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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

O CIRCULO DA ORAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Ferdinando Labouriau, catedrático de Metalurgia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, morreu em acidente de aviação em 3 de dezembro 1928 em voo festivo com que se homenageava o retorno de Santos Dumont ao Brasil. Vinte e sete anos depois de sua passagem para o Plano Espiritual, retornou pela mediunidade de Chico Xavier em reunião havida no Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo, Minas Gerais oferecendo sua visão sobre os benefícios do trabalho de assistência aos Espíritos desencarnados. Para aqueles que não veem valor nos trabalhos denominados de desobsessão, reproduzimos a referida mensagem: - Comentemos a importância de um círculo de oração nos serviços de assistência medianímica, como um aparelho acelerador de metamorfose espiritual. Imaginemo-lo assim como um ciclotron da ciência atomística dos tempos modernos. Os companheiros do grupo funcionam como eletroímãs, carregados de força magnética positiva, e negativa, constituindo uma corrente alternada de alta freqüência, através da qual o socorro do Plano Superior, transmitido por intermédio do dirigente físico, exterioriza-se como sendo um projétil de luz sobre o desencarnado em sombra que, simbolizando o núcleo atômico a ser atingido, permanece justaposto ao alvo mediúnico. No bombardeio nuclear, sabemos que um próton, arremessado sobre o objetivo, imprime-lhe transformação compulsória à estrutura essencial. Um átomo elevar-se-á na escala do sistema periódico, na medida das cargas dos corpúsculos que lhe forem agregados. Assim sendo, a projeção de um próton sobre certa unidade química determina a subida de um ponto em sua posição na série estequiogenética. A carga do único próton do núcleo do átomo de Hidrogênio, de número atômico 1, arrojada sobre o Lítio, cujo número atômico é 3, modificá-lo-á para Berílio, que tem número atômico 4; ou, sobre o Alumínio, de número atômico 13, alterá-lo-á para Silício, cujo número atômico é 14. Nesse mesmo critério, a injeção de um núcleo de átomo de Hélio com seus dois prótons, de número atômico 2, sobre Berílio, de número atômico 4, adicionar-lhe-á dois pontos acima, convertendo-o em Carbono, cujo número atômico é 6. Recorremos a figurações elementares do mundo químico para dizer que no círculo de oração o impacto das energias emitidas de nosso Plano, através do orientador encarnado, em base de radiações por enquanto inacessíveis à perquirição terrestre, provoca sensíveis alterações na mente perturbada, conduzida à assistência cristianizadora. Consciências estagnadas nas trevas da ignorância ou da insânia perversa são trazidas à retorta mediúnica para receberem o bombardeio controlado de forças e ideias transformadoras que lhes renovam o campo íntimo, e, daí, nasce a guerra franca e sem quartel, declarada a todos os grupos respeitáveis do Espiritismo pelas Inteligências que influenciam na sombra e que fazem do vampirismo a sua razão de ser. Todos vós, que recolhestes do Senhor os mandatos do esclarecimento, os recursos da mediunidade e os títulos da cooperação, no trato com os reinos do Espírito, sabei que para conservardes um círculo de oração, equilibrado e seguro, é imprescindível pagar os mais altos tributos de sacrifício, porque, em verdade, retendes convosco poderosa máquina de transmutação espiritual, restaurando almas enfermas e transviadas em núcleo de ação eficiente, que vale por reduto precioso de operações da Esfera divina, no amparo às necessidades e problemas da Terra. Unamo-nos, assim, no trabalho do Cristo, como obreiros da Grande Fraternidade, mantendo-nos diligentes e alertas, na batalha incessante do bem contra o mal em que devemos servir para a vitória da Luz.



Diante de Deus o que vale mais: a religião que a pessoa escolheu e seguiu durante toda sua vida ou o bem que ela fez para os outros? ( Milena)


É claro que você sabe a resposta, Milena, e nós agradecemos pela pergunta. O único valor, que nos deixa tranqüilos conosco mesmos, que nos faz no amar, é o bem que fazemos aos outros. O bem, que fazemos aos outros, é o bem que fazemos a nós mesmos. Nada existe que se compare ao bem. Jesus deixou isso bem claro no Sermão da Montanha. Deus é a personificação de todo o bem que existe. Pense no Bem Supremo e você estará pensando em Deus. Faça o bem que possa e você estará com Deus.


A religião é um instrumento que o homem criou para ajudar as pessoas a encontrar Deus. Não fora, certamente; mas dentro delas mesmas. Esse é o papel da religião. Eis porque a verdadeira religião é aquela que ajuda o homem a se melhorar, a progredir espiritualmente. Ela deve incentivar o amor nos corações. Não amor-contemplação, não apenas o amor-adoração, mas sobretudo o amor-ação – o amor que leva as pessoas a viver e a conviver bem com seu próximo.


O amor é um sentimento. Mas, na sua expressão prática, chama-se caridade. Agir com caridade é o máximo que a religião almeja, porque, fazendo a vontade do Pai, como ensinou Jesus, estaremos com Ele em nosso coração e seremos felizes. Desse modo, o amor está acima das religiões, porque, efetivamente, todas elas devem buscar sustentação no amor e ensiná-la a seus profitentes.


Quando Jesus conta a parábola do bom samaritano, ele está afirmando que o amor é tudo e que a religião é apenas um detalhe. O samaritano da parábola – que praticou a caridade - não era um religioso que freqüentava o templo ou que pagava o dízimo. No entanto, o sacerdote e o levita eram os principais do templo. Quem agiu com amor? A quem Jesus enalteceu o gesto? Com certeza, não foi os religiosos, mas o herege samaritano, porque este, sim, fez a vontade do Pai.







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