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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

ALLAN KADEC E A MEDIUNIDADE DE CURA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Poucos sabem, mas, quando da eclosão dos fenômenos que deram origem ao Espiritismo, um dos que surpreendiam eram os resultantes da mediunidade de cura . Allan Kardec também deu atenção aos fatos ligados a essas ocorrências, abstraindo várias conclusões expostas não apenas nas chamadas OBRAS BÁSICAS , mas também em números da REVISTA ESPÍRITA . A propósito das doenças, a explicação da Doutrina Espírita sobre as doenças é que pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos, condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade” e que as “doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, a imbecilidade, etc (...), são efeitos que devem ter uma causa, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. A partir da farta documentação disponível, podem ser encontradas informações importantes sobre CASOS DE CURA SEM AUXÍLIO DOS MÉDIUNS , nas edições de fevereiro 1863 ; dezembro, outubro e novembro 1866 ; agosto, outubro e novembro 1867. Adotando um método compreendendo procedimentos simples (1- evocação dos bons Espíritos , 2- recolhimento , 3- braços estendidos , 4- dedos esticados sobre o corpo do paciente ) foram registrados resultados surpreendentes para a época , como os relatados nos números de janeiro de 1864: 1- Cura de nevralgia violenta, após 5 minutos de emissão fluídica simples com as mãos; 2-Cura de uma sensibilidade aguda de pele, manifestada 15 anos antes, após emissão fluídica diária de 15 minutos, durante 35 dias e 3- Cura de individuo acometido de epilepsia durante 25 anos, com crises diárias, após 35 dias de emissão de fluido direcionado para estômago e nuca . Dois importantes personagens espirituais da história do Espiritismo em seu início, ofereceram suas opiniões sobre os requisitos imprescindíveis para o êxito nos trabalhos mediúnicos em torno da assistência ao que convive com as doenças . , que em mensagem psicografada alinhou três sugestões aos candidatos a esse trabalho: 1- Vontade de curar desenvolve fluido animalizado e espiritual; 2- Prece e 3- Curas milagrosas, se devem à natureza do fluido derramado pelo médium através da imposição das mãos, graças ao concurso dos bons Espíritos quando há fé sincera e pureza de intenção. O outro, o Espírito Paulo, o Apóstolo que alinha duas recomendações: 1- Fé sincera; desinteresse, humildade e perseverança e 2- A Prece que deve ser guia e ponto de apoio do médium. As observações sobre o tema, permitiu a Allan Kardec formular um conjunto de conclusões estampadas em matéria apresentada em novembro de 1866: 1- Os médiuns curadores curam só pela ação fluídica, em mais ou menos tempo, mas, às vezes, instantaneamente , sem o emprego de qualquer remédio .2- O poder curativo está nos fluidos depurados dos bons Espíritos para os quais os médiuns curadores servem de condutores . 3- O exercício dessa faculdade curadora só tem lugar com o concurso dos Espíritos . 4- A mediunidade curadora pode curar algumas doenças, mas há doenças fundamentalmente incuráveis ​​​​e seria ilusão crer que a mediunidade curadora vá livrar a Humanidade de todas as suas enfermidades . 5- A mediunidade curadora depende de uma disposição orgânica, de forma que muitas pessoas a possuem ao menos em gérmem, que fica em estado latente , por falta de exercício e desenvolvimento . 6- A mediunidade curadora exige imperiosamente o concurso dos Espíritos depurados. 7- Há, para o médium curador, a necessidade de atrair o concurso dos Espíritos superiores, se quiser conservar e desenvolver sua faculdade . 8- A primeira condição para o médium curador é trabalhar em sua própria depuração , a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir ao doente, com completo desinteresse material e moral . 9- As qualidades do médium curador devem ser o devotamento , a abnegação , a humildade , além do desejo de fazer o Bem e se tornar útil aos semelhantes. 10-   A Mediunidade curadora escapa completamente da lei sobre o exercício legal da Medicina, porque não prescreve qualquer tratamento, é exercida pela influência pessoal do médium.  Este último enunciado é passível de revisão, naturalmente, pelos impactantes fenômenos manifestados ao longo do século que se seguiu após ter sido elaborado. De qualquer modo, dispomos de excelente conteúdo para estudos e reflexões.


 


  

Dias atrás, um homem foi linchado pela multidão em plena via pública, depois de ser acusado de matar uma criança de dois anos. A pergunta que faço é a seguinte: se esse homem cometeu esse crime bárbaro, sua morte por linchamento não contempla a lei de Deus?  Nesse caso, o que a multidão fez não foi apenas cumprir a lei de Deus?

  De forma nenhuma. Está errado. Linchamento é violência, é vingança, cometida no calor de emoções descontroladas da multidão que não pensa. Todo ser humano, por pior o crime que pratique, não pode ser condenado e muito menos executado de forma cruel sem ter o direito de defesa.

O linchamento é um retorno à terra sem lei do passado distante, antes mesmo da civilização, quando os conflitos eram resolvidos de maneira violenta entre as partes quase sempre alimentado pelo ódio e pelo rancor em forma de vingança.

  Mas isso, como dissemos, antes da civilização, antes de a sociedade se organizar e criar leis para regular as relações entre as pessoas e impedir que a justiça foi feita pelas mãos das vítimas.

A partir do momento em que o ser humano compreendeu que não deveria mais ser mais o indivíduo, mas a sociedade que cuidaria do julgamento e da condenação do criminoso, ela (a sociedade) assumiu esse papel.

Desse modo, a lei, estabelecida pelo Estado, foi um avanço moral da sociedade, fazendo com que os criminosos fossem julgados por um tribunal organizado dentro de princípios de justiça.

Isso não quer dizer que a verdadeira justiça sempre seja feita pela sociedade, mas que, nesse caso, é menos danoso que a sociedade erre do que deixar que as pessoas e as comunidades se digladiem, promovendo matanças e massacres.

Quem pode dizer se a pessoa é culpada ou inocente, portanto, é a sociedade e não mais os indivíduos envolvidos em disputas pessoais

Para tanto, o acusado faz jus à sua defesa, por meio de advogados. No caso de homicídio, diante de um corpo de jurados formado de cidadãos respeitáveis.

É o que chamamos de devido Processo Legal, sem o qual não pode haver absolvição ou condenação de ninguém.

Além do mais, a morte provocada pela multidão, mesmo em se tratando de um crime bárbaro, pode decorrer de um entendimento equivocado e nesse caso causar a morte de um inocente.

Por outro lado, o crime diante da Lei de Deus sempre terá a devida resposta ao seu autor. Mesmo que ele se livre da condenação da sociedade, mesmo que a sociedade erre em seu julgamento, mais cedo ou mais tarde, terá que se haver perante a justiça Divina que não erra. Para isso existe a reencarnação.

 

 

 

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