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domingo, 1 de julho de 2012

Gente Famosa e a Reencarnação

Discussões à parte, a lógica sugere que a única possível explicação para as diferenças humanas, a problemática social, as tendências inatas demonstradas num mesmo grupo familiar, as deficiências mentais ou físicas, residem na ideia da reencarnação regulada pela Lei de Causa e Efeito, induzindo a individualidade à evolução espiritual, como afirma a Doutrina Espírita. Apesar do pouco espaço nas diferentes mídias, do esfriamento dos centros de estudo que se ocupavam com investigações nessa área, após a morte dos seus dedicados e interessados idealizadores, o fato é que pesquisas realizadas por respeitados institutos de pesquisa pelo mundo, indicam expressiva parcela da sociedade acreditando na reencarnação. Grandes inteligências empenhadas a entender a criatura humana em sua intimidade, deixaram importantes opiniões sobre a questão. O famoso psicanalista Carl Gustav Jung, por exemplo, em seu livro MEMÓRIAS, SONHOS E REFLEXÕES, escreveu que “o inconsciente é antes de tudo uma forma de conhecimento, ficando reprimido pela impossibilidade de adaptar-se aos princípios da lógica fundada nas noções de espaço e tempo, não havendo no plano do inconsciente essa dimensões, tudo se processando simultaneamente no presente, no passado e no futuro”. Entende ele que, “se o processo psíquico pode funcionar fora das noções de tempo e de espaço, essas nossa concepções, e, consequentemente as de casualidade, são incompletas. Acrescenta que um retrato completo do mundo exigiria o acréscimo de mais uma dimensão; só então a totalidade dos fenômenos se explicaria de forma unificada. Tal ordem de coisas precederia e sucederia a vida terrena”. Alguns compositores populares, inseriram em canções consagradas, a ideia da reencarnação. Roberto Carlos, na belíssima letra de O HOMEM, apresentando-nos um dos retratos de Jesus feito através de suas letras, cantou: “- Subiu as montanhas e falou do amor maior/ fez a luz brilhar na escuridão/ o sol nascer em cada coração / que compreendeu que além da vida que se tem / existe uma outra vida além / e assim, o renascer / morrer não é o fim”.  Zé Rodrix, da inesquecível CASA NO CAMPO, na letra de COISAS PEQUENAS, sublinhou: “-As outras vidas que nós dois vivemos / foram treinamento e preparação / pr’esses momentos de felicidade”. No mundo do cinema, um dos celebres atores das décadas 50/60, Gleen Ford, passou a crer na reencarnação após ser convencido pelo médico Dr. Maurice Benjamim a ser hipnotizado. Em transe, revelou para surpresa própria duas existências anteriores. Uma das personalidades foi a de um professor de música chamado Charles Stewart, nascido na Escócia, em 1774. Apesar do seu treinamento musical, Stewart não abandonou sua paixão por cavalos que, ao que parece, tem sido uma constante em suas vidas. Embora sem saber tocar piano, Gleen, sob hipnose foi capaz de tocar peças difíceis de Beethoven e Mozart. Recuando mais no tempo, o Dr. Benjamim conseguiu que Ford se recordasse de outra existência, desta vez na França, sob o nome de Launvaux. Era então um parisiense, vivendo ao tempo de Luiz XIV, que reinou de 1643 a 1715. Ao que contou Ford, em transe, Launvaux, que não era grande admirador da aristocracia da época apaixonou-se por uma dama da nobreza. O marido ofendido contratou os serviços de um espadachim famoso para provocar Launvaux e desafiá-lo para um duelo, o que foi feito com grande eficiência. Gleen nasceu na existência atual com uma cicatriz no peito, na altura do coração, no ponto onde teria penetrado a espada do adversário. Detalhe curioso é que Peter, filho de Ford, nasceu com marca idêntica. Assim como toca piano ao recordar-se da vida de Charles Stewart, Gleen Ford fala francês corretamente quando rememorando a existência de Launvaux. Na existência atual, contudo, fala em francês, somente algumas frases corriqueiras. Também na sua existência na França, sua grande paixão eram os cavalos tal como agora, quando fez vários filmes de cow-boy. Outros artistas também mostraram-se convictos sobre suas próprias possíveis encarnações anteriores. Sylvester Stallone, o famoso Rambo, pouco depois de ler sobre a Revolução Francesa, teve certeza de que havia sido guilhotinado pelos jacobinos. Stallone acha que alguns de seus talentos tem a ver com  vidas passadas. Relata saber dançar como os índios americanos, por exemplo, a dança da águia, sem tê-la aprendido na vida atual. A atriz Shirley MacLaine também crê ter sido decapitada em existência pregressa e o conhecimento deste fato a fez perder o medo de subir ao palco. Autora do best-seller MINHAS VIDAS, entrou em contato com médiuns da Califórnia, da Suécia e do Peru, obtendo a confirmação através deles dos mesmos fatos. Afirma não ter dúvida nenhuma, ter sido uma prostituta em outra vida, não tendo sido por acaso que interpretou tantos papéis nesta função. Acha ainda que, sua filha Sachi, já foi sua irmã, numa vida, e sua mãe em outra. Lee Curreri, da telessérie “Fama”, no Muro das Lamentações, em Jerusalém, sentiu-se quase certo de que já estivera ali. Audrey Landers, da primeira versão da telessérie “Dallas”, ao sair às compras em Nova Iorque, em busca de antiguidades, deparou com uma caixa de marfim do século 18, quase idêntica à que ela acabara de fabricar – de madeira – para sua mãe. A caixa vinha da França, e Landers sonhava constantemente ter vivido numa cidade francesa, há muito tempo. Yoko Ono falando de sua ligação com John Lennon, comentou: “- Nós dois achamos que nos encontramos previamente em outras vidas e novamente nos encontramos agora”. O famoso herói americano da Segunda Guerra, General George Patton Jr, durante operações militares no norte da África, acompanhado por outro General, Bradley, seguia de jipe por determinada rodovia. Ao aproximarem-se de uma bifurcação do caminho, observando que o motorista começava a entrar pela esquerda, determinou que fosse pela direita, obedecendo, por fim, apesar de insistir que o campo de batalha era mesmo à esquerda. Alcançaram as ruínas de Cartago, onde Patton desceu do veículo, andou de um lado para o outro, explicando então aos acompanhantes surpreendidos: “- Foi aqui. O campo de batalha foi aqui. Os cartagineses que defendiam a cidade foram atacados por três legiões romanas. Eram corajosos mas acabaram sendo massacrados. Mulheres árabes desnudas pelas espadas e lanças. Os soldados jaziam, nus, ao Sol. Dois mil anos atrás. Eu estava aqui. Vocês não acreditam em mim, não é? Sabem o que disse o poeta?, perguntou ao general Bradley, e declamou: ‘- Através dos séculos / No esplendor e na labuta das guerras / Lutei, me empenhei e pereci incontáveis vezes./ Como que, através de um espelho, / vejo a antiga contenda / Lutei com nomes e identidades diversas / Mas sempre era eu mesmo. “- Sabem quem é o poeta?” – perguntou a Bradley, respondendo a seguir: “-Eu!”


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