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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

VALIDO REVER PARA REFLETIR; EM BUSCA DA VERDADE COM O PEOFESSOR

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Descortinando o desconhecido Mundo Espiritual e suas interações com este em que vivemos momentaneamente, Allan Kardec identifica e define a mediunidade como o instrumento que possibilita as influências recíprocas entre as diferentes Dimensões. Esclarece também que as relações entre os Espíritos encarnados e desencarnados pode se transformar nas perturbações chamadas obsessão que podem ser individuais ou verdadeiras epidemias coletivas atingindo desde famílias até parte da população de cidades como o caso de Morzine, na Alta Saboia. Na edição de fevereiro de 1865 da REVISTA ESPÍRITA, encontra-se interessante matéria explicando o fenômeno denominado Ramanenjana que se abateu sobre parte da população do País conhecido como Madagascar, que culminou no atentado que matou o príncipe Radama II. Ramanenjana significa tensão, exprime uma estranha doença que, de início, se manifestou ao sul de Emirne. A princípio era apenas um vago rumor que circulava entre o povo. Noticiava-se que numerosos grupos de homens e mulheres, acometidos por uma afecção misteriosa, subiam do sul para a capital, para falar ao rei, da parte de sua mãe (o Espírito da Rainha). Dizia-se que tais grupos se encaminhavam em pequenas jornadas, acampando cada noite nos vilarejos e engrossando, ao longo do caminho, com todos os recrutas que fazia na sua passagem. (...). Esta doença age especialmente sobre os nervos, neles exercendo uma pressão tal que logo provoca convulsões e alucinações, das quais apenas se dá conta do ponto de vista da ciência. Os que são atingidos sentem, inicialmente, violentas dores na cabeça, na nuca e depois no estômago. Ao cabo de algum tempo começam os acidentes convulsivos; é então que os vivos entram em comunicação com os mortos: veem a rainha Ranavalona, Radama I, Andrian Ampoinemerina e outros, que lhes falam e lhes dão incumbências. A maior parte dessas mensagens é dirigida a Radama II. Os Ramanenjana parecem especialmente enviados para a velha Ranavalona, para dar a entender a Radama que ele deve voltar ao antigo regime, fazer cessar a prece, expulsar os brancos, interditar os porcos na cidade santa, etc., etc; caso contrário, grandes desgraças o ameaçam, e que ela o renegará como seu filho. Pronunciando-se a respeito Allan Kardec escreve:- “Esses fenômenos são o resultado de uma obsessão, ou possessão coletiva, verdadeira epidemia de Espíritos maus, como se produziu ao tempo do Cristo e em muitas outras épocas. Cada população deve fornecer ao Mundo Invisível ambiente Espíritos similares que, do espaço, reagem sobre essas mesmas populações, das quais, devido à sua inferioridade, conservaram os hábitos, as inclinações e os preconceitos. Os povos selvagens e bárbaros estão, pois, cercados por uma massa de Espíritos ainda selvagens e bárbaros, até que o progresso os tenha levado a se encarnarem num meio mais adiantado”. Referenda seu parecer reproduzindo uma comunicação espiritual psicografada pela médium Sra Delanne, na sequencia da reunião de 12 de janeiro de 1865, assinado por entidade presente que acompanhou a leitura e debates em torno do fato. Entre outras coisas diz: -“Essas alucinações, não passam de uma obsessão, embora de caráter diferente do das que conheceis. Aqui é uma obsessão coletiva, produzida por uma plêiade de Espíritos atrasados que, tendo conservado suas antigas opiniões políticas, vêm tentar perturbar os seus compatriotas, por meio dessas manifestações, a fim de que estes últimos, tomados de pavor, não ousem apoiar as ideias de civilização que começam a implantar-se nesses países onde o progresso começa a despontar. Os Espíritos obsessores que impelem essa pobre gente a tantas manifestações ridículas são os dos antigos malgaxes, furiosos, repito, por verem os habitantes dessas regiões admitindo as ideias de civilização, que alguns Espíritos adiantados, encarnados, têm a missão de implantar entre eles. (...) É toda uma população de antigos Espíritos atrasados, que veem com despeito sua pátria sofrer a influência do progresso. Não tendo progredido, eles próprios buscam entravar a marcha da Providência”.


Tive uma experiência com minha mãe. Quando ela estava nos últimos momentos de vida, ainda lúcida (porque conversava com a gente), ela começou a dizer que via seu pai (meu avô falecido) e passou a falar com ele. Depois disse que sua mãe (que é minha avó também falecida) estava chegando ali para recebê-la e que ela iria partir. A cena foi muito comovente e eu, naquele momento, acreditei em tudo que ela estava dizendo e me emocionei muito. Mas, depois de algum tempo, analisando melhor, achei que ela estava delirando, só teve uma alucinação e que outras pessoas também têm essa experiência. Sei que o Espiritismo acredita na vida depois da morte e queria uma explicação sobre isso. (Fátima, e-mail)


Na verdade, Fátima, narrativas sobre esse tipo de experiência sempre existiram e estão presentes em muitos relatos e em muitas literaturas de povos de todo o mundo. O cientista materialista atribui essas visões próximas à morte a estado de alucinação por que passa o paciente; segundo eles, resultado da degeneração de que o cérebro se ressente com o término da vida. O Espiritismo estudou e vem estudando esses casos e, através de observação e registros meticulosos de pesquisadores, verificou que existe uma grande dose de realidade nesses relatos. É claro que, para se ter uma certeza de que não é mera alucinação, não se pode considerar apenas e tão somente a narrativa do moribundo, mas o conteúdo de sua narrativa e a comparação com dados reais, afim de se tirar uma conclusão comparativa dos dados.


Segundo os Espíritos - André Luiz faz alusão a esses casos – o esgotamento do corpo é fator preponderante para a emancipação da alma, fenômeno que favorece a percepção extra-sensorial do paciente, como essa que a sua mãe teve. Os Espíritos familiares, principalmente, preocupam-se muito conosco na passagem de um plano para outro, que nem sempre é fácil. A presença desses entes queridos desencarnados serve de lenitivo para quem está partindo, notadamente para que não se sinta sozinho e desamparado nesse momento.


Por isso, não é raro acontecer que, diante da morte, os pacientes entrem em contato direto com seus protetores e familiares, para que façam uma passagem mais serena e tranqüila. Se você quiser informações mais detalhadas a respeito, leia o livro “NOSSA VIDA NO ALÉM”, autoria da Dra. Marlene Nobre, Editora FÉ, São Paulo. Ali, a autora apresenta, inclusive, vários relatos de Espíritos, que se comunicaram pelo Chico Xavier, em mensagens aos seus entes queridos, que contam suas dificuldades no momento da desencarnação e a presença confortante de familiares e amigos que vieram recebê-los.


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