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terça-feira, 17 de julho de 2012

Emmanuel Faz Interessantes Revelações Sobre a Saúde

Embora poucos saibam, o Orientador Espiritual Emmanuel, através de Chico Xavier, deixou importantes contribuições para nossas reflexões e conhecimentos no tocante à questão da saúde nos três níveis em que precisa ser considerada: física, mental e espiritual. Uma das primeiras foi através de resposta dada ao repórter Clementino de Alencar, do jornal O Globo, nas NOTÁVEIS REPORTAGENS COM CHICO XAVIER (ide,1935). Pronunciando-se a respeito da Medicina, a certo ponto de suas considerações, disse: “- É verdade que grande número de moléstias constitui enigmas dolorosos para a ciência dos homens, não obstante o avanço dos compêndios. É que os micróbios patogênicos se associam a elementos sutilíssimos de ordem espiritual. Um problema, grandioso demais pela sua transcendência, afronta os conhecimentos científicos – o das provações individuais, necessárias ao aprimoramento psíquico de cada um. Daí se infere a vantagem que adviria, para os processos medicinais se a terapêutica espiritual estivesse sempre unida a quaisquer sistemas de cura. As enfermidades obedecem, geralmente, às enfermidades da alma; os tratamentos que a esta fossem aplicados o seriam em identidade de circunstâncias ao veículo das suas manifestações”. Sobre prevenção, falou:“-Todos os homens deveriam ser fiéis observadores dos tratamentos preventivos, principalmente no tocante às questões da higiene, exercícios físicos, ginástica respiratória,  abusos da alimentação, dos desvios morais. A observância dos preceitos necessários seria eminentemente benéfica, portadora das melhores condições para a saúde do indivíduo e da coletividade”. Anos depois, n’ O CONSOLADOR (feb,1940), definiria saúde como sendo “a perfeita harmonia da alma”, acrescentando que “para sua obtenção, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias da Terra”. Explicou ainda que “o corpo doente reflete o panorama interior do Espírito enfermo”, sendo “a patogenia um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico”. Pondera que “é  na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do próprio espírito enfermiço”. Considera que “as injeções e os comprimidos suprimem a dor; todavia, o mal ressurgirá mais tarde nas células do corpo”, revelando existirem “enfermidades d’alma, tão persistentes, que podem reclamar estações sucessivas, com a mesma intensidade nos processos regeneradores”. Considera que “a reencarnação, em si mesma, nas circunstâncias do mundo envelhecido nos abusos, já representa uma estação de tratamento e cura”. Salienta que “o homem deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance, em favor do seu equilíbrio orgânico”. Prevê que quando o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos”. Quanto às doenças incuráveis como câncer, lepra, etc..., pondera: “-Antes de qualquer consideração, devemos examinar a lei das provações e a necessidade de sua execução plena”. Sobre a possibilidade de intervenções do Plano Espiritual, explica que seus representantes não podem quebrar o ritmo das leis do esforço próprio, como a direção de uma escola não pode decifrar os problemas relativos à evolução de seus discípulos”. Salienta, contudo, que as entidades amigas podem diminuir a intensidade da dor nas doenças incuráveis, bem como afastá-la completamente, se esse benefício puder ser levado a efeito no quadro das provas individuais, sob os desígnios do Plano Superior”. A propósito do receituário obtido através da mediunidade, reafirma que “cooperará para as melhoras de um enfermo e, se possível, restabelecerá sua saúde física, mas não poderá modificar a lei das provações ou os desígnios dos Planos Superiores”. Em 1958, na síntese de curso ministrado por ele a Espíritos candidatos a reencarnação, reproduzida na obra PENSAMENTO E VIDA (feb), explica que “os processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre todas as doenças”, e, “embora as dificilmente curáveis cataloguem-se na tabela das provações necessárias, os sintomas patológicos na experiência comum, em maioria esmagadora, decorrem dos reflexos infelizes da mente sobre o veículo físico, operando desajustes nos implementos que o compõem. (...)“Toda emoção violenta sobre o corpo é semelhante a martelada forte sobre a engrenagem de máquina sensível e toda aflição amimalhada é como ferrugem destruidora, prejudicando-lhe o funcionamento”. No RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS (feb,1960), escreveu que durante a reencarnação, a criatura, elege, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações, alertando que a rendição às sugestões do mal, cria em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida”. Excessos à mesa de alimentos inadequados, uso de entorpecentes, alcoolismo mesmo brando, abusos sexuais, aborto, estabelecem síndromes abdominais, úlceras gastrintestinais, afecções hepáticas, dispepsias crônicas, pancreatites, desordens renais, irritações do cólon, desastres circulatórios, moléstias neoplásicas, neurastenia, traumatismo do cérebro, enfermidades degenerativas do sistema nervoso, enquanto na crítica inveterada, na inveja, no ciúme, no despeito, na aflição, viciamos o pensamento, atraindo o pensamento viciado das inteligências menos felizes”. No mesmo livro,  faz interessantes vinculações entre doenças atuais e a forma escolhida por suicidas de outras vidas para tentar fugir dos problemas que os atormentavam: envenenamento, conforme a substância usada, geram afecções valvulares, moléstias do aparelho digestivo, doenças do sangue, disfunções endócrinas; asfixia por afogamento ou correntes de gás, processos das vias respiratórias como enfisema ou cistos pulmonares; enforcamento, distúrbios do sistema nervoso como neoplasias ou paralisia cerebral infantil"; enfim, segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, a representarem terapêutica providencial na cura da alma. Respondendo a questões sobre causas espirituais das doenças no LEIS DE AMOR (feesp;1963), confirma que “a grande maioria das doenças tem sua causa profunda na estrutura semi-material do corpo espiritual – o períspirito -, o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne”. Em mensagem reproduzida em AMOR E SABEDORIA DE EMMANUEL (cec), estabelece curiosa classificação considerando a função espiritual das doenças: inibições trazidas do berço, moléstias-amparo; dermatoses recidivantes, moléstias-proteção; mutilações congênitas, moléstias-refúgio; incômodos imprevistos, moléstias-socorro; males de longo curso, moléstias-abrigo”. Por fim, a resposta que muitos querem saber: pessoas enfermas permanecem enfermas após o desencarne? Esclarece Emmanuel, no livro PLANTÃO DE RESPOSTAS (ceu): “- Quando contrariamos as Leis Universais, inscritas em nossa consciência e que se baseiam no Evangelho, adquirimos débitos que se refletem na vestimenta do Espírito, isto é, o períspirito. A estadia na carne propicia que o períspirito transmita ao corpo físico esses reflexos negativos, o que implica em uma depuração do Ser. Porém, quando a pessoa vivencia esse processo com mentalidade negativista, de revolta, de pessimismo, sem procurar a renovação diária para o Bem, sem procurar beneficiar aos demais, ela impede esse processo de depuração. (...) Nesses casos, a enfermidade não propiciou significativa renovação íntima diante da vida, do padrão moral desse Espírito. Ele não soube passar pelo sofrimento. Como não houve mudança, depois da morte ele continuará plasmando no períspirito o que cultivou em sua mente durante a vida, permanecendo enfermo. Com os Espíritos que, independente das circunstâncias, vivenciam o Evangelho, o processo é completamente diferente”.

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