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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

COISAS QUE TALVEZ VOCÊ NÃO SAIBA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O Espiritismo fundamentando-se no princípio da lógica tem revelado elementos extremamente interessantes sobre temas como a sobrevivência após a morte, as vidas sucessivas, o papel e a organização da família no processo evolutivo, a origem e cura das doenças, entre outros. O último aspecto citado racionaliza a questão da influência e interferência da mente e seu principal efeito que é o pensamento quanto aos seus aspectos causais. Destacaremos a seguir alguns deles para sua avaliação: 1- “Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo UMA a dos males que o homem não pode evitar, e OUTRA a das atribulações que ele mesmo provoca, por sua incúria e seus excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira”. 2 - As doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade”. 3 -“Doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, a imbecilidade, etc. (...), são efeitos que devem ter uma causa, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. A causa sendo sempre anterior ao efeito, e, desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente”. 4 - “Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição. 5 - Ao lado da medicação comum elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e, depois o Espiritismo veio revelar-nos outra força, através da mediunidade curadora e da influência da prece”. 6 - Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, raios esses que vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos que nos garantem a estabilidade do campo celular. 7 - Nas criaturas encarnadas esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. 8 - A criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações. Rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida. 9 - Exteriorizando ideias conturbadas, assimilamos as ideias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que nos conduzem a dor. Mantidas tais conexões, surgem frequentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém no domínio de enfermidades – fantasmas que os esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência. 10 - Há grande número de doenças, cuja origem é devida a fluidos perniciosos, dos quais é penetrado o organismo, contra o que a medicação comum é inoperante. 11 - O perispírito por sua natureza FLUÍDICA, essencialmente móvel e elástica, projeta raios pela vontade do Espírito, servindo à transmissão do pensamento. 12 - Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos FLUIDOS espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido.13 - A alma carreia consigo as faculdades de criar no próprio cosmo orgânico todas as espécies de anticorpos, imunizando-se contra as exigências da carne, faculdades essas que pode ampliar consideravelmente pela oração, pelas disciplinas retificadoras a que se afeiçoe, pela resistência mental ou pelo serviço ao próximo com que atrai preciosos recursos em seu favor. O Bem é o verdadeiro antídoto do mal. 14 - A maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiação do presente ou do passado, ou provações para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas até que tenham sido resgatadas. Não pode ser curado aquele que deve suportar sua provação até o fim.

Jesus disse “que aquele que disser a seu irmão ‘sois louco’, merecerá ser condenado ao fogo do inferno”. No caso das gírias regionais em que algumas palavras variam significativamente de região para região; que, em  certos contextos uranos, a palavra “louco” é um elogio à esperteza ou criatividade de alguém, enquanto em outros ambientes é vista como ofensiva, pergunto: mesmo no caso de elogio, existe violação à recomendação de Jesus”?

  Esta questão, muito bem colocada pelo nosso ouvinte, nos dá oportunidade de falar sobre um dos momentos significativos do Sermão da Montanha – o ponto mais alto da doutrina cristã - quando Jesus falava do respeito que devemos uns aos outros – mais do que isso – ele falava do amor que devemos ter para com o semelhante.

 “Ouviste o que foi dito aos antigos (falava referindo-se aos ensinamentos de Moisés), não matarás e quem matar será submetido ao juízo do tribunal. Pois eu vos digo que todo aquele que irar contra seu irmão será submetido ao juízo do tribunal”.

E continuava dizendo: “ O que chamar “raca” a seu irmão, será condenado ao conselho; o que lhe chamar “louco” será condenado ao fogo da geena”.

“Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, depois vem fazer a tua oferta”.

Muita gente não acredita no bem, não acredita no amor. Mas Jesus acreditava. Então, para ele o mandamento divino não se resumia em apenas “não matar”, mas significava sobretudo amar.

Quase sempre interpretamos os atos das pessoas, com que não simpatizamos, como sendo maus e por isso desejamos ou tentamos prejudica-las. Essa forma de viver não é cristã e nem se apoia numa moral respeitável.

Se você tem alguma coisa contra alguém, deseja-lhe o mal do fundo de seu coração, quer prejudicar essa pessoa ou se alegra com o sofrimento dela, então, não adianta você se dizer cristão, porque sua atitude está longe de atender às recomendações de Jesus.

Naquele episódio, há dois mil anos, quando Jesus se dirigia ao povo, ele falava sobre a forma fraterna de tratarmos nossos irmãos de humanidade e até hoje, infelizmente, ainda temos muita dificuldade de entender suas recomendações.

Por outro lado, Allan Kardec explica, no Evangelho, que “raca” era uma forma desprezível de tratar as pessoas e que a pessoa quando a pronunciava contra alguém, cuspia no chão para demonstrar desprezo.

Já, a palavra “louco”, utilizada na ocasião, era também um xingamento, e um xingamento grave, porque merecia castigo maior, ou seja, teria consequências mais graves.

A tradução mais antiga da Bíblia fala em “geena” e não em inferno, como as novas traduções apresentam. A geena, na verdade,  era um a depressão que havia na cidade, onde a população jogava lixo e tudo que não prestava, inclusive cadáveres de animais mortos e ateava fogo, de modo que a geena estava sempre queimando, exalando mau cheiro de que todos reclamavam.

Desse modo é fácil perceber que a palavra “louco, tanto quanto “raca”, não era elogio, mas xingamento.

  A Doutrina Espirita, trazendo à tona as palavras de Jesus, procura revivê-las em Espírito e Verdade, ensinando o exercício do amor em nossas relações uns com os outros.

Por isso, o Espiritismo não ataca ninguém, não condena aqueles que pensam de maneira diferente, respeitando-os como irmãos.

 

 

 

 

 

domingo, 16 de novembro de 2025

ENTENDENDO A TURBULENTA CONVULSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso?  Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra.  Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV,Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.


Há relações sexuais entre Espíritos desencarnados? – pergunta um ouvinte de Vera Cruz.

– Para responder à sua pergunta, primeiro vamos nos valer de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questão nº 200, quando Allan Kardec, 168 anos atrás, perguntou aos mentores espirituais se os Espíritos têm sexo, e eles responderam.

Não como o entendeis, pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles (os Espíritos) há amor e simpatia, baseados na identidade de sentimentos.

É claro que os instrutores estão se referindo aos Espíritos em geral e não especificamente a este ou àquele Espírito em particular.

Entretanto, um século depois desta resposta, André Luiz, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, fez a seguinte observação no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS:

  “A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa”.

O que podemos deduzir dessas respostas? Ao se referirem ao sexo “não como o entendeis            “, os Espíritos estavam dizendo que sim, realmente o sexo existe no espírito, mas na Espiritualidade o sexo não se manifesta da mesma maneira que se manifesta aqui na Terra, quando ele está encarnado.

  O sexo, utilizado nas relações sexuais na Terra, é o que o Dr. Jorge Andréa, no livro AS FORÇAS SEXUAIS DA ALMA, denomina “sexo de periferia”, a relação sexual ou conjunção carnal entre duas pessoas.

Trata-se de uma manifestação primária do sexo apropriada para um mundo de provas e expiações como o nosso, em que a relação sexual é a forma pela qual a natureza faz com que pessoas com disposições sexuais diferentes se relacionem intimamente. No entanto, o sexo tem inúmeras formas de manifestação.

Não contando com o corpo que deixou aqui na Terra -  ou seja, o Espírito desencarnado – ele não tem mais com os implementos sexuais com que praticava o sexo de periferia, inclusive para procriação.

A reprodução da espécie por meio da conjunção carnal entre o homem e a mulher é a forma que a natureza escolheu para preservação da espécie.

No mundo espiritual, no entanto, não existe procriação como aqui na Terra. Os Espíritos não se reproduzem, razão pela qual esse sexo de periferia não se faz necessário na espiritualidade.

Afirmam os mentores que orientaram Chico Xavier que no processo de desencarnação, na passagem da condição de encarnado para desencarnado, o perispírito sofre uma modificação, e essa modificação se dá com supressões nos sistemas digestivos e nos órgãos de reprodução.

Logo, não pode existir no mundo dos Espíritos a relação sexual que existe na Terra, mesmo porque o desencarnado não dispõe dos órgãos adequados, mas a união entre os sexos se dá pelos sentimentos que existem entre os Espíritos, como responderam os Espíritos a Kardec.

Evidentemente, há Espíritos que, mesmo depois da desencarnação, levam desta vida fortes reflexos e impressões que, no plano terreno, alimentavam em relação à prática sexual.

São emoções muito fortes que permanecem em suas estruturas emocionais mais profundas. Todavia não contam mais com os implementos sexuais que permitiam a continuidade dessas relações.

Desse modo, na espiritualidade, eles passam a sofrer os efeitos da abstinência sexual, que podem levá-los a distúrbios mentais de variadas consequências ou, então, podem se aproximar de encarnados viciados no sexo para participarem das suas sensações.


sábado, 15 de novembro de 2025

O GRAVE PROBLEMA DAS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Naturalmente, a resposta à questão 459 – os Espíritos influenciam em vossos pensamentos e atos muito mais que imaginais e, invariavelmente são eles que vos conduzem -, d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, abriu caminho para diversas reflexões e deduções de Allan Kardec, posteriormente referendadas pela Equipe Espiritual que o assessorava ou confirmadas pelos inúmeros relatos a ele enviados por leitores e correspondentes de várias partes da Europa e Norte da África. Tal revelação possibilita a compreensão de muitos fatos observados ao longo da História da Humanidade. Em 1969, o erudito espírita Wallace Leal Rodrigues assinou o prefácio de obra por ele traduzida do original organizado pela União Espírita da Bélgica intitulada A OBSESSÃO, segundo consta na folha de rosto, empresa em francês com a aprovação do próprio Espírito de Allan Kardec em comunicação datada de seis de setembro de 1950. O livro consiste numa compilação de artigos publicados ao longo de vários anos nos números da REVISTA ESPÍRITA, abordando vários aspectos do fenômeno a que todos estamos expostos. Compulsando-lhe as páginas, recolhemos alguns dados interessantes que reproduziremos a seguir para ampliação do nosso entendimento do problema: 1- O homem que vive em meio ao Mundo Invisível está incessantemente submetido a essas influências, do mesmo modo que às da atmosfera que respira. 2- Essa influências se traduzem por efeitos morais e fisiológicos, dos quais não se dá conta e que, frequentemente, atribui a causas inteiramente contrárias. 3- Essas influências diferem, naturalmente, segundo as boas ou más qualidades do Espírito. Se ele for bom e benevolente, a influência será agradável e salutar; como as carícias de uma terna mãe, que toma o filho nos braços. Se for mau e perverso, será dura, penosa, de ânsia e por vezes perversa: não abraça – constringe. 4- Vivemos num oceano fluídico, incessantemente a braços com correntes contrárias, que atraímos ou repelimos, e às quais nos abandonamos, conforme nossas qualidades pessoais, mas em cujo meio o homem sempre conserva o seu livre arbítrio, atributo essencial de sua natureza, em virtude do qual pode sempre escolher o caminho. 5- Isto é inteiramente independente da faculdade mediúnica, tal qual esta é vulgarmente compreendida. 6- Estando a ação do Mundo Invisível, na ordem das coisas naturais, ele se exerce sobre o homem, abstração feita de qualquer conhecimento espírita. Estamos a ela submetidos como o estamos à ação da eletricidade atmosférica, mesmo sem saber física, como ficamos doentes, sem conhecer medicina. 7- Assim como a física nos ensina a causa de certos fenômenos e a medicina a de certas doenças, o estudo da ciência espírita nos ensina a dos fenômenos devidos às influências ocultas do Mundo Invisível e nos explica o que, sem isto, perecerá inexplicável. 8- A ação dos maus Espíritos, sobre as criaturas que influenciam, apresenta nuanças de intensidade e duração extremamente vaiadas, conforme o grau de malignidade e de perversidade do Espírito e, também, de acordo com o estado moral da pessoa, que lhe dá acesso mais ou menos fácil. Por vezes, tal ação é temporária e acidental, mais maliciosa e desagradável que perigosa. 9- A mediunidade é o meio direto de observação. O médium – permitam-nos a comparação – é o instrumento de laboratório pelo qual a ação do mundo invisível se traduz de maneira patente. E, pela facilidade oferecida de repetição das experiências, permite-nos estudar o modo e as nuanças desta ação. Destes estudos e observações nasceu a ciência espírita. 10- Todo individuo que, desta ou daquela maneira, sofre a influência dos Espíritos, é, por isto mesmo, médium. Por isso pode dizer-se que todo mundo é médium. Mas, é pela mediunidade efetiva, consciente e facultativa, que se chegou a constatar a existência do Mundo Invisível e, pela diversidade das manifestações obtidas ou provocadas, que foi possível esclarecer a qualidade dos seres que o compõem e o papel que representam na natureza. O médium fez pelo Mundo Invisível o mesmo que o microscópio pelo Mundo dos infinitamente pequenos”.



Uma pessoa, que não tem religião e nunca se preocupou senão com a vida material. Com certeza, nunca fez uma oração e nem pediu a Deus que o ajudasse. Para onde vai essa pessoa quando partir desta vida?

Isso vai depender de sua conduta moral, se ela fez o bem e evitou o mal, se foi uma pessoa que se condoeu com a necessidade dos outros ou foi indiferente ao sofrimento do próximo.

Geralmente, nós relacionamos a vida espiritual com religião, porque quase sempre valorizamos mais o rótulo do que a conduta. Contudo, o que funciona mesmo é o que Jesus ensinou: “amai o próximo com a si mesmo”.

Você poderia objetar: “Mas ela não ama a Deus. Talvez nem acredite em Deus”. Responderíamos: isso não é tão importante quanto fazer o bem. Quem ama o próximo, ama a Deus.

Aliás, João Evangelista, em sua carta, faz o seguinte questionamento: “Como é possível alguém amar a Deus, a quem não vê, se ela não ama o próximo, a quem vê”. E conclui:

 “Quem diz que ama a Deus e não ama o próximo é um mentiroso”. Veja a importância dessa reflexão de João.

Na ordem natural das coisas, vamos amar aquele que está mais próximo e o que está mais próximo é o nosso semelhante. Jesus se importou com isso, porque ele era um mestre em relações humanas.

Até Jesus não havia essa preocupação. Depois dele, a maior preocupação é justamente essa: saber conviver bem com as pessoas.

Jesus deu o maior exemplo de boa convivência, no contato com os discípulos, com as pessoas do povo e até com os inimigos.

Desse modo é fácil entender que Jesus visava a transformação íntima das pessoas, porque não adianta mera aparência. Não foi por outra razão que ele criticou tanto a conduta dos fariseus.


sexta-feira, 14 de novembro de 2025

SURREAL, MAS RACIONALMENTE POSSÍVEL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR.

 Diferentemente do Espírito identificado como André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda a partir da própria cura de um processo obsessivo, passou a trabalhar enquanto encarnado em Centro Espírita na cidade de Salvador, na Bahia, para onde se mudara com trabalhos neles desenvolvidos, voltados para atendimento a pessoas acometidas por quadros da obsessão. Desencarnado em 1942, psicografou através de Chico Xavier uma mensagem dirigida ao também médium Divaldo Pereira Franco e, a partir de 1970, através do mesmo começou a transferir para nossa Dimensão obras abordando suas experiências do outro lado da vida mostrando a intensa interação existente entre os diferentes Planos Existenciais e a gravidade dos processos de obsessão através de casos que, segundo ele, atingem proporções inimagináveis. Mais de uma dezena de obras marcadas por extremo bom senso foi surgindo desde NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO, o primeiro da série. Livros excelentes contendo instigantes revelações como TRANSIÇÃO PLANETÁRIA (2010), revelando as ações preparatórias para o grande evento de dezembro de 2004, que impôs em alguns minutos a morte de aproximadamente quatrocentas mil pessoas, no Tsunami resultante de um violento terromoto ocorrido em alto mar, a quilômetros de distancia das áreas continentais atingidas em vários Países situados no Oceano Índico. Ou ainda NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA (1982), abordando os efeitos espirituais e materiais do carnaval nas estruturas sociais encarnadas e desencarnadas. Um deles, TORMENTOS DA OBSESSÃO (2001), apresenta um caso extremamente interessante, retratando personagem que, alcoolizado, teria, certa noite, adentrado um Centro logo após o termino das suas atividades. Superado o constrangimento inicial dos remanescentes presentes, foi convencido por um dos dirigentes a submeter-se a tratamento ali oferecido, o que o fez voltar ainda algumas vezes, até que não mais apareceu. O próprio Manoel, testemunha do fato, prossegue resgatando detalhes do sucedido na sequência: -“Não passaram duas semanas, e fomos informados da tragédia em que se envolvera o pobre Ludgério, tendo fim a consumida existência física. Discutindo com outro companheiro embriagado, comparsa habitual das extravagâncias alcoólicas, num dos bares em que se homiziavam, foi acometido de grande loucura e, totalmente alucinado, tomou de uma faca exposta no balcão da espelunca, cravando-a, repetidas vezes, no antagonista, mesmo após tê-lo abatido e morto. A cena de sangue, odienta e ultrajante, provocou a ira dos passantes e comensais do repelente recinto que, inspirados por perversos e indigitados Espíritos vampirizadores, se atiraram contra o alcoólatra, linchando-o sem qualquer sentimento de humanidade, antes que a polícia que frequentava o local pudesse ou quisesse interferir. Todo linchamento demonstra o primarismo em que ainda permanece o Ser humano, e resulta da explosão do ódio que acomete aos imprevidentes, que passam a servir de instrumentos inconscientes de hordas espirituais perversas, que dão vasa aos sentimentos vis através das paixões desordenadas (...). Os jornais fizeram estardalhaço sobre o inditoso acontecimento, que a nós outros que o conhecíamos, muito nos compungiu, deixando-nos material espiritual para demoradas reflexões e interrogações que somente após a morte nos foi possível compreender. Naquela ocasião, indagamo-nos, se teria falhado a ajuda espiritual que se estava iniciando com futuras perspectivas de atenuar o processo obsessivo. Por que os desafetos conseguiram atingir as metas estabelecidas? (...) Após a morte física, ainda interessado no caso Ludgério, tentamos encontrá-Lo, sem o conseguir. (...) Soubemos, por fim, que aquele, que lhe fora vítima do homicídio infame, era um dos comparsas de vidas anteriores, que se desaviera quando da partilha de terras que haviam sido espoliadas de camponeses humildes que lhes sofriam a dominação arbitrária, tornando-se-lhe igualmente adversário. Desde então, unidos pelos crimes, uma ponte de animosidade fora distendida entre eles. Como os adversários espirituais se vinculavam a ambos, encontraram campo vibratório propício para o assassinato de cunho espiritual”.




 Um ouvinte, que não quer revelar o nome,  pergunta se o estudo da Revista Espírita é obrigatório.

Evidentemente, o ouvinte está querendo dizer se, para se conhecer o Espiritismo, o estudo da Revista Espírita é indispensável.

É claro que, na sua pergunta,  o ouvinte está usando o termo obrigatório no sentido de obrigação moral.

Em primeiro lugar, devemos esclarecer em geral, a título de informação, que Allan Kardec fundou a Revista Espírita em 1º de janeiro de 1858, no ano seguinte ao lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. A revista passou a ser editada mensalmente.

Isso quer dizer que o Espiritismo ainda não tinha completado um ano quando isso aconteceu e que Allan Kardec, diante das repercussões positivas de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, sentiu a necessidade de se colocar mais perto dos leitores para as orientações devidas e informações gerais através desse período mensal.

  De fato, a revista chamou a atenção dos espíritas, muitos dos quais passaram a corresponder com Kardec através da revista enviando perguntas, sugestões e até material colhido em manifestações mediúnicas. Kardec fazia comentários sobre o material colhido, cartas e propostas que os leitores enviavam.

Em 1859, Kardec publicou O QUE É O ESPIRITISMO, uma obra menor, onde ele responde questões fundamentais por meio de entrevistas.

  A segunda principal obra de Allan Kardec, O LIVRO DOS MÉDIUNS só viria a lume em 15 de janeiro de 1861, três anos depois do lançamento da Revista Espírita.

  Ainda, para facilitar mais o entendimento dos leitores, ele publicou em 1862, o livro O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSAO MAIS SIMPLES. Nesse mesmo ano, reuniu palestras que fez em viagem no livro VIAGEM ESPÍRITA EM 1862.

  Depois vieram O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO  (em 1864), O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO ( em 1865) e A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES em 1868, citando apenas as principais.

A REVISTA ESPÍRITA prosseguiu sob o comando de Kardec e ao lado dessas publicações até o início de 1869, quando Kardec desencarnou em 31 de março, e foi mais além, mas os espíritas brasileiros costumam considerar para efeito de estudo as edições publicadas até Kardec.

Por isso mesmo, editoras espíritas do Brasil têm enfeixado suas edições em volumes, sendo que cada volume corresponde a um ano. São, portanto, 12 volumes, de janeiro de 1858 a março de 1869.

Como dissemos, a revista dava oportunidade de diálogo com os espíritas e, ao mesmo tempo, era uma fonte de informação sobre notícias do momento e novidades que os Espíritos Superiores tinham a oferecer. Na revista encontramos muito material que, posteriormente, foi incorporado à doutrina nas obras subsequentes.

Logo, podemos perceber que a REVISTA ESPÍRITA é importante para o conhecimento da doutrina. Ela contém muito da opinião do próprio Kardec sobre temas controversos, mas, sem dúvida, é recomendável que os interessados em conhecer o Espiritismo conheçam também a revista.

Um ouvinte, que não quer revelar o nome,  pergunta se o estudo da Revista Espírita é obrigatório.

Evidentemente, o ouvinte está querendo dizer se, para se conhecer o Espiritismo, o estudo da Revista Espírita é indispensável.

É claro que, na sua pergunta,  o ouvinte está usando o termo obrigatório no sentido de obrigação moral.

Em primeiro lugar, devemos esclarecer em geral, a título de informação, que Allan Kardec fundou a Revista Espírita em 1º de janeiro de 1858, no ano seguinte ao lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. A revista passou a ser editada mensalmente.

Isso quer dizer que o Espiritismo ainda não tinha completado um ano quando isso aconteceu e que Allan Kardec, diante das repercussões positivas de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, sentiu a necessidade de se colocar mais perto dos leitores para as orientações devidas e informações gerais através desse período mensal.

  De fato, a revista chamou a atenção dos espíritas, muitos dos quais passaram a corresponder com Kardec através da revista enviando perguntas, sugestões e até material colhido em manifestações mediúnicas. Kardec fazia comentários sobre o material colhido, cartas e propostas que os leitores enviavam.

Em 1859, Kardec publicou O QUE É O ESPIRITISMO, uma obra menor, onde ele responde questões fundamentais por meio de entrevistas.

  A segunda principal obra de Allan Kardec, O LIVRO DOS MÉDIUNS só viria a lume em 15 de janeiro de 1861, três anos depois do lançamento da Revista Espírita.

  Ainda, para facilitar mais o entendimento dos leitores, ele publicou em 1862, o livro O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSAO MAIS SIMPLES. Nesse mesmo ano, reuniu palestras que fez em viagem no livro VIAGEM ESPÍRITA EM 1862.

  Depois vieram O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO  (em 1864), O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO ( em 1865) e A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES em 1868, citando apenas as principais.

A REVISTA ESPÍRITA prosseguiu sob o comando de Kardec e ao lado dessas publicações até o início de 1869, quando Kardec desencarnou em 31 de março, e foi mais além, mas os espíritas brasileiros costumam considerar para efeito de estudo as edições publicadas até Kardec.

Por isso mesmo, editoras espíritas do Brasil têm enfeixado suas edições em volumes, sendo que cada volume corresponde a um ano. São, portanto, 12 volumes, de janeiro de 1858 a março de 1869.

Como dissemos, a revista dava oportunidade de diálogo com os espíritas e, ao mesmo tempo, era uma fonte de informação sobre notícias do momento e novidades que os Espíritos Superiores tinham a oferecer. Na revista encontramos muito material que, posteriormente, foi incorporado à doutrina nas obras subsequentes.

Logo, podemos perceber que a REVISTA ESPÍRITA é importante para o conhecimento da doutrina. Ela contém muito da opinião do próprio Kardec sobre temas controversos, mas, sem dúvida, é recomendável que os interessados em conhecer o Espiritismo conheçam também a revista.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

CHICO XAVIER E AS MENSAGENS EM OUTROS IDIOMAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Allan Kardec, desenvolvendo uma classificação inicial da variedade dos médiuns escreventes no excelente compêndio intitulado O LIVRO DOS MÉDIUNS, chamou de médium poliglota, “o que tem a faculdade de falar ou escrever em línguas que não conhecem”, acrescentando, contudo, serem “muito raros”. Uma dentre as hipóteses alinhadas na referida compilação é que o fenômeno só seria possível pela existência, no inconsciente da individualidade de registros arquivados em encarnações em que se serviu desse idioma para se expressar e comunicar na região, raça ou pátria em que renascera. Chico Xavier, entre as múltiplas formas em que sua mediunidade foi utilizada foi para a recepção de mensagens, está a em outros idiomas. Vários, em sua longa jornada a serviço dos Espíritos. Sabe-se que Chico não teve formação além do antigo primário, tendo repetido duas vezes a quarta série, O primeiro a fazer referências a esse tipo de mensagem foi o repórter Clementino de Alencar, enviado especial do jornal O Globo, para investigar Chico Xavier, a origem dos escritos pós-morte do escritor Humberto de Campos e dos vários poetas do PARNASO DE ALEM TÚMULO. Surpreso com o que encontrou - um jovem humilde, pobre, cultura incipiente -, permaneceu em Pedro Leopoldo, MG, por dois meses testando o objeto de sua pesquisa, obtendo da Espiritualidade inúmeras demonstrações de sua ação junto ao médium. Um dos fatos que o surpreendeu foram relatos que davam conta da recepção por ele de mensagens em inglês e italiano, cujo aprendizado, à época, somente era acessível nos grandes centros. E Chico, pelos rudes labores e carga de trabalho remunerado na venda do “seu” Zé Felizardo, não permitiam tais “luxos”. Numa de suas matérias, de doze de maio de 1935 – Chico contava 25 anos de idade -, Alencar faz referências a algumas dirigidas em inglês ao doutor Romulo Joviano. Formara-se ele em Zootecnia pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, sendo seu autor Alexander Seggie, colega de estudos e amigo íntimo durante os anos de formação, desencarnado na França, durante a Primeira Guerra Mundial. Nas referidas páginas, Alexander, cuja existência o jovem médium ignorava, referia-se ao amigo, num trocadilho, “Jove”,alusão ao sobrenome Joviano. Ainda no texto enviado ao diário carioca, o repórter reproduz mensagem recebida na reunião de 23 de novembro de 1933, assinada por Emmanuel escrita em ingles com as letras enfileiradas ao inverso. Ao reescrevê-la no sentido correto, o destinatário, profundo conhecedor do inglês, identificou um erro na colocação de um artigo e um pronome. Resolve, em inglês, interpelar Emmanuel, recebendo dele extensa resposta no mesmo idioma, entre outras coisas desculpando-se pelos erros cometidos, dizendo-se, apenas um aluno inábil e não um mestre na utilização da língua. Alencar inclui ainda uma mensagem em italiano, grafada da mesma maneira curiosa que a precedente. Objetivando testar se por trás daquele jovem ingênuo havia algo mais, quando solicitado a encerrar aqueles dois meses de experiência, formulou quatro perguntas em inglês, a última das quais mentalmente, obtendo dezoito linhas de resposta a esta, também em inglês. Mais ou menos na mesma época, o médium psicografou mensagem em inglês ao Consul da Inglaterra, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Senhor Harold Walter. Anos depois, presente à solenidade levada a efeito no Teatro Municipal de São Paulo, Chico psicografaria perante numeroso público, entre outras, uma mensagem/ saudação de Emmanuel aos presentes, em inglês, escrita de trás para frente, a chamada especular, somente possível de ser lida diante de um espelho.  Testemunha de muitos desses momentos, o doutor Rômulo Joviano, contou ao amigo Clóvis Tavares que, por força do trabalho, “em visita, certa vez, a uma fazenda do Doutor Louis Ensch, engenheiro luxemburguês, fundador da Usina de Monlevade da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, em Monlevade, MG, Chico recebeu mensagem, endereçada ao mesmo, em idioma luxemburguês. Maravilhado, o destinatário declarou que as páginas foram escritas no melhor estilo da língua nacional de sua pátria, o Grão Ducado de Luxemburgo”. Noutra ocasião, em visita a uma parenta sua residente em Barbacena, MG, a escritora Maria Lacerda de Moura, assistindo uma reunião de estudos orientalistas, após esta ter escrito no quadro-negro algumas palavras em português, possivelmente um “mantra”, para meditação dos presentes, “Chico recebe, através da psicofonia sonambúlica, uma mensagem em idioma hindu, havendo a entidade comunicante, conduzido o médium até o mesmo quadro-negro, traçando diversas expressões ininteligíveis para os presentes, posteriormente reconhecidas como mantras grafados em caracteres sânscritos”.  Inúmeras mensagens particulares foram recebidas ao longo dos anos, em vários idiomas, que o médium também ignorava completamente: alemão, árabe e grego. Perderam-se, no entanto, pelo seu caráter estritamente pessoal dos destinatários.



 

O ouvinte que perguntou sobre a Revista Espírita, ainda pergunta: “Se na Revista Espírita dizem que aconteciam reuniões mediúnicas nas casas, porque hoje essas reuniões são proibidas nas casas?

Nós já falamos que, em se tratando de Doutrina Espírita, não há proibições. No Espiritismo, doutrina do bom senso, não existem dogmas ou tabus. Mas existem recomendações.

No tempo de Allan Kardec o Espiritismo estava nascendo. Ainda não existia centros ou instituições espíritas. Não se conhecia nenhum modelo de trabalho, porque a doutrina estava dando seus primeiros passos.

Se não existiam centros, onde se podiam fazer sessões espíritas? As pessoas faziam sessões em suas casas, muitas vezes à maneira delas, onde fosse possível, para se comunicar com os Espíritos. Assim foram aprendendo.

  O próprio Allan Kardec, quando pela primeira vez teve contato com sessões mediúnicas, em 1854, foi na casa da família Baudin (Bodán), onde as médiuns eram duas adolescentes, Júlia de 14 e Carolina de 16 anos. Por muito tempo ele continuou frequentando tais sessões. aqui

Mais tarde, os espíritas fundaram a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em Paris, onde Kardec e sua equipe passaram a se reunir para realização de estudos e de reuniões mediúnicas.

Logo, os participantes de reuniões que ocorriam em ambiente doméstico estavam começando a aprender como lidar com os Espíritos e como discernir sobre o que deviam ou não deviam aceitar como verdade, inclusive sobre as precauções que deveriam tomar para garantir a veracidade das manifestações.

Por muitos anos essa situação de sessões dentro de casa perdurou, pois tudo era novidade em relação ao Espiritismo, até porque os espíritos se comunicavam em qualquer lugar, desde que houvesse médiuns.

Aqui mesmo aqui, em nossa região da antiga Alta Paulista, quando os primeiros espíritas chegaram, eles faziam reuniões mediúnicas nas casas, até que a própria espiritualidade percebeu não ser conveniente continuar com tais reuniões em ambiente doméstico.

Primeiramente por causa do ambiente espiritual da casa, quase sempre retratando os pensamentos destoantes dos moradores, o entra e sai das pessoas e as discussões que costumam acontecer dentro de casa no dia a dia, gerando um clima mental desfavorável à participação dos bons Espíritos.

Além do mais, a sessão mediúnica em casa atrai Espíritos de toda ordem, principalmente aqueles que se acham em estado de perturbação e que podem permanecer no ambiente caseiro, comprometendo mais ainda o clima espiritual reinante.

Na história do Centro Espírita Paz, Amor e Caridade, em Garça, consta que o centro surgiu por orientação de Espíritos amigos que se comunicavam em reuniões realizadas na casa do Sr. Olegário Ramos. Isso há mais de 80 anos atrás.

Na época, não se cogitava de se reunir noutro lugar que não fosse a casa do Sr. Olegário, mas os orientadores espirituais do trabalho passaram a levantar a necessidade de se ter um lugar apropriado, que fosse utilizado exclusivamente para essa finalidade, e que estivesse longe de um ambiente contaminado por pesadas vibrações. Surgiu assim o centro.

Isso aconteceu em Garça e aconteceu em outras cidades e regiões, no país todo, de modo que a reunião mediúnica realizada no centro espírita se consagrou como a mais segura pelos resultados alcançados, referendado pelos orientadores espirituais.

Desse modo prevalece no meio espírita a recomendação de não se fazer sessões mediúnicas em casa.  No entanto, como você percebe, não se trata de uma proibição.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

PLANOS E SUB-PLANOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

A maneira analógica como interpretamos as informações oriundas do Mundo Espiritual através do relato dos Espíritos desencarnados, funciona em muitas situações como barreira para o entendimento dessas informações. Discorrendo sobre os Diferentes Estados do Espírito na Erraticidade no capítulo Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai n’O EVANGELHO  SEGUNDO O ESPIRITISMO, Allan Kardec diz que “independentemente da variedade dos mundos, estas palavras também podem ser entendidas como o estado feliz ou infeliz do Espírito na erraticidade, conforme seu grau de pureza e se ache liberto dos laços materiais, o ambiente onde se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que possua, podendo tudo isso variar ao infinito. Assim é que, se uns não podem se afastar dos locais onde viveram, outros se elevam e percorrem os espaços e os mundos”. Quando o Instrutor Aniceto do livro OS MENSAGEIROS comenta que ... há, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas Esferas que se interpenetram”, explica que “o olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que rege o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível”. O exemplo oferecido pela história contada a seguir exemplifica bem isso. Surge da mensagem psicografada pelo empresário Hilário Sestini, três meses e meio após a sua morte causada por um enfarto do miocárdio aos 55 anos. Alheio às atividades religiosas, casado, pai de quatro filhos, com destacada atuação na comunidade em que residia, constituindo-se num exemplo de caráter reto e dedicado ao trabalho. Seu irmão Gérson ao ouvir Chico Xavier ler, ao final da reunião pública de 17 de julho de 1976, em Uberaba, MG, a mensagem escrita pelo Sr. Hilário, estranhou a referência a dois estabelecimentos desconhecidos sobre a cidade em que  nasceram e  se criaram no histórico passado de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Desenvolvendo obstinada busca em publicações históricas sobre a existência da farmácia e da Casa de Saúde citadas., localizou registros confirmando suas existências no início do século. Indagando em visita posterior a Chico sobre como era possível o irmão ter morrido na década de 70 e fazer citações sobre estabelecimentos há muito sucedidos por outras construções no local, ouviu dele: -“Os Amigos Espirituais costumam se referir a construções antigas que permanecem na retaguarda de construções atualizadas, até que as entidades ligadas a esses conjuntos habitacionais os abandonem por não mais necessitarem deles nos vínculos mentais que, de certo modo, os retém a determinadas paisagens do seu próprio pretérito”. Detalhando, entre outras coisas, o que se seguiu após o ataque cardíaco, o Sr Hilário conta: - Um mal súbito, sensação de asfixia. E, depois, o corre-corre de tanta gente procurando, debalde, uma solução para o problema que deixara de ser um enigma, a fim de que a resposta da vida aparecesse a mim, acima de qualquer dúvida sobre a morte. Posso dizer-lhes que não vou assim tão bem como desejaria, mas não me sinto, de qualquer modo, tão mal como no acontecimento imprevisto poderia parecer. Fui arrancado da experiência física ao modo de árvore sacudida até às raízes pelo vento forte. A tempestade havia de terminar como se desdobrou, ante os meus olhos assombrados. Estava morto e vivo. Ignoro se vocês entenderão isso na realidade fulminativa com que o assunto ainda me surpreende. Sempre ouvia as referências dos amigos espíritas, escutava avisos e anotações da mamãe e, efetivamente, categorizava os temas e informações que vocês me apresentavam qual se fosse pura alucinação. Faltava-me o pendor para ser um companheiro militante. Acreditava e não acreditava. E porque o tempo surgisse cada vez mais escasso, ia colocando de quarentena as verdades que me descobriram, quando poderia eu haver tido suficiente ponderação para descortiná-las antes do “clique” em que me vi apagado e reaceso. Penso que vocês possuem experiência bastante para imaginar com acerto o itinerário novo a que me vi atirado pelas circunstâncias. Creio-me, porém, na obrigação de afirmar-lhes que um sono pesado me selou as pálpebras, que não mais consegui reabrir. Ouvia as palavras da mamãe e dos familiares outros, mas em vão procurava discernir as vozes da querida Clery e dos nossos filhos. Foi um torpor invencível, como se estivesse repentinamente dopado por agentes de sedação, que me anulavam qualquer impulso para respostas positivas. Compreendi que uma força se me extinguia no corpo e tive a ideia de que os meus órgãos seriam pilhas elétricas que se vissem desligadas, uma por uma, à frente de um poder que não me cabia controlar. (...) Ah! Homem algum, criatura alguma na Terra, que não haja obtido experiências enormes pela meditação ou pela dor, conseguirá calcular o que seja essa energia prodigiosa da fé viva, atuando no coração, em momentos assim, quando nos vimos em trânsito de uma vida para outra! Senti-me novamente menino e lembrei minha mãe colocando-me as mãos postas em prece. Foi, assim, na condição de homem devolvido à condição de criança, que entrei na Vida Espiritual. (...) Era o alvorecer de um novo dia. Rio Preto dos meus primeiros dias, da década de 20, formava uma paisagem que reencontrava, rediviva e palpitante, no sentimento. Um amigo, que conhecia do tempo de garoto, o França, da Pharmacia Nossa Senhora do Carmo, em tempos transcorridos, me abraçou, enquanto meu avô Sestini me amparava. Acusava-me perplexo, doente. Receava fazer perguntas. Guardava o medo de readquirir a dor que me abatera, qual se fosse um calhau pontiagudo no peito, e os amigos me conduziram para a Casa de Saúde Santa Therezinha que reassumia a forma pela qual a conhecera na infância. Um leito alvo e um médico, que me disse ser companheiro de nosso estimado Dr. Marat Descartes Freire Gameiro, me cirurgiou o tórax. Estive alguns dias acamado”. A integra desta e outras mensagens poderá ser lida no livro VIDA NO ALÉM.




 

Segundo a Bíblia, Deus criou o homem e da mulher e da união dos dois nasceram Caim e Abel. Caim matou Abel e o crime passou a fazer parte do cenário do mundo. Apesar do esforço das religiões ele jamais foi extirpado do mundo. Podemos dizer que foi por falha das religiões?

  As religiões são criadas pelo homem e não por Deus. Ela servem mais para separar do que para unir as pessoas. Cada uma interpreta os chamados livros sagrados, como a Bíblia – por exemplo, e dão um sentido à vida, procurando reunir em torno de si o maior número de seguidores, prometendo-lhes vantagens no céu.

É claro que existe muita coisa boa nas religiões em geral, quando elas tratam de Deus, do nosso compromisso com a vida e com os nossos irmãos de humanidade.

A palavra “religião” vem do latim, do verbo “religare”, ou seja, religar, religar o homem a Deus. Essa é a finalidade da religião. Mas para que ocorra essa religação ou essa reaproximação com Deus precisarmos ser bons, ou seja, praticar o bem.

Assim, o ponto alto da religião é a prática do bem. Caso contrário, não é religião; é outra coisa.

Há dois tipos de religião. A religião pessoa, que é aquela que é vivida interiormente; pela religião pessoal, o indivíduo se liga a Deus pelos seus pensamentos, pelos seus atos e pelas suas orações. Ele não precisa de culto.

 O outro tipo de religião é a religião social, aquela que depende de líderes que reúnem pessoas em torno de sua pregação.

É justamente aí que estás a dificuldade das religiões sociais. Elas dependem do caráter e das boas intenções de seus líderes, que podem ser pastores ou sacerdotes. Se não forem líderes bem-intencionados eles desvirtuam o caráter da religião, agindo apenas em interesse próprio.

Por isso, se remontarmos à história da religião no mundo ocidental, vamos perceber a grande contradição, entre ensinar que não se deve matar e, ao mesmo tempo, atentar violentamente contra os que não fazem parte da sua religião.

terça-feira, 11 de novembro de 2025

REENCARNAÇÃO NA VISÃO DE GRANDES ARTISTAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

- “Através do vidro escuro / Vejo a luta de muitas Eras / Nomes e corpos, tudo destruído / Mas sempre eu em muitas guerras”, escreveu o General norte americano George Patton, em 1944, em meio às lutas da Segunda Guerra onde foi figura destacada no norte da África. Sua passagem pela cidade francesa de Langres parece ter despertado memórias de existência em que estivera ali como legionário de Cezar, Imperador romano de uma época recuada. Mas não apenas estas foram as lembranças acessadas em estado de lucidez. Afirmava com naturalidade ter estado nos muros de Tiro com Alexandre, o Grande; ter sido membro da falange que encontrou Ciro II, o Conquistador Persa que fundou o Império Grego, 500 anos antes de Cristo; ter lutado na Guerra dos Cem Anos; ter servido à Companhia de Joaquim Murat, uma dos mais brilhantes e famosos militares a serviço de Napoleão. Este, por sinal, uma das figuras mais conhecidas as História, dizia ter a certeza sido o Imperador Carlos Magno, mil anos antes e o Imperador Juliano, o Apóstata, o ultimo a tentar substituir o Cristianismo pelo Paganismo, acreditava ter sido Alexandre, o Grande, Rei da Macedônia. No mundo das artes nos tempos modernos, Shirley MacLaine lembra ter sido escrava no Egito Antigo, modelo de Tolouse-Lautrec e uma Atlante; Sylvester Sttalone  recorda-se ter durante a Revolução Francesa e ter tido uma morte tão brutal que nem mesmo o personagem Rambo evitaria, sendo decapitado na guilhotina; John Travolta crê-se ator de filmes antigos, provavelmente Rodolfo Valentino; Martin Sheen, diz que a própria constituição da família não acontece por acaso, dizendo que “nossos filhos nascem para nos ajudar a corrigir erros do passado, sendo assuntos que não resolvemos em vidas anteriores”. O compositor alemão Richard Wagner que o Conde Rochester coloca como Tadar, um personagens do livro O ROMANCE DE UMA RAINHA, psicografado pela extraordinária médium russa Vera Kryzanovskaia; após estudos criteriosos sobre as vidas sucessivas, escreveu que “comparados os conceitos de reencarnação e carma, todos os outros são insignificantes”, dizendo também: -“Não posso tirar minha própria vida, pois o desejo de completar o objeto de arte me traria de volta novamente até que percebesse qual é exatamente este objeto e enquanto isso eu ficaria indo e vindo em um longo ciclo de lágrimas e sofrimento”. Já Gustav Mahler comentou com um biógrafo: “Todos voltamos. É esta certeza que dá sentido à vida e não faz diferença se lembramos ou não das existências anteriores. O que conta é o indivíduo e sua existência atual, mas a grande aspiração à perfeição e à pureza em cada encarnação”. No mundo empresarial, Henry Ford, o pai da indústria automobilística norte americana, dizia acreditar que “vivemos neste mundo e sempre retornamos, disso tenho certeza. Estamos aqui por um motivo. Ficamos indo e vindo indefinidamente”, acrescentando mais tarde: -“Genialidade é uma questão de experiência. Algumas pessoas imaginam que se trata de um talento, um dom., mas é simplesmente o fruto das experiências de muitas vidas. Algumas são mais antigas que outras e por isso tem mais conhecimento”. Embora os meios de comunicação de massa não destaquem esses pontos de vista e relatos, servem para refletirmos sobre sua lógica, até em nossas vidas. Se analisados sob o foco do Espiritismo então, encontraremos grandes elementos para nos entendermos e o mundo em que vivemos. Sem dúvida, como dizia Allan Kardec, a reencarnação é a chave para deciframos os grandes enigmas da Humanidade.



Porque a religião já errou muito, já fez muitas vítimas no passado, e ainda continua explorando o povo pobre e ingênuo, será que ainda é possível confiar nos líderes religiosos? ( Flávio)

O povo parece acreditar nas religiões, haja vista o resultado das pesquisas do IBGE, edição 2022. A expressiva maioria das pessoas é religiosa, embora, ao longo do tempo, o que se vem observando é o aumento significativo do número de pessoas sem religião.

Mas a expansão da religião funciona, mais ou menos, como campanha política em que o discurso vale mais que o exemplo. Quem fala mais, quem fala melhor e sabe convencer consegue mais seguidores.

Além disso, a grande massa acredita na salvação em um céu de felicidade eterna e de completa ociosidade, para ser alcançado sem muito esforço, confiando apenas no rótulo. Ou seja, quem for desta ou daquela religião já está salvo, e todos proclamam exclusividade.

Não foi bem isso que Jesus ensinou. O que ele ensinou mesmo é o amor ao próximo e criticou os religiosos de seu tempo (os fariseus) que tinham Deus nos lábios mas não O traziam no coração. Eram bom pregadores e péssimos exemplos.

Ter Deus no coração não é fácil. Requer dedicação e esforço para se modificar e para se tornar uma pessoa melhor. O papel da religião deveria ser esse.

Certa vez, Frei Leonardo Boff (católico) perguntou ao Dalai Lama (Budista) qual é a melhor religião. Ele esperava ouvir do líder budista que as melhores religiões são as orientais.

Mas, se surpreendeu, quando o Dalai respondeu simplesmente que a melhor religião é aquela que nos faz melhor, mais bondosos, mais compassivos e mais fraternos.

Era precisamente o que Boff pensava. Ele só não pensava que um líder budista pudesse pensar como ele.

Para Jesus, o melhor caminho é fazer a vontade do Pai e a vontade do Pai é fazer o bem e evitar o mal. Só assim teremos Deus no coração.

Ter Deus no coração é agir com amor, com bondade, com paciência, com generosidade, superando o egoísmo e o orgulho que costumam comandar a vida das pessoas.

Na verdade, aqui no mundo ocidental, especialmente no Brasil, as pessoas dizem seguir Jesus, cantam hinos, levantam bandeiras, fazem passeatas. Mas convém considerar que seguir Jesus é bem mais que isso.

Diante do mandamento do amor ao próximo, perguntaram a Jesus quem era o próximo e ele contou a parábola do samaritano. Leia novamente essa parábola e analise a qualificação de seus personagens.

Muita gente, porém, não compreendeu a essência dessa parábola. Ela não fala apenas do ato de bondade do samaritano, mas fala do fato do samaritano ter acolhido um simples desconhecido.

Para Jesus, todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai, razão pela qual o próximo é qualquer pessoa, até mesmo um inimigo.

A religião, de um modo geral, não explora esta questão e acaba dado mais valor aos atos exteriores, às formalidades litúrgicas, às orações, celebrações doações à igreja, que não têm de religião senão o verniz e não a essência dos ensinos de Jesus.