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quarta-feira, 30 de julho de 2025

LIMBO? A PRESENÇA DE DEUS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Os Espíritos que desencarnam na primeira infância com o ESPIRITISMO são amparados desde os instantes que antecedem o final de suas encarnações, independente da forma como se ausentarão desta Dimensão Existencial. Sabemos pelo capítulo 28 do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITSMO no preambulo da Prece pelo Anjo Guardião, que - além dele -, todos temos um elenco de Entidades nos acompanhando desde o lado dito invisível da Vida constituído pelo Espíritos Familiares em boas condições no Mundo Espiritual, Espírito Protetor, embora devam ser considerados os Espíritos Sedutores que vem do Passado, buscando a vingança pelos prejuízos que lhes causamos, que localizando-nos em nova roupagem física, família, cidade, época espreitam-nos procurando estimular nossas imperfeiçoes morais “anestesiadas” pelo esquecimento natural no início do processo reencarnatório. Quando Chico Xavier contava pouco mais de 3 anos, um Reverendo Anglicano chamado George Vale Owen abalado com a perda de uma filha pequena, incentivado pela esposa começou a receber pelo processo de escrita automática em Liverpool, durante um mês, cartas de sua mãe desencarnada posteriormente preservadas no interessante livro A VIDA ALÉM DO VÉU. A determinado trecho relata ela um curioso episódio na carta da Sexta, 3 de outubro de 1913: -“Uma vez fomos enviados para uma grande cidade onde deveríamos encontrar outros socorristas num hospital, a  fim de  receber o  Espírito  de uma mulher que estava  chegando. Estiveram observando­-a durante sua doença, e deviam ajudá­-la a sair e ter conosco. Encontramos muitos amigos em torno de sua cama na enfermaria, e eles estavam com rostos que expressavam desgosto, como se algum desastre estivesse por acontecer à sua amiga doente. A levamos daquele lugar, e, depois dela ter adquirido forças, foi levada a UMA ESCOLA INFANTIL onde seu filhinho estava e, quando ela  o  viu, sua  alegria foi grande  demais para ser colocada em palavras. Ele havia passado para cá alguns anos antes, e foi posto nesta ESCOLA onde vivia desde então. Então, a criança passou a ser o guia ou instrutor de sua mãe, cena digna de ser vista. Ele a levou pela ESCOLA e pelos campos, e mostrou­-lhe os diferentes lugares e seus colegas de escola, e, todo o tempo, sua face brilhava de alegria, assim como a da mãe. A deixamos por um pouco, e então, quando retornamos, encontramos aqueles dois sentados num bosque, e ela  estava  contando a  ele sobre os que havia deixado para  trás, e ele estava dizendo a ela sobre os que vieram para cá antes, e a quem ele encontrara, e de sua vida na escola, e fizemos muito para tirá­-la de lá, prometendo­-lhe que retornaria  logo e sempre, para rever seu menino.  Este é um dos melhores casos, e há muitos  outros  iguais, mas outros são  bem diferentes. Enquanto esperávamos pela mãezinha que conversava com seu filho, passeamos pelo local e vimos as várias formas de se ensinar a crianças. Uma, em especial, chamou minha atenção. Era um enorme globo de vidro, de uns 2 metros de diametro, mais ou menos. Ficava no cruzamento de dois caminhos, e os refletia. Mas, à medida que você olhava dentro dele, podia ver não somente as flores, árvores e plantas que ali cresciam, mas também as diferentes ordens das quais derivaram em tempos passados. Era MUITO MAIS UMA AULA DE BOTÂNICA AVANÇADA, como as que devem ser dadas na Terra e deduzidas das plantas fossilizadas da geologia. Víamos as mesmas plantas vivas e crescendo, e todas as espécies vindas delas, do mesmo  ramo  original  até o  atual  representante da  mesma família. Aprendemos que a tarefa colocada para as crianças era: considerar este avanço progressivo nesta planta ou árvore ou flor, crescendo  de  forma  real  naquele jardim e refletida naquele Globo, e então tentar construir em suas mentes a evolução para adiante das mesmas espécies. Este é um excelente treino para suas faculdades mentais, mas os resultados são frequentemente divertidos. É o mesmo estudo em que os mais adiantados se empenham em outros departamentos daqui, mas foi proposto por eles uma  finalidade  prática. Um deles pensou que seria um método  útil  ajudar as crianças a  usarem suas próprias  mentes, e assim construiu a bola  para  este uso  especial. Quando acabam de raciocinar sobre as próprias conclusões, devem fazer um modelo da planta da forma em que ela  aparecerá  depois de  outro  período  evolutivo,  e alguns destes modelos são  temerários e espantosos, e tão impossíveis quanto estranhos.

  Por que as pessoas boas sofrem mais que as pessoas fazem o mal ao semelhante? Não deveria ser o contrário? Vale a pena ser bom nesta vida? ( J.H.S.)

Não é bem assim. Então, nós perguntamos: será que realmente os bons sofrem mais que os maus? Com certeza, você deve estar olhando as aparências e concluindo pelo que você realmente vê e sente. Mas nos parece que não é tão simples assim, em se tratando de experiências humana. Mesmo aqui, na Terra, onde em geral nos iludimos com as vantagens imediatas, é possível que o quadro seja outro, pelo menos do ponto de vista dos bons.

Na verdade, deveríamos partir do conceito de sofrimento. O que é sofrimento? Até nisso somos diferentes. Se considerarmos que sofrimento é desconforto, dor, frustração, prejuízo, assim mesmo podemos vê-lo das mais variadas formas, conforme as pessoas.  Há pessoas que sofrem muito por pouca coisa e outros, que passando por situações complicadas, não se desgastam tanto e sofrem menos. O sofrimento depende muito do estado espiritual de cada um.

Evidentemente, quando vemos uma pessoa em desespero, diante de uma situação desconfortável, concluímos que ela está sofrendo muito naquele momento. Mas nem todos reagem dessa forma: há os que estão mais preparados para situações difíceis, os que confiam mais em Deus e em si mesmos, os que vêem os problemas com mais segurança e serenidade. Desse ponto de vista, é difícil avaliar o quanto vai de sofrimento e desconforto em cada um.

Os maus – ou sejam, aqueles que não se importam com a dor do próximo – em geral, são pessoas mentalmente doentes, que sofrem – não tanto pelo mal que fazem, mas pela sua própria condição de inconformação e revolta. Entretanto, o que podemos considerar, diante de seu questionamento, é a condição moral da consciência de cada um. Como bom convive com sua consciência? E o mal? Como ele se encara a si próprio?

O Espiritismo mostra que todos somos filhos de Deus, bons e maus, e que, portanto, todos estamos destinados ao bem. O bem – que é Deus – é nossa origem; e o bem – que é Deus - é o nosso destino. Desse modo, todos caminhamos em direção ao bem, a nossa realização suprema. Fazendo uma rude comparação, é como você se propusesse a construir uma casa: a casa é o bem que você almeja.  Teria de trabalhar muito, passar por muitas dificuldades, fazer sacrifícios, passar por contrariedades. Mas, como a meta é boa,  vale a pena sacrificar-se por ela, pois, você sabe que vai alcançá-la.

Só esse fato é suficiente para sofrer com resignação e coragem; e, por isso, quem sofre por uma causa sublime, certamente, sofre menos. A situação não é a mesma para aquele que pratica a maldade contra o próximo – aquele que agride, que mata, que rouba, que causa prejuízo ao semelhante – pois esses atos – embora, para ele, pareçam trazer-lhe uma vantagem imediata – não o levarão à felicidade, não o levarão a Deus. Por isso, ele é infeliz.

Logo, a conclusão que tiramos dessa situação, caro ouvinte, é clara. Não vale a pena fazer o mal, nem mesmo ao pior inimigo. Existe uma lei maior que nos governa a todos e diante da qual todos, indistintamente, teremos de responder. Quando nos esforçamos para viver em função do bem, somos mais felizes, sentimo-nos bem com a própria consciência, podemos dormir mais tranqüilos e, acima de tudo, sentir Deus conosco.

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