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sábado, 21 de novembro de 2020

SUTILEZAS DA REENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Múltiplos aspectos existem a serem investigados a respeito da reencarnação, especialmente porque cada renascimento traz para nossa Dimensão, Espíritos com históricos, anseios e condições familiares diferentes. Reunimos três situações que complementadas pelas informações finais, fornecem elementos para diferentes cogitações e reflexões. CASO 1 - Seis anos após o casamento, a confirmação da programada gravidez revelou um comportamento inusitado: a implicância da esposa em relação a qualquer gesto ou ação do marido. A situação chegou a tal ponto que a separação parecia ser a melhor solução até que consultado, um amigo sensitivo, começou a insistir para que o candidato a pai deixasse aquele Espírito reencarnar. Ante a estranheza do candidato a pai, reiteradas vezes repetiu o orientador –“Fulano, deixa esse menino nascer”. A simples aproximação da esposa à medida que a gestação evoluía, parecia provocar inquietação no feto em desenvolvimento, desencadeando na mãe, crises acentuadas de repulsa ao marido. Após o nascimento, com o passar dos dias, qualquer tentativa do pai de segurar a criança nos braços, desencadeava no pequeno, crises violentas de choro, provocando, agora no irritado pai, ímpetos de compreensível aversão até que, procurado, o inspirado conselheiro, sugeriu: -“Aproveite as horas de sono do bebe e converse com ele. Peça-lhe uma oportunidade, desculpas por eventuais prejuízos a ele causados, diga-lhe que o ama. Creia, ela o estará ouvindo!”.  Acatada e implementada a recomendação, após algumas semanas, o quadro, como que por encanto, se modificou. Sete anos se passaram e, hoje, filho e pai não se separam, o pequeno vendo no genitor, seu amigo e parceiro de todos os momentos. CASO 2- A poucas semanas do casamento, em meio aos preparativos finais, uma séria discussão por motivo banal, parecia ter posto fim ao sonho de vários anos. Numa conversa do pai da moça com médium conhecido de longa data, a revelação de um dado inimaginável: por traz daquele efeito, havia a influência de um Espírito que, pela Lei de Causa e Efeito, estava programado para renascer da união do casal que não mais queria cumprir o combinado, desistindo do plano, tentando tudo o que podia para evitar a consumação do compromisso matrimonial. Sugestão: a mãe conversar bastante com o Espírito, tentando dissuadi-lo de seu intento; submeter-se à terapia do passe juntamente da criança que se desenvolvia em seu ventre. Apesar do acato à orientação, a gravidez foi pautada por inúmeras intercorrências, colocando em risco o ciclo natural da gestação. CASO 3- Durante entrevista de Chico Xavier em visita à Goiânia, capital de Goiás, no dia 7 de maio de 1974, questionado sobre porque motivo o casal, muitas vezes, tem no noivado uma paixão marcante e experimenta a diminuição do interesse afetivo nas relações recíprocas, após o nascimento dos filhos, o médium respondeu: -“Grande número de enlaces na Terra obedece a determinações de resgates, escolhidas pelos próprios cônjuges, antes do renascimento no berço físico. E aqueles amigos que serão filhos do casal, muitas vezes, agindo no Além, transformam, ou melhor, omitem as dificuldades prováveis do casamento em perspectiva para que os cônjuges se aproximem afetuosamente um do outro (...). O namoro e o noivado, em muitas ocasiões, estão presididos pelos Espíritos que serão filhos do casal. Quando esses mesmos Espíritos se corporificam em nossa casa, na posição de nossos próprios filhos (...), existe, sim, o decréscimo da paixão, no capítulo das feições possessivas que nos cabe evitar ”. Em revelações do Espírito Vetterini através da jovem médium Reinne, em pesquisas conduzidas pelo pintor Corneille, entre 1912/1913, a entidade explicou que “durante 2 ou 3 meses após a concepção, o Espírito é relativamente livre e é bem raro ele vir visitar o próprio corpo que está sendo construído no ventre da mãe; frequência intensificada à medida que o tempo passa, imprimindo suas características ao corpo em formação, modelando-o dissimuladamente de acordo com seu desejo, fixando-se quase por definitivo aí pelos 7 meses”. No livro AS VIDAS SUCESSIVAS (lachâtre), publicado em 1911, pelo do pesquisador Albert De Rochas relatando como praticamente redescobriu a possibilidade da regressão de memória a encarnações anteriores, o caso número 3, a regressão de Eugénie, mostra que “aproximando-se daquela que deveria ser sua mãe e que acabava de concebê-la, não entrou no feto, porém ficou em torno de sua mãe até o momento em que a criança veio ao mundo, entrando pouco a pouco, ‘por ímpetos’, no pequenino corpo, só ficando completamente ligada a ele por volta dos 7 anos, vivendo parcialmente fora de seu corpo carnal, que via nos primeiros meses de vida como se estivesse colocada fora dele”.


A  pergunta seguinte é do Cristiano, de Vera Cruz e diz o seguinte:  “A ciência já consegue comprovar a existência da Lei de Causa e Efeito no seu sentido moral?”

Segundo nos informa a enciclopédia eletrônica ou Wikipédia, “na física, a causalidade é a detecção da origem do fenômeno físico, na maior parte das vezes pela aplicação da terceira das leis de Newton - segundo a qual a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e em sentido contrário. Nesses termos, a intensidade do efeito é sempre proporcional à causa”.

  Sem a lei de causa e efeito, Cristiano, seria impossível a ciência, principalmente a ciência experimental, pois essa lei está presente em nosso cotidiano e em todos os fenômenos que observamos na natureza. Assim, todo efeito resulta de uma ou mais causas, assim como toda ação provoca uma reação, e isso é uma verdade tão evidente, que não há como duvidar; um axioma, podemos dizer assim,

 A Doutrina Espírita, nesse sentido, seguiu os passos da ciência e só pôde surgir depois que a ciência, de um modo geral, estava consolidada, demonstrando que seria um dos caminhos pelos quais a humanidade teria que trilhar. Os Espíritos, que vieram revelar o Espiritismo buscaram verdades científicas já consolidadas para ratificar a filosofia espírita, e um ponto fundamental em tudo isso é justamente a Lei de Causa e Efeito. No entanto, enquanto a ciência vinha aplicando essa lei apenas no plano físico ou material, o Espiritismo veio demonstrar que essa mesma lei é válida no plano moral.

 O que é moral?  Moral são as regras do bem viver – ou melhor, as regras de convivência, que o próprio homem veio descobrindo ao longo de suas experiências milenares, desde a época das tribos primitivas até o que chamamos hoje de mundo civilizado. Existem regras de conduta, que se fazem necessárias e indispensáveis para que um grupo social possa cumprir seu papel de prover e proteger o homem. A palavra “moral” deriva da palavra latina “mores”, que quer dizer costume. Ora, o homem aprendeu a conviver convivendo e, por meio dessa convivência, através dos séculos, essas regras morais vieram se aperfeiçoando.

 Segundo a Doutrina Espírita, elas alcançam o auge de seu desenvolvimento na Terra com Jesus. Mas veja que Jesus ensinava aproveitando as situações que ocorriam dentro da sociedade de sua época, mostrando o que era bom e deveria ser preservado e o que já não mais servia e deveria ser mudado. O papel de Jesus foi, portanto, de um moralista no sentido estrito dessa palavra: um homem que revelou uma nova moral para o seu povo e criou condições para que seus ensinamentos se propagassem pelo mundo.

  Todavia, a questão moral, a princípio, não é da alçada da ciência. Ela esteve sempre presente no campo da religião e da filosofia, onde é conhecida por ética – ou seja, que nada mais é que o estudo da moral e sua aplicação racional na vida e na sociedade. A religião, de um modo geral, trabalha apenas com a fé de seus seguidores, a filosofia exige o uso do raciocínio para se chegar àverdade. Já o  Espiritismo, que abrange ciência e filosofia,  estuda a moral ou ética, porque está preocupado com a conduta humana, com  o homem e com a humanidade no seu desenvolvimento espiritual.

  Dentro das lides científicas, as ciências que lidam com o comportamento humano ( chamadas de ciências humanas), querendo ou não, acabam tocando nas questões morais ou, mais precisamente, no comportamento das pessoas e das comunidades. É o caso, por exemplo, da Psicologia, que passou a oferecer subsídios para a melhor adaptação do homem à vida social, mediante uma conduta adequada A Psicologia, que hoje tem inúmeras ramificações, seguindo os parâmetros da ciência, para a compreensão do comportamento humano também se baseia na lei de causa e efeito.

 Não se trata, evidentemente, de uma aplicação moral no sentido estrito da palavra, mas de demonstrar, através de seus estudos e da aplicação de seus princípios nas diversas formas de terapia, a existência da causalidade ou lei de causa e efeito aplicada aos fatos humanos. Contudo, a moral não é objeto da Psicologia – nem da Sociologia, nem da Antropologia, mas, querendo ou não, essas ciências acabam por demonstrar a efetiva relação de causa e efeito nos atos da vida humana.

 Desse modo, a ciência, embora no seu estreito ângulo de abordar o fenômeno humano, acaba contribuindo para a consolidação dos princípios ético-morais que o Espiritismo aponta como a aplicação pura  e efetiva da Lei de Causa e Efeito, que é uma lei universal, que tudo abrange.  

 


 


 















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