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domingo, 8 de janeiro de 2023

IRREFUTAVEL PROVA DA REENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Personalidade importante na literatura francesa do final do século 18, ao lado de outro intelectual, Chateaubriand, foi responsável pela chamada idade moderna das letras, precursora do romantismo literário francês. Filha de um ministro de Luiz XVI, foi menina prodígio que, aos onze anos, compôs os ECLOGAS, aos quinze comentava o Espírito das Leis, a seguir escrevendo novelas e um drama em versos. Conhecida como Madame Staël, chamava-se Ana-Louise-Germaine Necker, possuindo o título de Baroneza de Stäel-Holtein. Nascida e desencarnada em Paris entre 1766 e 1817, manifestou-se em Espírito por várias vezes na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, na reunião de 28 de setembro de 1858, espontaneamente, visto que o método preferido e tido como mais seguro por Allan Kardec era o das evocações O resultado, foi integralmente inserido na edição de novembro de 1858 da REVISTA ESPÍRITA. Relata a matéria que após um texto falando sobre sua visão atual da vida, de ter intercedido e dirigido algumas palavras algumas palavras a uma mulher presente à reunião que se ressentia pela perda recente da irmã, foi entrevistada por Kardec, fornecendo algumas informações interessantes. Indagada sobre o que pensava agora de seus escritos, respondeu: -“Uma só palavra esclarecer-vos-á: se seu voltasse e pudesse recomeçar, modificaria dois terços e conservaria apenas um”. Solicitada a dizer sobre o que discordava, disse: -“Não sou muito exigente, pois, aquilo que não for justo, outros escritores mudarão. Eu fui muito masculina para uma mulher”. Questionada sobre a causa primeira do caráter viril citado, o qual demonstrara na encarnação recém-terminada, limitou-se a dizer que “isso depende da fase de nossa existência”. Na sessão seguinte, a 12 de outubro, através de outro médium, foram-lhe dirigidas mais algumas perguntas. A primeira sobre qual o motivo que a levou a manifestar-se espontaneamente na reunião anterior, ao que ela esclareceu: -“A simpatia que sinto por todos vós. É ao mesmo tempo o cumprimento de um dever que me é imposto em minha atual existência, ou antes, em minha existência passageira, pois que sou chamada a reviver: este é, aliás, o destino de todos os Espíritos”. Sobre qual forma lhe era mais agradável se fazer presente, evocada ou espontaneamente, afirmou preferir “ser evocada, pois é uma prova de que pensam em mim; mas também sabeis que é agradável a um Espírito liberto poder vir conversar com o Espírito do homem encarnado. Por isso não vos deveis admirar de que tivesse vindo de repente ao vosso meio”. Solicitada a opinar se haveria vantagem em evocar os Espíritos, em vez de esperar que venham por sua iniciativa, ponderou que “evocando, tem-se um objetivo; deixando que venham, corre-se o risco de ter comunicações imperfeitas sob muitos aspectos, porque tanto vem os maus, quanto os bons”. Sobre se já se comunicara em outros Centros, disse que “sim; mas tem-me feito aparecer mais do que eu queria. Por outras palavras, muitas vezes tomaram o meu nome”. Por fim, se viria algumas vezes ditar alguns dos seus belos pensamentos para a instrução geral, afirmou que “de boa vontade. Sinto prazer em estar entre os que trabalham seriamente a sua instrução. Minha vinda no outro dia é uma prova”. Madame de Stäel, como se pode constatar na obra AMOR E SABEDORIA DE EMMANUEL (ide), de Clovis Tavares, no capítulo UM “FLASH-BACK” DE WALLACE LEAL RODRIGUES, reencarnaria no Brasil dos anos 20, no Estado do Espírito Santo, tendo vivido grande parte dessa existência em Araraquara (SP), na personalidade identificada como o atuante trabalhador no campo da divulgação do Espiritismo, notadamente como editor e redator da Casa Editora O CLARIM, de Matão (SP). Acometido surtos de memória extra-cerebral, Wallace constitui-se com suas imersões naturais e espontâneas no passado numa indiscutível prova da reencarnação.


Eu tenho uma curiosidade sobre como o Espiritismo vê essa questão do sexo. Se os Espíritos não têm sexo e podem reencarnar como homem ou como mulher, por que é que existe tanta diferença entre o homem e a mulher. Eles têm personalidades diferentes, modo de viver e de enxergar as coisas bem diversos. Como que um Espírito, que foi de um sexo numa encarnação anterior, pode vir agora no outro sexo, e mudar tanto? Será que essa diferença acontece por causa da educação que o menino e a menina recebem de seus pais ou é apenas influência do corpo? (Cyntia – e-mail)


Os Espíritos têm sexo? pergunta Kardec (questão nº de LIVRO DOS ESPÍRITOS). “Não como o entendeis, respondem os mentores”. Isso quer dizer que eles têm sexo, mas que o sexo se manifesta nos Espíritos de outra forma que não a forma que conhecemos. Essa questão é cuidadosamente tratada por André Luiz em variadas obras e, mais especificamente, é ela retomada pelo Dr. Jorge André no livro “AS FORÇAS SEXUAIS DA ALMA”, livro que pode lhe muitos esclarecimentos a esse respeito.


Na prática mediúnica, estamos acostumados a lidar com Espíritos de homens e mulheres e verificar que, após a desencarnação, eles levam consigo os reflexos do que foram nesta última existência, reflexos esses que se manifestam através de sua personalidade, de homem ou de mulher. Os homens tendem a continuar sendo homens, com a mesma virilidade que aqui demonstravam na vida corpora; assim como as mulheres prosseguem manifestando sua feminilidade. Este é um fato que constatamos na prática.


No entanto, basta observar e verificar que as crianças, por exemplo, nos primeiros anos da infância, ainda não desenvolveram de forma definitiva a sexualidade em nível físiológico e, por isso, meninos e meninas são bem parecidos. Essa diferenciação vai ocorrendo paulatinamente, na medida em que eles crescem e se desenvolvem, mas só vai se consolidar na adolescência, depois do período de amadurecimento sexual, a que damos o nome de puberdade. É neste momento, então, que os sexos se definem e se mostram como são.


Jorge Andréa, na obra citada, afirma que, na essência, todo Espírito traz as duas polaridades: a masculina e a feminina, cada qual com sua potencialidade própria. Desse modo, todos nós – sendo homens e mulheres – ao reencarnamos, trazemos conosco essas duas tendências, as quais se manifestam diferentemente, conforme a encarnação se dê num corpo masculino ou num corpo feminino. Homens e mulheres, quase sempre, têm papéis diferentes no meio social. Quando a encarnação se dá num corpo masculino, o que entra em funcionamento é a polaridade masculina do Espírito; se for num corpo de mulher, é a sua polaridade feminina.


Ao longo das encarnações, os Espíritos podem nascer como homem ou mulher, portanto. Nos mundos inferiores ou nas etapas de desenvolvimento pelas quais estamos passando, o sexo se define praticamente com o corpo físico, através dos órgãos sexuais, mas à medida que o Espírito progride na sua escalada evolutiva, em planos superiores de vida, as polaridades vão se aproximando uma da outra, e deixam de se manifestar com tantas diferenças como as vemos em nosso planeta.


As diferenças sexuais em nosso mundo são bem definidas. Mas os Espíritos, ao contrário do que você pode pensar, não encarnam alternativamente num sexo e no outro. A tendência é reencarnar muitas vezes no mesmo sexo, pois a experiência de uma só vida é muita curta para lhe proporcionar o necessário aprendizado. Desse modo, reencarnado repetidas vezes como homem, por exemplo, o Espírito se fortalece na polaridade masculina e mais fácil se torna voltar na mesma condição. Quando muda de polaridade, geralmente ele ressente dessa mudança e apresenta alguma dificuldade para se ajustar à nova condição, agora num corpo feminino.


Entretanto, segundo o autor citado, essa questão de mudança de sexo entre uma encarnação e outra, a princípio, nada tem a ver com a homossexualidade em si que, seguramente, tem outras causas. Mas o fato de existirem homens que, sem serem homossexuais, apresentam certos maneirismos femininos, ou mulheres com atitudes viris, muitas vezes, pode revelar recentes experiências reencarnatórias no sexo oposto. Contudo, não podemos deixar de considerar que a educação do lar e da sociedade tem uma influência muito grande na personalidade da criança e reforça as tendências que os pais querem que desenvolvam.

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