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domingo, 8 de novembro de 2020

MEDIUM; IMPERFEIÇÕES MORAIS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 




 SESSÕES MEDIÚNICAS PRIVATIVAS NOS CENTROS ESPIRITAS . Sobre este assunto, conversamos com uma pessoa, que nos procurou, alegando que estar sendo perseguido por um Espírito mau e querendo participar de uma reunião mediúnica. A questão que ela colocou pode ser resumida mais ou menos assim:  por que neste centro as sessões mediúnicas são fechadas e não é permitida a participação do público?

 Esta pergunta é sempre oportuna e serve para esclarecer muita gente. Precisamos entender que o Espiritismo tem por finalidade oferecer serviços sérios e especializados, como encontramos descritos nas obras de Allan Kardec, principalmente em O LIVRO DOS MÉDIUNS que, aliás, é uma obra muito pouco conhecida.  Então, o que são sessões mediúnicas?

 Sessões mediúnicas são reuniões de pequenos grupos, conhecedores da doutrina, preparados, para o contato com o mundo espiritual, através de comunicações orais e/ou escritas. As reuniões mais comuns são conhecidas por “sessões de desobsessão”, que têm por finalidade atender a pessoas que vêm ao centro com problemas evidentes de perturbação. Além d’O LIVRO DOS MÉDIUNS, existem  muitas outras obras espíritas especializadas no assunto.

 É para essas reuniões mediúnicas que tais casos são levados com dois objetivos principais: verificar se a pessoa realmente está sendo assediado por algum Espírito perturbador e, caso positivo, se é possível conversar com esse Espírito, ajudá-lo a se afastar de sua atuação perturbadora e ajudá-lo a superar essa condição. Todo Espírito, que costuma criar ou agravar os problemas do encarnado – é conhecido do meio espírita por espírito obsessor.

  Tais sessões, segundo as orientações de Allan Kardec, devem reunir pessoas idôneas, que conheçam a Doutrina Espírita e que ali estejam dispostas a praticar o bem desinteressadamente. Elas tentam fazer aquilo que Jesus costumava fazer quando afastava Espíritos mal intencionados que perturbavam as pessoas, dizendo aos discípulos que eles também poderiam fazer o mesmo, pois a única força capaz de nos defender do mal é o amor.

 É claro que, ao tempo de Jesus, ainda não se conhecia como é o mundo espiritual, como os Espíritos agem e como podemos usar técnicas mais apropriadas para uma missão dessa envergadura. É que ela estava reservada ao Espiritismo, que viria mais de 18 séculos depois, tal atribuição.  Devido à seriedade e a delicadeza no trato com os Espíritos mal intencionados, há necessidade, portanto, de que esse grupo (inclusive médiuns) seja formado por pessoas idôneas e tenha um certo preparo para a atividade.

 A preparação consiste – primeiro no conhecimento do Espiritismo e da mediunidade e, em segundo lugar, na do próprio integrante do grupo, em termos espirituais e morais. Isso por causa da necessidade imperiosa de sintonia mental, elevados propósitos, bons sentimentos, disposição total para o bem; enfim, seriedade e compromisso. Alguém, que viesse de fora, e que fosse introduzido de repente no grupo, sem qualquer cuidado a respeito, poderia quebrar essa harmonia e comprometer seu equilíbrio espiritual.

 Logo, não é recomendável que pessoas estranhas participem do grupo, nem mesmo o paciente, o obsidiado. E por dois principais motivos: primeiro, porque o doente não estaria em condições psicológicas para se defrontar com um inimigo espiritual, o que lhe poderia ser ainda mais danoso do ponto de vista emocional.  Em segundo lugar, porque essa presença poderia romper com a harmonia dos trabalhos. Logo, você percebe que a reunião mediúnica deve ser um  serviço especializado do centro e muito delicado por sua natureza. Além disso, precisamos considerar que tudo aquilo que se trata numa sessão mediúnica deve ser sigiloso, até porque envolve nomes de pessoas e famílias, e isso , de modo nenhum, pode ser comentado lá fora.

 Por tais razões, quando o centro se orienta pelas orientações da Doutrina Espírita, ele trata desses casos com muito cuidado, pois sabe que o problema que uma pessoa perturbada manifesta, parte decorre dela mesma e parte de Espíritos que possivelmente estejam se aproveitando da situação. Além do mais, muitos casos de perturbação emocional dependem quase que exclusivamente do próprio paciente, razão pela qual cabe ao centro espírita passar-lhe as devidas orientações, sem dispensar as terapias médica e psicológica, que muitas vezes se fazem necessárias.

 O atendimento fraterno – quando a pessoa pode conversar sobre seus problemas, as reuniões de passe ( quando ela vai ouvir e refletir sobre as mensagens de Jesus), a água fluídica que lhe serve de sedativo ou calmante, tanto quanto a leitura de mensagens ou livros espíritas – e, mais ainda, a prática de O EVANGELHO NO LAR, constituem as atividades em que ela vai iniciar seu tratamento espiritual. Enquanto isso, seus dados serão levados a uma sessão mediúnica para detectar o lado espiritual do problema e, se for o caso, passar a ter o contato com o obsessor.


















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