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segunda-feira, 6 de junho de 2022

GUERRAS - MUITO ALÉM DO QUE OS OLHOS VEEM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Guerras, atentados deflagrados por fanáticos suicidas, revoluções... Quais as consequências para os responsáveis diretos ou indiretos? Allan Kardec comentando a questão das responsabilidades coletivas perante a Lei de Causa e Efeito escreveu: - Não se pode duvidar de que haja famílias, cidades, nações, raças culpadas, porque, dominadas pelos instintos do orgulho, do egoísmo, da ambição, da cupidez, caminham em má senda e fazem coletivamente o que um indivíduo faz isoladamente; uma família se enriquece às expensas de outra família; um povo subjuga outro povo, e leva-lhe a desolação e a ruína; uma raça que aniquilar outra raça. Eis porque há famílias, povos e raças sobre os quais cai a pena de talião”. Acrescenta ainda que “quem matou pela espada perecerá pela espada”, disse o Cristo. Estas palavras podem ser traduzidas assim: Aquele que derramou sangue verá seu sangue derramado; aquele que passeou a tocha do incêndio em casa de outrem, verá a tocha do incêndio passear em sua casa; aquele que despojou, seja despojado; aquele que subjugou e maltratou o fraco, será fraco, subjugado e maltratado, por sua vez, quer seja um indivíduo, um nação ou uma raça, porque os membros de uma individualidade coletiva são associados tanto do Bem como do mal que se faz em comum”. Embora poucos tenham se atido à associações, os primeiros livros da série conhecida como NOSSO LAR, foram psicografados por Chico Xavier enquanto a chamada Segunda Guerra Mundial se desenvolvia no solo europeu, tendo o autor dos livros podido acompanhar as repercussões dos acontecimentos da nossa Dimensão no Plano Espiritual. Considerando que a intensificação dos efeitos destrutivos ao longo do restante do século 20 e início do 21 como consequência dos abismos sociais que a falta de educação espiritual abriram nos diferentes agrupamentos humanos, acarretam os mesmos comprometimentos a nações, destacamos alguns aspectos expostos pelos que de outros Planos analisavam o problema dos anos 40: - “Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível. (...) As zonas superiores da vida se voltam em defesa justa, contra os empreendimentos da ignorância e da sombra, congregados para a anarquia e, consequentemente, para a destruição. (...) Nos acontecimentos dessa natureza, os países agressores convertem-se, naturalmente, em núcleos poderosos de centralização das forças do mal. Sem se precatarem dos perigos imensos, esses povos, com exceção dos Espíritos nobres e sábios que lhes integram os quadros de serviço, embriagam-se ao contato dos elementos de perversão, que invocam das camadas sombrias. Coletividades operosas convertem-se em autômatos do crime. Legiões infernais precipitam-se sobre grandes oficinas do progresso comum, transformando-as em campos de perversidade e horror. Mas, enquanto os bandos escuros se apoderam da mente dos agressores, os agrupamentos espirituais da vida nobre movimentam- se em auxílio dos agredidos. Se devemos lastimar a criatura em oposição à lei do bem, com mais propriedade devemos lamentar o povo que olvidou a justiça .(NL,41) No segundo livro repassado mediúnicamente, a certa altura destaca informações de um Instrutor: - “O presente período humano é de conflitos devastadores e as vibrações contraditórias que nos atingem são de molde a enfraquecer qualquer ânimo menos decidido. Desencarnados e encarnados empenham-se em batalhas destruidoras. É uma lástima. Sangrentas lutas estão sendo travadas na superfície do Globo. Os que não se encontram nas linhas de fogo, permanecem nas linhas da palavra e do pensamento. Quem não luta nas ações bélicas, está no combate das ideias, comentando a situação. Reduzido número de homens e mulheres continuam cultivando a espiritualidade superior. É natural, portanto, que se intensifiquem, ao longo da Crosta, espessas nuvens de resíduos mentais dos encarnados invigilantes, multiplicando as tormentas destruidoras.(M,17) Noutro momento um prognóstico: - “Embalde voltarão os países do mundo aos massacres recíprocos. O erro de uma nação influirá em todas, como o gemido de um homem perturbaria o contentamento de milhões. A neutralidade é um mito, o insulamento uma ficção do orgulho político. A Humanidade terrestre é uma família de Deus, como bilhões de outras famílias planetárias no Universo Infinito. Em vão a guerra desfechará desencarnações em massa. Esses mesmos mortos pesarão na economia espiritual da Terra. Enquanto houver discórdia entre nós, pagaremos doloroso preço em suor e lágrimas. A guerra fascina a mentalidade de todos os povos, inclusive de grande número de núcleos das esferas invisíveis. Quem não empunha as armas destrói dons, dificilmente se afastará do verbo destruidor, no campo da palavra ou da ideia. Mas, todos nós pagaremos tributo. É da Lei Divina, que nos entendamos e nos amemos uns aos outros. Todos sofreremos os resultados do esquecimento da lei, mas cada um será responsabilizado, de perto, pela cota de discórdia que haja trazido à família mundial. (M,18)






Por que não se faz casamento no Centro Espírita? ( Ivanete)


Simplesmente porque o Espiritismo não adota rituais e celebrações. Não que o Espiritismo seja contra rituais ou festividades, mas ele não os adota como prática religiosa. Ademais, para a Doutrina Espírita, o verdadeiro casamento é de almas que se amam e, se elas se amam, já estão unidas por Deus, pois Deus é amor. O Espiritismo é sempre a favor da instituição do casamento legal, pois estimula seus adeptos a se casarem no civil, apenas para observância da lei e para a preservação de direitos dos indivíduos e da família, pois trata-se também de uma questão de compromisso e responsabilidade.


Logo, o Espiritismo não tem ritual, porque sabe que o ritual em si nada significa em termos de verdadeiro sentimento. Muitas vezes, o ritual é tão valorizado que acaba recebendo mais atenção do que a própria união do casal. O casamento genuíno, entretanto, é aquele cujo valor está no sentimento que une o homem e a mulher, e que deve se fortalecer ao longo da convivência matrimonial.


Aliás, o Espiritismo não adota nenhum tipo de cerimônia, nem para o casamento, nem para qualquer outro ato. Ele estimula as pessoas a valorizar o que sentem e o que pensam no dia a dia de suas vidas, a atender seus compromissos e responder pelos seus atos. Para se chegar a Deus, como ensinou Jesus, só há um caminho: o amor. Não o amor proclamado, festejado e exaltado, mas o amor silencioso do dia-a-dia, algo que somente se faz visível na forma como cada um vai conduzir a sua vida diante do outro.


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