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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Uma Longa Viagem

“O Espírito dorme no mineral, sonha no vegetal, agita-se no animal e desperta no homem”, constitui-se numa síntese de autoria aparentemente desconhecida que sugere o caminho da evolução até o ponto em que nos encontramos. Essa visão hoje encontra em alguns estudiosos, encarnados e desencarnados, elementos que ampliam e reforçam a ideia. No livro O CONSOLADOR (1940, feb), o Espírito Emmanuel através de Chico Xavier escreveu que “A escala do progresso é sublime e infinita(...). O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O  anjo é divindade”. Facilitando nosso entendimento, começamos por lembrar que entre os séculos XVI/XVII, um filósofo racionalista alemão chamado Gottfried Von Leibniz (1646-1716), concebeu a tese de que há uma infinidade de substâncias individuais denominadas  “Mônadas”. Segundo ele, a Mônada “é um organismo muito simples, que se poderia tomar por uma unidade orgânica; qualquer microrganismo unicelular. No sistema filosófico de Leibniz (1646-1716),uma unidade substancial, simples, ativa, indivisível e impenetrável, elemento básico constituinte da realidade física. São consideradas átomos da natureza, isto é, elementos simples que compõem todas as coisas. Assim como os átomos as MÔNADAS não possuem nenhuma matéria ou caráter espacial, se diferenciando deles por sua completa mútua independência”. No final da década de 50, se servindo de dois médiuns – Chico Xavier e Waldo Vieira -, residentes em cidades diferentes e distantes, o Espírito André Luiz repassa para nossa Dimensão o que apurou em suas pesquisas no Plano Espiritual sobre as origens dos princípios espiritual e material, na excelente obra EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS(1958,feb), avançando nesse conceito e oferecendo-nos interessantes elementos para reflexões. Entre estes destacamos “Toda a matéria é energia tornada visível, e toda a energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação”, e, mais à frente, “no seio dos Planetas, as MÔNADAS CELESTES encontram adequado berço ao desenvolvimento”. Noutro ponto, diz que “trabalhadas no transcurso dos milênios, pelos operários espirituais que lhe magnetizam os valores, (...), sob a ação do calor interior e do frio exterior, as MÔNADAS CELESTES exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam sucessivos. Aparecem os vírus e, com eles, surge o campo primacial da existência, formado por nucleoproteínas e globulinas, oferecendo clima adequado aos PRINCÍPIOS INTELIGENTES ou MÔNADAS FUNDAMENTAIS (...), evidenciando-se, desde então, as bactérias elementares, cujas espécies se perderam nos alicerces profundos da evolução, lavrando os minerais na construção do solo, dividindo-se por raças e grupos numerosos, plasmando, pela reprodução assexuada, as células primevas, que se responsabilizariam pelas eclosões do reino vegetal em seu início”. Sobre isso, vale uma leitura do capítulo 19 de A GRANDE SÍNTESE (lake), do italiano Pietro Ubaldi, uma obra mediúnica, onde encontramos: -“Das formas dinâmicas, passa-se às psíquicas, começando pelas inferiores em que o psiquísmo é mínimo: os cristais. Nestes a matéria não soube atingir organizações mais complexas do que as de unidades químicas coletivas, que representam tudo quanto de Alfa a matéria pode conter, o psiquismo físico, que é o ínfimo psiquismo da substancia. Os cristais são sociedades moleculares, verdadeiros povos organizados e regidos por um princípio de orientação matematicamente preciso e neste princípio está o já mencionado psiquismo”. Sobre o assunto, vale a pena também conhecer a visão do estudioso psiquiatra Jorge Andreia dos Santos no IMPULSOS CRIATIVOS DA EVOLUÇÃO (capítulo 2), sobre as almas-grupo.Como o espaço não permite maiores  aprofundamentos sobre os Reinos Vegetal, Animal (irracional) e Animal (racional), concluímos com dados de André Luiz no livro já citado, afirmando que “O princípio inteligente gastou, desde o vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos 15 milhões de séculos,(...), a fim de que pudesse lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos” (EDM,6), informação que, por sinal, havia repassado de forma mais abrangente no capítulo 3, dizendo: -  “Com o título de homem (...), dotado de raciocínio e discernimento, o Ser, despendeu para chegar aos primórdios da Época Quaternária (há 200 mil anos), em que a Civilização elementar do siléx denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos”.



Um comentário:

  1. Caro Luiz Armando,

    Pode-se afirmar que:
    a) No reino mineral a mônada tinha por objetivo as primeiras conquistas no campo da atração molecular e,
    b) No reino vegetal as primeiras conquistas no campo dos estímulos?

    Grato,
    Reginaldo

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