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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

PONTO DE PARTIDA, POIS, NÃO EXISTEM MILAGRES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 -“Seria conhecer bem pouco os homens, pensar que uma causa qualquer pudesse transformá-los por encanto. As ideias se modificam pouco a pouco, com os indivíduos, e são necessárias gerações para que se apaguem completamente os traços dos velhos hábitos. A transformação, portanto, não pode operar-se a não ser com o tempo, gradualmente, pouco a pouco. Em cada geração uma parte do véu se dissipa”, responderam os Espíritos a Allan Kardec quando questionados (pergunta 800) sobre a possibilidade, por exemplo, do Espiritismo “vencer a indiferença dos homens e seu apego às coisas materiais”. Vivia-se apenas metade do século 19 e o materialismo já se constituía no grande obstáculo ao progresso da paz e da felicidade na sociedade humana. Sua destruição, aliada à destruição dos preconceitos de seita, de casta e de cor, conduziriam naturalmente os homens à grande solidariedade que os deve unir como irmãos. Ponderando que “nem o próprio Cristo convenceu seus contemporâneos com os prodígios que realizou”, apontaram a razão, a lógica, como o meio através do qual as mudanças se operariam. O próprio Jesus disse ser necessário “a ocorrência do escândalo” para - quem sabe - sair-se da inércia, da acomodação, da zona de conforto, em que parcela menor da sociedade se mantem.  Porque a maioria sofre apenas os efeitos do descaso dos egoístas e orgulhosos. Necessário, porém, dar o primeiro passo. Inteligências astutas e dissimuladas, em nome de ideologias pessoais, certamente estudam o movimento das massas no sentido de encontrar a melhor forma de manobrá-las na direção de conhecidos interesses. Provavelmente vençam mais uma vez.  A Educação Moral não é nem cogitada por aqueles cujos gritos acordam os letárgicos, liderando-os não se sabe em que direção. Em comentário à questão 685 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Kardec escreve: -“ Quando se pensa na massa de indivíduos diariamente lançados na corrente da população, sem princípios, em freios, entregues aos próprios instintos, deve-se admirar das consequências desastrosas desse fato?”. Linhas antes, ele ponderara: “Não basta dizer ao homem que ele deve trabalhar., é necessário também que o que vive do seu trabalho encontre ocupação, e isso nem sempre acontece. Quando a falta de trabalho se generaliza, toma as proporções de um flagelo, como a escassez. A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas esse equilíbrio, supondo-se que seja possível, sofrerá intermitências e durante essas fases o trabalhador tem necessidade de viver. Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar caracteres, aquela que cria hábitos, porque educação é conjunto de hábitos adquiridos”. Concluindo suas ilações, Kardec diz: “-Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem seguirá no mundo os hábitos de ordem e previdência para si e para os seus, de respeito pelo que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar de maneira menos penosa os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que somente uma educação bem compreendida pode curar. Nisso está o ponto de partida, o elemento real do bem estar, a garantia da segurança de todos”. Como se vê não é tarefa de um governante durante seu mandato, nem de uma geração. Resultados a médio e longo prazo. Será que o imediatismo derivado da ambição permitirá  que se trabalhe para o futuro, no agora? 


  

 Quando falamos em aborto provocado, pensamos apenas naqueles casos em que a mulher se vale de drogas abortivas ou da intervenção de médicos ou enfermeiros na clandestinidade. Eu pergunto: Quando a mulher quer se ver livre do bebê e o rejeita mentalmente o tempo todo, ela não pode provocar o aborto apenas por sua ação mental?

Essa situação, que você descreve, pode acontecer. Trata-se de um aborto provocado pela rejeição da mulher.  Em certos casos, sua vontade de não ter o filho pode dificultar a gestação e até ser causa de abortamento.

Mas é difícil saber até que ponto um abortamento natural pode decorrer da mentalização ou do pensamento negativo da mulher ou apenas de uma rejeição natural do seu organismo.

-  Casos assim, por enquanto, só a Espiritualidade pode detectar. Mas nunca podemos deixar de levar em conta que, atrás de um aborto, pode haver a participação de um Espírito desencarnado.

No livro E A VIDA CONTINUA, de André Luiz, temos o caso de Evelina Serpa, quando o aborto não foi provocado por ela e sim pelo próprio Espírito que viera apenas passar alguns dias no seu ventre apenas por necessidade reencarnatória.

Ainda sabemos muito pouco sobre esse processo, mas já vimos na literatura espírita casos como o de Evelina, em que há uma programação para que a reencarnação seja interrompida no ventre materno e não ocorra o nascimento.

No caso de Evelina, tratava-se de um Espírito suicida, que estava se readaptando para futura reencarnação. Evelina, por sentir remorso e culpa, por achar que seu noivo Túlio suicidara por sua causa, atraiu essa entidade, que precisava passar apenas alguns dias num brevíssimo processo reencarnatório.  

Regra geral, a gravidez é motivo de alegria para a mulher, e também para seus familiares. Essa alegria é uma fonte de vida, geradora de bem-estar para o embrião, que já está recebendo as vibrações positivas da mãe e da família.

 

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