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quinta-feira, 3 de março de 2022

COINCIDÊNCIA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Atendendo pedido de auxílio, os dois amigos após a identificação na Portaria de grande complexo hospitalar da Capital paulista, põe-se na direção mais ou menos indicada da UTI daquilo que na verdade era um Hospital de um grande Hospital. Vários corredores à direita e à esquerda após do emaranhado de labirintos que se interligavam, concluíram estar perdidos, e ao tentar a orientação de uma médica na porta de um elevador, viram uma senhora acompanhada de uma jovem que passara por trás deles, recuar alguns passos e indagar do que perguntava não era fulano de tal. Ante o espantoso fato e a contra pergunta ‘a senhora me conhece?’, ouviram surpresos ‘estavámos a espera de vocês, eu sou a mãe da doente’. Era a primeira coincidência”, pois, quase nada sabiam sobre aqueles que vinham visitar. Inseridos na sala de espera da UTI, inteiraram-se pelo pai sobre a origem do gravíssimo estado de saúde da filha do casal – 38 anos, casada, dois filhos pequenos - que dez dias antes fora diagnosticada com severo quadro de leucemia, ao que se seguiu 24 horas após um AVC hemorrágico que exigiu cirurgia de emergência que a manteve até aquele momento na mais absoluta inconsciência, precipitada dois dias atrás na chamada morte cerebral. Explicado a eles que como revelado pelo Espiritismo que ‘os acontecimentos imprevisíveis na Terra estão marcados para acontecer no Plano Espiritual, visto que, a vida no chamado corpo físico, é passageira, constituindo-se numa oportunidade de reparação de erros cometidos contra as Leis de Deus, a referência à eventual morte ser algo natural e programado antes mesmo de renascermos, a mãe, compreensível mente se descontrolou segurando firme o rosário – símbolo da escola de fé na qual se formara – e que trazia no bolso. Acalmada, mais algumas palavras, proposta uma prece entre o pequeno grupo ali reunido buscando forças diante da difícil provação ali vivenciada, sugeriu-se a leitura de uma página do livro VINHA DE LUZ do Espírito Emmanuel, psicografada por Chico Xavier, a ser aberto ‘ao acaso’, e lido pela desventurada mãe após concentração mentalizando Deus e sua filha. Seguida a recomendação, a “segunda coincidência”, evidenciada já pelo título da mensagem e, cujo teor enquadrava-se no doloroso quadro ali manifestado: RESPOSTAS DO ALTO. O texto partia do capítulo 11, versículo 11, do EVANGELHO de Lucas,e qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?”. Nas palavras do Benfeitor Espiritual, a certeza de que a Assistência Espiritual, sempre está se processando onde a fé opera obras de solidariedade entre os que sofrem: -“ Nos círculos da fé, encontramos diversos corações extenuados e desiludidos. Referem­se à oração, à maneira de doentes desenganados quanto à eficácia do remédio, alegando que não recebem respostas do Alto. Entretanto, a meditação mais profunda lhes conferiria mais elevada noção dos Divinos Desígnios, entendendo, enfim, que o Senhor jamais oferece pedras ao filho que pede pão. Nem sempre é possível compreender, de pronto, a resposta celeste em nosso caminho de luta, no entanto, nunca é demais refletir para perceber com sabedoria. Em muitas ocasiões, a contrariedade amarga é aviso benéfico e a doença é recurso de salvação. Não poucas vezes, as flores da compaixão do Cristo visitam a criatura em forma de espinhos e, em muitas circunstâncias da experiência terrestre, as bênçãos da medicina celestial se transformam temporariamente em feridas santificantes. Em muitas fases da luta, o Senhor decreta a cassação de tempo ao círculo do servidor, para que ele não encha os dias com a repetição de graves delitos e, não raro, dá­lhe fealdade ao corpo físico para que sua alma se ilumine e progrida. Se a paternidade terrena, imperfeita e deficiente, vela em favor dos filhos, que dizer da Paternidade de Deus, que sustenta o Universo ao preço de inesgotável amor? O Todo­Compassivo nunca atira pedras às mãos súplices que lhe rogam auxílio. Se te demoras, pois, no seio das inibições provisórias, permanece convicto de que todos os impedimentos e dores te foram concedidos por respostas do Alto aos teus pedidos de socorro, amparo e lição, com vistas à Vida Eterna”.


É verdade que, quando a gente está passando por uma fase muito difícil na vida, em que tudo parece dar errado, é porque existe uma perseguição de Espíritos malignos? Como fazer para resolver esse problema?


Em primeiro lugar, devemos entender, caro ouvinte, que períodos difíceis existem na vida de todas as pessoas. Não há ninguém neste mundo que não passe por dificuldades e por fases mais ou menos difíceis. E muitas dificuldades decorrem, primeiramente, de nossas próprias imperfeições (especialmente, de nossas fraquezas morais como o egoísmo e o orgulho. Tais problemas podem também ser alimentados por inimigos encarnados ou desencarnados. Contudo, em regra, não devemos pôr culpa nos Espíritos e achar que tudo, que acontece de ruim em nossa vida, provém de obsessão.


Na verdade, os principais problemas, que nos atingem, decorrem de nós mesmos. É claro que podemos ser vítimas de adversários encarnados ou desencarnados, mas, na maioria deles, nós é que damos chance para eles entrarem em nossa vida: ou seja, “nós começamos e eles concluem o serviço”. “nós abrimos as portas e ele entram”. Por isso, a Doutrina Espírita recomenda que, diante de qualquer problema, o primeiro passo é verificar se ele não decorre de nossas próprias fraquezas, até porque os Espíritos não conseguem nos influenciar senão em nossos pontos fracos.


E se tudo quanto falam dos Espíritos maus fosse verdade, nós não conseguiríamos viver na Terra, e nossa vida seria um caos. Todavia, não é assim: a ação dos Espíritos é limitada à nossa capacidade de resistência, e a resistência do homem está no seu caráter e no seu estilo de vida. Allan Kardec, no último capítulo de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, afirma que, na maior parte dos casos, uma pessoa se livraria facilmente de uma obsessão apenas melhorando suas atitudes e comportamento. Quando ele perguntou aos mentores espirituais como se livrar de uma influência negativa, os mentores responderam simplesmente: “... fazendo o bem e pondo toda vossa fé em Deus”.


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