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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

POUCOS SABEM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 “Sob o ponto de vista moral, o homem comum, em muitos aspectos, ainda lembra o chipanzé, agora com a inteligência desenvolta”, avalia Robert Southey em mensagem escrita através do médium Chico Xavier, em 1951. Nome pouco conhecido, Southey foi um historiador, escritor, prosador britânico que viveu entre 1774/ 1843. Órfão de pais, levado para Lisboa por um tio que era pastor anglicano, especializou-se na história de Portugal e do Brasil, construindo uma biblioteca com 14 mil volumes, entre os quais, supõe-se grande quantidade de livros e documentos originais espanhóis sobre Portugal e América do Sul. Entre 1810 e 1819, lançou em Londres, HISTÓRIA DO BRASIL, a primeira publicação contendo sua história geral, abrangendo todo período colonial até a chegada de D. João VI, em 1808. No centenário de sua morte (1943), foi objeto de várias homenagens em institutos culturais, históricos e geográficos no Brasil, especialmente em São Paulo. Na referida manifestação mediúnica, com a visão privilegiada dos que acompanham a história dos bastidores que retém aspectos desprezados e ignorados pela chamada história oficial, invariavelmente escrita por observadores contratados para esse fim, acrescenta detalhes singulares como o em que diz que “o romano arrogante e dominador, o grego inteligente e espirituoso, o fenício comerciante e astuto, e o judeu obstinado e rebelde ainda se fazem sentir, sob indumentária nova, em todas as latitudes da Terra, com o mesmo viço espiritual de há vinte séculos”. Considerando a interessante imagem oferecida pelos Espíritos à Allan Kardec afirmando que “um século, é um relampado na Eternidade”, bem como, a visão de que num século, ante a desproporcional população espiritual que evolui presa à Terra, poucos reencarnam mais de uma vez, e de que em presumíveis 60 anos de experiência no corpo físico, apenas 20 são aproveitados, visto que 20 dormimos e outros 20, desenvolvemo-nos na direção da vida adulta. Dentro de suas racionais percepções, Southey acrescenta que “em contraste com a sublimidade do Evangelho, temos a impressão de que a consciência humana ainda não se desamarrou das fraldas infantis. Excetuadas algumas organizações individuais, tocadas de santificante heroísmo, em todas as nações o conteúdo de animalidade na massa anônima revela que a civilização ainda próxima se encontra da caverna dos primatas e que o barco da vida, por enquanto, veleja muito longe do porto em que lhe cabe atracar”. Pondera que “de alguns milênios para cá, a mente humana tem demonstrado diminutas alterações para melhor. A crueldade e o vício tornam, quase que invariáveis, à arena da luta planetária, exibindo novas formas. Povos aparecem e desaparecem, sob as lei da morte e da reencarnação, a geografia política sofre modificações em todas as épocas, mas o espírito é o mesmo”. A certo trecho, questiona: -“De que nos valem o poder aquisitivo, a técnica das industrias, a produção em massa, a universidade ativa e a riqueza rural, se não possuímos diques capazes de barrar as paixões individuais e as raciais, que ateiam o ruinoso fogo da guerra? De que serve construirmos soberbos templos, levantados à fé e à arte, para depois serem incendiados pelo nosso próprio vandalismo? Será razoável sensibilizar a alma coletiva com o espargimento de ideias salvacionistas, inclusive as de bondade fraterna e as de boa vizinhança, bombardeando, em seguida, hospitais e lares abertos? Será compreensível a exaltação de princípios superiores, quais os da dignidade pessoal e da liberdade humana, gastando-se três quartas partes do dinheiro público em petrechos bélicos, a par de quase total esquecimento da educação popular? A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar”. E, apesar de, em sua análise atualíssima, considerar que “a palavra do Cristo vagueia no mundo sem encontrar ouvidos que a recolha, com “as igrejas que a distribuem, até certo ponto se assemelhando a conservatórios de música preciosa sem artistas que a interpretem”, Southey, otimista, preconiza: -“Sobre este mundo, em que a inteligência perquire as forças mais íntimas da Natureza, somente para conservar o poderia e o domínio destrutivos, um novo mundo surgirá”.


Uma ouvinte, que não quer ser identificada, escreveu para MOMENTO ESPÍRITA, relatando seu drama com a morte do pai, quando ela era ainda muito jovem. Depois que leu um livro, recentemente, onde identificou um personagem com o mesmo nome de seu pai, ela teve um sonho em que ele pai lhe aparecia como três personagens diferentes. O último desses personagens, que era seu pai, disse que tinha uma mensagem para lhe passar. Ela diz que o sonho lhe pareceu muito real e quer saber se o sonho que teve foi por causa do livro que leu.


Na verdade, pelas boas lembranças que você traz de seu pai, com certeza você deve ter conversado mesmo com ele. O livro que você leu, de fato, deve ter tido influência em seu sonho, mas apenas como um fator que ajudou você a fixar nele a sua mente. Geralmente, todos nós lembramos muito pouco ou quase nada do que sonhamos. Há pessoas que quase não se lembram dos sonhos. Isso porque, muitas vezes, não é conveniente lembrar. Além do que, o sonho é uma atividade do inconsciente, e o inconsciente é o compartimento mais profundo e desconhecido da mente.


Entretanto, a linguagem do sonho é diferente da linguagem habitual. Quase sempre ela é representada por símbolos e é desses símbolos que lembramos. Assim, o fato de você ter visto seu pai em três personagens diferentes deve ter um significado na mensagem que ele quer lhe passar. Acreditamos que o problema agora é decodificar essa mensagem: é isso que ele quer dizer. Para ajudá-la nessa busca, nós lhe indicamos a leitura de um livro.


Anote aí: o livro é de André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Chama-se “Os Mensageiros”. Você deve ler, com muita atenção ( e reler se for preciso) o capítulo 38. Leia, portanto, “Os Mensageiros” de André Luiz, capítulo 38, onde você vai entender melhor o papel dos sonhos como porta de contato com familiares desencarnados. Essa leitura pode ajudá-la a decodificar a mensagem que seu pai quis lhe dar através do sonho,. E se tiver mais alguma dúvida a respeito, volte a se comunicar conosco.




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