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quinta-feira, 2 de outubro de 2025

NÃO É O FIM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Minha experiência me mostrou que a morte do corpo e do cérebro não é o fim da consciência, e que a existência humana continua no além-túmulo”, escreveu no Prólogo do seu livro UMA PROVA DO CÉU (2012; sextante), o Dr Eben Alexander III, acrescentando: -“O lugar onde estive era real. Tão real a ponto de fazer a vida no aqui e agora parecer uma ilusão”. Tudo se desdobrou em 2008, ao longo de sete angustiantes dias para seus familiares depois de o virem mergulhar num estado de coma numa madrugada de segunda-feira em que acordou, a princípio, com forte dor nas costas que acabou se pronunciando de forma mais aguda na cabeça, originada, saber-se-ia depois, pela infestação de uma variação bacteriana da meningite. Contrariando prognósticos normais que anteviam lesões graves no cérebro e mesmo a morte, o Dr. Eben, retornou à vida quando os colegas médicos comunicavam aos acompanhantes terem esgotado os recursos conhecidos, com uma única radical e definitiva mudança: a certeza de que a morte como é considerada pela dita ciência não existe. Conclusão baseada numa intensa vivência numa realidade nunca cogitada por ele anteriormente, cético que era. Profissional com 25 anos de experiência na área da neurocirurgia, concluiu que a lógica científica ainda não possui todas as respostas para os enigmas da vida. Explicações oferecidas, por sinal, pelo Espiritismo, como podemos perceber pela resposta em 1971, do Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier, em que se manifestando sobre o estado do paciente considerado em coma diz: -“Será de acordo com sua situação mental. Há casos em que o espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que permita receber auxílio dos Benfeitores Espirituais. São pessoas, em geral, muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação. Em outros casos, os espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por intermédio do períspirito, dispõem de uma relativa liberdade. Em muitas ocasiões, pessoas saídas do coma descrevem as paisagens e os contatos com seres que já os precederam na passagem para a Vida Espiritual. É comum que após essas experiências elas passem a ver a vida com novos olhos, reavaliando seus valores íntimos”. Foi o caso do Dr. Eben. Enquanto em nossa Dimensão, amigos especialistas se desdobravam na tentativa de entender e tirá-lo da situação complicada em que se encontrava sua saúde, sentiu-se transitar por regiões antes inimaginadas. No primeiro momento, sem ter noção exata do momento em que começou, viu-se ou sentiu-se, em meio à mais absoluta escuridão, rodeado “de alguns objetos, semelhantes a pequenas raízes, ou a vasos sanguíneos, em um grande útero lamacento. Com uma coloração vermelha, escura e brilhante, eles desciam de algum lugar muito lá em cima em direção a outro lugar igualmente distante lá embaixo, o que o fez de chama-lo de Região do Ponto de Vista da Minhoca”. Um mundo subterrâneo em que “caras grotescas de animais borbulhavam na lama, grunhiam, guinchavam, e desapareciam. Escutava urros medonhos, ora dando lugar a cânticos rítmicos e obscuros, ao mesmo tempo assustadores e curiosamente conhecidos”. A certa altura, atraído por uma luz giratória, passou por uma abertura, penetrando num mundo inteiramente novo, para o qual adjetivos como brilhante, vibrante, arrebatador, maravilhoso, são pobres para descrever. Em meio ao deslumbramento, avista uma menina, bela, com maçãs do rosto salientes e olhos de um azul profundo, que, fitando-o de forma arrebatadora, sem sonorizar palavras, tocou seu interior dizendo: -“Você é amado e valorizado imensamente, para sempre. Não há nada a temer. Não há nada que você possa fazer de errado. Nós lhe mostraremos muitas coisas aqui. Mas, no fim, você irá voltar”. Num estágio seguinte, “num lugar cheio de nuvens, avistou num ponto imensuravelmente mais alto, num aglomerado de esferas transparentes, seres deslumbrantes se deslocando em arco por todo o céu, deixando grandes rastros atrás de si. Seres, intuiu, mais evoluídos, Superiores”. Dúvidas fervilhavam em sua cabeça, contudo, “a cada questão que formulava, a resposta vinha instantaneamente em uma explosão de luz e beleza que o invadia por completo”. Noutro estágio, “viu-se entrando num imenso vazio, escuro, infinito em tamanho, mas também infinitamente prazeroso ao mesmo tempo, repleto de luz, em que se sentiu como que diante do Ser dos Seres”, que, entre outras coisas lhe diz, “não existir apenas um Universo, mas muitos – na verdade mais do que poderia conceber – e que o amor está no centro de todos eles”. A riquíssima narrativa do Dr. Eben, prossegue oferecendo instigantes elementos para nossas reflexões, inclusive sobre tais vivências serem absolutamente pessoais, como, a propósito revela a resposta dada pelo Espírito Emmanuel e transcrita neste texto.




É certo dizer que, quando os pais têm filhos que dão muito trabalho e às vezes se perdem no mau caminho, que esses pais estão resgatando culpas do passado por terem abandonado esses filhos?

Embora essa seja uma possibilidade, isso não quer dizer que se aplica a todos os casos, porque várias são as causas que levam os pais a tal situação. Além do mais, quem somos nós para fazer esse ajuizamento.

  Entre os espíritas, devemos tomar muito cuidado para não fazer diagnósticos precipitados. No geral, devemos considerar que mãe e pai são detentores da mais nobre missão, a de educarem seus filhos.

  Os Espíritos que renascem numa família são nossos irmãos, que vieram para ser orientados no bom caminho. Essa missão cabe aos pais.

Algumas vezes, os esforços dos pais não são suficientes para ajuda-los nesse sentido. De outras vezes, os pais ignoram a importância da sua missão. E, de outras ainda, são relapsos no cumprimento de sua tarefa.

Mesmo assim, essas experiências não deixam de ser válidas, não só para despertá-los ou ensiná-los a lidar com filhos rebeldes, mas, algumas vezes, para dar um impulso na vida desses Espíritos.

  Logo, os pais não devem perguntar se são eles devedores dos filhos, mas devem empregar seus esforços no sentido de ajudá-los a compreender as leis da vida, a respeitar e amar o próximo.

O problema, portanto, não está em se indagar se são devedores ou não, mas de se entregarem à divina missão de educar, que é inadiável e imperiosa.

Para tanto, os pais sempre devem lembrar que o fator que mais influi na educação dos seus filhos é o exemplo de vida que eles próprios podem dar, cultivando o bem e evitando o mal.

Não basta a religião, não bastam as orações, não são suficientes os bons conselhos; é preciso que os pais se esforcem para dar o melhor exemplo e que sejam sinceros para com seus filhos.

Evidentemente, os filhos, com o passar dos anos, vão descobrir que seus pais não são perfeitos, que eles também erram, mas eles saberão respeitá-los pelo esforço que fazem e pela sinceridade de seus ensinos.

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