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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

HOLOGRAMA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

A mediunidade, o recurso que nos tem possibilitado conhecer e estudar a vida no Mundo Espiritual, ao longo do século 20, através de diferentes médiuns, nos revela que nos Universos Paralelos ligados ao Planeta Terra, existem extraordinários mecanismos que, ao longo do tempo, vem se materializando em nossa Dimensão. Assim se deu com sistemas de defesa – petardos e barreiras magnéticas, lança choques, redes luminosas de defesa, etc -, descritos em obras do Espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier, como OBREIROS DA VIDA ETERNA (feb,1946) ou circuitos fechados de televisão do Hospital Maria de Nazareth da obra do escritor Camilo Castelo Branco, MEMÓRIAS DE UM SUICIDA (feb,1942) pela médium Yvonne do Amaral Pereira, entre outros. No não menos revelador livro A VIDA ALÉM DO VÉU (feb,1920), que relata as experiências vividas pelo Reverendo inglês George Dale Owen, entre 23 de setembro e 31 de outubro de 1913, escrevendo durante o estado alterado de consciência em que entrava 24 palavras por minuto, encontramos no material obtido no sábado, 11 de outubro, a descrição de uma vivência que assemelha às holografia possíveis hoje. No nosso Plano, os hologramas foram concebidos teoricamente em 1948, contudo, viabilizados nos anos 60, após a invenção do laser. A Holografia é um método de registro “integral” de informação com relevo e profundidade. Vejamos o que conta a mãe de Owen em incursão por mais uma área da região em que residia no Plano invisível aos nossos olhos: -“Conduziram-nos a uma sacada, ao lado de um espaço circular. Era um tanto saliente e podíamos ver tudo de uma vez. Fomos, então, avisados de que seria feita uma pequena demonstração em nosso proveito a fim de que, pudéssemos formar ideia do uso que podiam ter esses objetos. Sentamo-nos à espera e, afinal, uma névoa azul principiou a encher o espaço central. Em seguida, um raio de luz percorreu toda a extensão do salão e pousou no globo que representava a Terra. Parecia que o Globo absorvia o raio que o contornava e se tonava luminoso; depois de certo tempo, tendo o raio sido retirado, notámos que o globo brilhava como que internamente. Em seguida, outro raio lhe foi projetado em cima, mais intenso e de cor diversa, e o globo vagarosamente abandonou o pedestal, ou pino, ou o que quer que lhe servia de apoio, e principiou a flutuar, afastado da parede. Ao aproximar-se do centro, penetrou a névoa azul e, logo em seguida, ao seu contato, transformou-se em uma grande esfera, brilhando com luz própria e flutuando no espaço cerúleo. Era belíssimo. Vagarosa, muito vagarosamente, revolvia-se sobre seu eixo, evidentemente do mesmo modo que a Terra, e pudemos ver os Oceanos e continentes. Esses eram reproduções planas como as dos globos terrestres usados na Terra. Com o giro, porém, principiaram a mostrar aspecto diferente. As montanhas e os morros começaram a destacar-se, as águas a arfar e a encrespar-se; pouco depois, notámos minúsculas reproduções das cidades e mesmo os pormenores das suas construções. Ainda mais circunstanciado se tornou o modelo da Terra, até que vimos os seus próprios habitantes; em primeiro lugar, as multidões, e em seguida os indivíduos. Ser-lhes-á difícil compreender como, em um globo de talvez vinte oito a trinta metros de diâmetro, pudemos perceber homens e animais. Faz parte, porém, da ciência deste instituto poder mostrar as coisas discriminada e individualmente. Cada vez mais distintas se tornavam essas maravilhosas cenas e, ao circular o Globo, vimos homens se moverem nas cidades e trabalharem nos campos. Observámos os grandes espaços das campinas, dos desertos e das florestas, e os animais vagando neles. Ao girar vagaroso globo, notámos os oceanos e os mares, alguns plácidos, outros agitados e enfurecidos, e um navio de onde em onde. E toda a vida da Terra passou ante nossos olhos. Examinávamos estas cenas durante muito tempo, e o nosso amigo, que pertencia a esse estabelecimento, falou-nos de onde estava, para o lugar onde nos achávamos sentados, que o que observávamos era a Terra no seu estado atual. Se o desejássemos, mostrar-nos-ia o retro progresso das épocas desde a idade atual até o princípio como ser inteligente.(...). Devo aqui parar para explicar um assunto que leio no seu cérebro. O recinto não estava às escuras; havia luz por toda parte. O Globo, porém, brilhava com tal intensidade que, sem sensação desagradável de espécie alguma, obscurecia tudo que estava fora da nuvem azul(...). Depressa, o cenário principiou a mudar na superfície da Esfera em rotação e, fomos transportados através de milhares de anos da vida terrestre”. A descrição prossegue oferecendo dados instigantes para os estudiosos das questões espirituais. 



A gente fala em amor e solidariedade, mas, ao mesmo tempo, sabemos que a vida é luta, e das bravas. Nem sempre o que é bom para mim e bom para os outros. Na vida selvagem, os animais mais fortes devoram os mais fracos. Nós, seres humanos, criamos animais para depois matá-los e devorá-los. Na vida também vivemos disputando uns com os outros. Por exemplo: numa empresa, dois amigos querem promoção, mas só um pode ser promovido. Então, eles disputam entre si quem vai ser promovido. Nem sempre essa disputa é tranqüila: eles podem até se tornar inimigos por causa disso. Eu gostaria que vocês falassem sobre isso. ( I.S.V.)


Não temos dúvida de que a competição existe como lei da natureza, inclusive para garantir a sobrevivência. N’O LIVRO DOS ESPIRITOS de Allan Kardec existe todo um capítulo dedicado a esse tema: chama-se “Lei de Destruição”. O evolucionismo de Darwin traça um caminho de competição: ao longo dos 3,5 bilhões de anos, em que a vida surgiu na Terra, sobreviveram os mais seres aptos, os outros desapareceram. Portanto, nas escalas inferiores da natureza essa competição se mostra muito clara. Entretanto, não podemos deixar de ver que, ao lado da competição, existe também a cooperação. Muitas espécies só sobreviveram porque foram amparadas por outras ou porque convivem com outras em regime de cooperação.


Observando esse quadro da natureza, à primeira vista, temos a impressão de que a Lei de Deus é contraditória: ora funciona a competição, ora a colaboração – ou, como diz Kardec – ora a Lei de Conservação, ora a Lei de Destruição. Mas não é. Na verdade, essas duas leis se complementam. Numa visão ampla de totalidade – ou seja, de como se dá o processo evolutivo, vamos compreendendo que uma não podia existir sem a outra. A morte é um fenômeno indispensável à vida, à renovação dos seres e à evolução: tanto evolução biológica como à evolução espiritual dos seres.


Para você fazer uma idéia, esses processos de competição e colaboração existem dentro de seu próprio corpo, e é por isso que o corpo se mantém vivo por muitos anos. Em todo momento penetram em seu organismo corpos estranhos, logo combatidos por um mecanismo de defesa, que se chama sistema imunológico. É através desse combate (verdadeira guerra) que o corpo se fortalece e consegue viver mais tempo. Milhões de células estão morrendo a cada minuto no seu corpo; milhões de outras estão nascendo e substituindo as primeiras. Não é extraordinário isso?!...Mais interessante ainda o fato de que entre as bactérias, os seres mais primitivos do planeta, algumas são nocivas e outras, ao contrário, ajudam a sustentar a vida, de modo que, em todo instante, estão ocorrendo tanto a competição como a colaboração.


Transferindo isso para a vida social, vamos encontrar o ser humano, inteligente e consciente de si mesmo, capaz de discernir o que é bom e o que é mau. Ele pode, com mais condições, estabelecer essa diferença e saber em que momento deve funcionar a solidariedade e em que momento deve funcionar a competição. Mais que isso, ele deve saber qual o limite de cada uma, pois, na natureza, o que ultrapassa o limite é pernicioso, mau, nefasto. . Cooperação e competição são duas faces de uma mesma moeda: uma servindo a outra. Na vida humana já tivemos toda espécie de competição, desde as individuais às coletivas, como os conflitos sociais e as guerras. Hoje já estamos aprendendo a superar essas etapas, não para eliminar a competição, mas para torná-la mais humana, mais adequada aos elevados ideais que podemos cultivar.


Na obra de Kardec que, na verdade, retoma os ensinamentos de Jesus, encontramos que, na vida social, os mais fortes devem ajudar os mais fracos em regime de cooperação. Isso significa que, à medida que o Espírito evolui, sua vida vai se tornando mais cooperativa e, embora a competição possa não desaparecer, ela vai assumindo formas mais elevadas, até que desapareça toda a violência. Assim, na vida social estamos vivendo uns ao lado dos outros, muitas vezes buscando metas comuns, como é o caso do emprego ou da promoção, que muitas pessoas vão disputar ao mesmo tempo. Entretanto, essa competição não mais pode ser violenta ou selvagem. Ela deve se basear no mais profundo respeito e consideração entre as pessoas.


Assim, no início da vida a competição vai acontecendo entre os indivíduos, para a sobrevivência do mais apto, mas com o processo evolutivo do Espírito ela vai se transformando, na verdade, numa auto competição, ou seja, na competição do individuo consigo mesmo, que tem o nome mais apropriado de auto-superação. É o que devemos fazer, no dia-a-dia de nossa vida, estarmos preocupados com a superação de nós mesmos, pois, quanto mais o homem penetra para dentro de si, mais condições têm de entender o outro e conviver harmoniosamente com ele.


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