a fonte de uma porção de afecções, cuja causa é em vão buscada pelo escalpelo na alteração dos órgãos, e contra as quais é impotente a terapêutica. Por sua expansão explicam-se, ainda, as reações de indivíduo a indivíduo, as atrações e as repulsões instintivas, a ação magnética, etc. No Espírito livre, isto é, desencarnado, substitui o corpo material; é o agente sensitivo, o órgão por meio do qual ele age. Pela natureza fluídica e expansiva do perispírito, o Espírito alcança o indivíduo sobre o qual quer atuar, rodeia-o, envolve-o, penetra-o e o magnetiza. Vivendo em meio ao Mundo Invisível, o homem está incessantemente submetido a essas influências, assim como às da atmosfera que respira, traduzindo-se aquelas por efeitos morais e fisiológicos dos quais não se dá conta e que, muitas vezes, atribui a causas inteiramente contrárias. Essa influência difere, naturalmente, segundo as qualidades, boas ou más, do Espírito. Se ele for bom e benevolente a influência, ou, se quisermos, a impressão, é agradável e salutar; é como as carícias de uma terna mãe, que abraça o filho. Se for mau e perverso, será dura, penosa, aflitiva e por vezes perniciosa; não abraça: constrange. Vivemos num oceano fluídico, expostos incessantemente a correntes contrárias, que atraímos ou repelimos, e às quais nos abandonamos, conforme nossas qualidades pessoais, mas em cujo meio o homem sempre conserva o seu livre-arbítrio, atributo essencial de sua natureza, em virtude do qual pode sempre escolher o caminho. Como se vê, isto é inteiramente independente da faculdade mediúnica, tal como é concebida vulgarmente. Estando a ação do Mundo Invisível na ordem das coisas naturais, ela se exerce sobre o homem, abstração feita de qualquer conhecimento espírita. Estamos a elas submetidos, como o estamos à influência da eletricidade atmosférica, mesmo não sabendo a Física, como ficamos doentes, sem conhecer a Medicina. Ora, assim como a Física nos ensina a causa de certos fenômenos e a Medicina a de certas doenças, o estudo da ciência espírita nos ensina a causa dos fenômenos devidos às influências ocultas do mundo invisível e nos explica o que, sem isto, nos parecerá inexplicável”.



Gostaria que vocês me explicassem como o Espiritismo vê a questão genética diante da reencarnação. A gente percebe facilmente que os filhos, em geral, herdam várias características dos pais e se parecem com eles, até mesmo em idéias, gestos e atitudes; isso quando não seguem o mesmo caminho dos pais. Se o Espírito não herda características morais dos pais, como é que isso acontece? (Anônima)


De fato, a Doutrina Espírita afirma que o corpo provém do corpo e o Espírito do Espírito. Desse modo, o aspecto físico dos filhos tendem a ser semelhante ao dos pais e, na maioria das vezes, isso acontece. Mas o aspecto espiritual dos filhos não provém do dos pais. Embora se possa verificar alguns traços comuns entre eles. André Luiz., na obra ENTRE A TERRA E O CÉU, trata da reencarnação de Júlio, um menino que desencarnou aos 9 anos e que tem um passado comprometedor. Falando sobre os limites da hereditariedade no processo de reencarnação, ele afirma o seguinte:


A hereditariedade, qual é aceita nos conhecimentos científicos do mundo, tem os seus limites. Filhos e pais, indubitavelmente, ainda mesmo quando se cataloguem distantes uns dos outros, sob o ponto de vista moral, guardam sempre afinidade magnética entre si. Desse modo, os pais fornecem determinados recursos ao Espírito reencarnante, mas esses recursos estão condicionados às necessidades da alma que lhes aproveita a cooperação, porque, no fundo, somos herdeiros de nós mesmos. Assimilamos as energias de nossos pais terrestres, na medida de nossas qualidades boas ou más, para o destino enobrecido ou torturado, a que fazemos jus, pelas nossas conquistas ou débitos que voltam à Terra conosco, emergindo de nossas experiências anteriores”.


O processo reencarnatório não é tão simples. Para começar, é preciso haver certas condições psíquicas que favoreçam a aproximação do futuro filho em relação aos pais. Fisicamente, o pai e a mãe oferecem suas cargas genéticas, que vão se combinar para dar origem ao novo ser. Antes, porém que isso aconteça – ou seja, antes da fecundação – o Espírito reencarnante já está em contato com os pais, principalmente com a mãe, onde começa a haver a troca de recursos psíquicos ou magnéticos entre eles. Durante a concepção, a escolha dos genes ( que vão se combinar para dar origem ao novo ser) não ocorre aleatoriamente, como se pensa. Ela obedece à ação de um campo magnético ou mental criado pelo Espírito, que busca adequar os genes às suas necessidades evolutivas.


No campo da ciência, os mais recentes estudos da Biologia levaram pesquisadores a criar uma área de estudo chamada Epigenética, que vem demonstrando que a carga genética do filho não é pura e simplesmente a combinação das cargas genéticas dos pais. Há alguma coisa a mais. É bem possível que, durante o processo conceptivo, se verifique uma intervenção externa que acaba por alterar certas características dos genes a serem combinados. No livro BIOLOGIA DA CRENÇA , o médico e pesquisador americano, Bruce Lipton, que participou da execução do Projeto Genoma, expõe essa teoria que, na verdade, é a confirmação do que André Luiz já dizia há mais de 50 anos.


É o próprio André Luiz, Espírito que foi médico na Terra, que confirma a grande influencia da hereditariedade em nossa vida, mas ele defende a tese de que essa influência é tanto maior quanto mais inferior é o Espírito. Por exemplo: ela é total nos animais; no entanto, à medida que o Espírito evolui, a ação da genética tende a diminuir no seu processo reencarnatório, por sua própria intervenção. Além do mais, não podemos desconsiderar a influência dos pais nos filhos - o ambiente educativo do lar – onde a proximidade física e a convivência, durante vários anos de contato, criam uma profunda interação entre eles, favorecendo o aprendizado inconsciente de atitudes e comportamentos. Tal situação explica em parte porque as pessoas, que moram numa mesma casa, numa mesma comunidade ou participam de uma mesma cultura, tendem a apresentar reações semelhantes. Daí a importância da educação para o Espírito que, a cada encarnação, deveria aprender boa conduta.


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