faça sua pesquisa

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

FALANDO DE REENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 ACOMPANHE DIARIAMENTE PELO INSTAGRAM AS ATUALIZAÇÕES DE   luizarmandoff


A edição de março de 1862 da REVISTA ESPÍRITA reproduz uma comunicação transmitida por um Espirito não identificado através de um médium chamado Barão de Kock recebida na cidade de Haia, na Holanda em torno do tema REENCARNAÇÃO. Em nota complementar, Allan Kardec observa que não teve a honra de conhecer o médium, a publicando por concordar com todos os princípios do Espiritismo., não sendo produto de nenhuma influência pessoal. Pelo fato de ser bastante extensa destacamos alguns argumentos importantes destacados pelo Espírito comunicante: A doutrina da reencarnação é uma verdade que não pode ser contestada; desde que o homem só quer pensar no amor, na sabedoria e na justiça de Deus, não pode admitir nenhuma outra doutrina. É verdade que nos livros sagrados só se encontram estas palavras: “Depois da morte, o homem será recompensado segundo suas obras”. Mas não se presta suficiente atenção a uma infinidade de citações, que vos dizem ser absolutamente inadmissível que o homem atual seja punido pelas faltas e pelos crimes dos que viveram antes de Cristo. (...) Se se quiser examinar a questão sem preconceito, refletir sobre a existência do homem nas diferentes condições da sociedade e coordenar essa existência com o amor, a sabedoria e a justiça de Deus, toda a dúvida concernente ao dogma da reencarnação deve logo desaparecer. Efetivamente, como conciliar esta justiça e esse amor com uma existência única, onde todos nascem em posições tão diferentes? Onde um é rico e poderoso, enquanto o outro é pobre e miserável? Em que um goza de saúde, ao passo que o outro é afligido de males de toda a sorte? Aqui se encontram a alegria e a vivacidade; mais longe, tristeza e dor; em uns a inteligência é mais desenvolvida; em outros, apenas se eleva acima dos brutos. Pode-se crer que um Deus todo amor tenha feito nascer criaturas condenadas por toda a vida ao idiotismo e à demência? Que tenha permitido que crianças na primavera da vida fossem arrebatadas à ternura dos pais? Ouso mesmo perguntar se se poderia atribuir a Deus o amor, a sabedoria e a justiça à vista desses povos mergulhados na ignorância e na barbárie, comparados às nações civilizadas, onde imperam as leis, a ordem, onde se cultivam as artes e as ciências? Não basta dizer: “Em sua sabedoria, Deus assim regulou todas as coisas.” Não; a sabedoria de Deus, que antes de tudo é amor, deve tornar-se clara para o entendimento humano. O dogma da reencarnação tudo esclarece. (...) A vida humana é a escola da perfeição espiritual e uma série de provas. É por isso que o Espírito deve conhecer todas as condições da sociedade e, em cada uma delas, aplicar-se em cumprir a vontade divina. O poder e a riqueza, assim a pobreza e a humildade, são provas; dores, idiotismo, demência, etc., são punições pelo mal cometido numa existência anterior. Do mesmo modo que pelo livre-arbítrio o indivíduo se encontra em condições de realizar as provas a que está submetido, também pode falir.



Quando a gente se reúne no Centro para fazer um trabalho mediúnico e não acontece nenhuma comunicação espiritual durante esse trabalho, como podemos saber se esse trabalho serviu para ajudar os Espíritos necessitados?


Toda reunião mediúnica, realizada num centro espírita, com duas ou mais pessoas, que falam em nome de Jesus, sempre ajuda. Os próprios integrantes do grupo sentirão a presença dos benfeitores. Não importa se há comunicação ou não. O que vale, de verdade, é a sinceridade no coração e a vontade de ser útil. Às vezes, é preferível que não haja comunicação, quando os médiuns não estão bem preparados. É preferível que as pessoas se detenham numa prece bem feita a uma reunião tumultuada, em que os médiuns não estão devidamente educados para atuar e ninguém consegue se concentrar.


O espírita deve saber que, se há boas condições mentais no ambiente dos trabalhos, os Espírito Benfeitores executam normalmente seus serviços, mesmo sem comunicação mediúnica. Os benfeitores aproveitam a oportunidade, em que os participantes se oferecem para ajudar, usando dos recursos fluídos, que eles espontaneamente liberam, para socorrer encarnados e desencarnados em estado de necessidade, conforme a programação do dia.


Ao contrário do que muitos podem pensar, as atividades de assistência espiritual não acontecem tão somente em sessões mediúnicas. Os Espíritos, que se prestam ao socorro dos necessitados, aproveitam toda oportunidade, em que se forma um clima espiritual favorável , para desenvolverem suas tarefas. Assim, eles se valem de reuniões de estudo, de palestras, conversações edificantes e preces – que ocorrem no centro – para estenderem suas atividades. E isso acontece com freqüência, pois os benfeitores, nessas oportunidades, contam com recursos fluídicos que só os encarnados podem oferecer.


Essas atividades, no entanto, não ocorrem somente no centro espírita, mas em qualquer lugar onde há uma reta consciência e um sentimento elevado de religiosidade. Certa vez, Jesus disse, “Onde estiver duas ou mais pessoas reunidas em meu nome, aí eu estarei”, no sentido de que as boas ações podem ocorrer em qualquer momento e em qualquer lugar, desde que as condições espirituais favoreçam a presença de Espíritos imbuídos de elevados propósitos. Logo, o socorro espiritual pode ocorrer numa igreja ou, até mesmo, num lar, onde as pessoas, com pensamento elevado, liberam suas energias vitais para o trabalho da Espiritualidade.


Numa de suas obras, André Luiz narra um episódio em que uma senhora orava pela mãe agonizante, com tanto fervor e desprendimento, que vários Espíritos entraram na casa para se valer do conteúdo mental da prece que estava sendo proferida. Os orientadores explicaram a André Luiz que isso se devia à fé e ao devotamento daquela senhora, cujas orações sempre estavam impregnadas de elevados sentimentos.







Nenhum comentário:

Postar um comentário