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segunda-feira, 28 de julho de 2025

MEDIUNIDADE E A VIDA ESPIRITUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A questão da desencarnação constitui-se ainda na atualidade num mistério para quase a totalidade das criaturas em nosso Plano Existencial apesar das informações ofertadas há mais de um século e meio com a chegada da Terceira Revelação de Deus aos homens através do Espiritismo. Paralelamente desde os anos 70, profissionais da saúde começaram a observar com mais atenção os relatos dos que passaram pela experiência do que se convencionou chamar EQM – Experiências de Quase Morte tratados em obras VIDA ALÉM DA VIDA dos médicos Raymond Moody Junior e Elizabeth Kubler-Roos, que, por sinal, inspirou a pratica dos denominados Cuidados Paliativos. Em comentário preservado em livro pouco antes dele mesmo desencarnar, o médium Chico Xavier que conviveu ostensivamente com os “mortos” de variada espécie, afirmou que “oitenta por cento das criaturas que desencarnam, voltam-se para a retaguarda sem condições de ascenderem aos planos elevados. Apenas vinte por cento gravitam para os Planos mais altos. A maioria delas, portanto, fica vinculada aos familiares e amigos. Egressas do Plano Físico, sentem-se numa viagem sem mapa, sem direção ou bussula... E todas as vezes que os familiares se dirigem aos templos da Terra, elas os acompanham”. Na extensa produção mediúnica de Chico Xavier inúmeros comentários permitem formular-se uma ideia de ações existentes no reingresso do Espírito no Plano Espiritual após o episódio da morte física ou desencarnação. Destacamos a seguir instigantes comentários expressos por pessoas que pela mediunidade revelam surpreendentes situações desconhecidas pela maioria das pessoas. Vamos a elas: 1- ACIDENTES DE CARRO 1.1- Marcia Regina; acidente de carro: -. (...). Diante de meu assombro as duas me conduziram em carro simples para um parque hospitalar, onde adquiri forças para efetuar as perguntas para mim necessárias e inevitáveis. Vim, a saber, que o nosso Horário e o amigo Antônio José se encontravam internados em casa de absoluto descanso mental, já que se recusavam a aceitar a realidade da própria desencarnação, à maneira de alienados e, somente mais tarde, consegui os primeiro contatos com ambos, tentando reamonizar-lhes os pensamentos.  1.2 - Laura Maria Machado Pinto; 33 anos :  -Tivemos instantes de lucidez, fora da vestimenta corpórea, no entanto, a Providência Divina jamais nos abandona. Lá mesmo, ante a visão do campo aberto, uma equipe de enfermeiros nos aguardava. Aquilo nos fez pensar em preparação. Agarradas comigo, as nossas queridas filhas Patrícia e Beatriz me tomavam a alma toda. Gritos e lamentações surgiam, próximos de nós, no entanto, as ambulâncias que não conhecíamos nos recolhiam com pressa. 1.3 - Wellington Ramon Monteiro Rodrigues -“Um sono profundo, traçado de sonhos em que tudo me vinha à memória, desde os meus primeiros dias de criança, empolgou-me totalmente. Não tive outra saída, senão cair num torpor esquisito, no qual, se falei alguma coisa, foi claramente sem pensar. Meu avô Oswaldo surgiu à minha frente, com dois amigos que se identificaram na condição de amigos dele, de nome Cristone e José Fernandes Grillo, que me convidaram para acompanhá-los. E surpreendi-me, porque entrelaçando o meu braço com o de meu avô, senti-me leve de inesperado, buscando junto deles o refúgio onde me vejo ainda em tratamento. Estou melhor, mas nada sei do Oldack. Posso, porém, dizer-lhes que o nosso corpo aqui não está isento dos resultados difíceis que remanescem dos acidentes. Não temos um corpo de impressões, e, sim, um veículo de manifestação com fisiologia maravilhosamente organizada. E a qualquer estrago obtido no mundo, nos casos de impacto, somos obrigados a tratamentos laboriosos, como acontece em qualquer hospital de Ourinhos. É um mundo novo, com faculdades novas a servir-nos".

Passei por diversas igrejas e nunca vi os evangélicos render culto à mãe de Jesus, como acontece na Igreja Católica, que reza Ave-Maria. Também não notei isso entre os espíritas. Nunca ouvir rezar Ave-Maria no Centro. O que os espíritas pensam sobre esse culto à Maria? (Ouvinte anônimo)

 

Na verdade, cada igreja, cada agrupamento religioso, tem a sua própria forma de crer, orar e adorar a Deus. Respeitamos todos eles, porque – como bem disse Kardec – o que realmente vale, o que tem peso e faz diferença em tudo isso, é a fé que a pessoa cultiva, é o que realmente ela crê. Para o Espiritismo, mais do que a forma, é a qualidade do pensamento de quem ora – ou seja, o sentimento que a pessoa coloca na sua prece.

 

  Os próprios mentores espirituais costumam dizer que a verdadeira adoração se resume na qualidade do pensamento de quem ora. Se ele o faz desta ou daquela maneira, se ele se dirige a esta ou àquela entidade espiritual, isso tudo é secundário. Quando a pessoa se põe a orar, e ela o faz com sinceridade e amor no coração, os bons Espíritos – ou seja, os mensageiros de Deus – procuram ajudá-la.

 

  No Espiritismo, segundo a orientação da doutrina, devemos fazer o máximo para evitar fórmulas, justamente porque entendemos que o principal é o sentimento. Muitas vezes, a pessoa fica tão preocupada com a fórmula decorada, que acaba prejudicando o verdadeiro sentido da oração. Por isso, a doutrina recomenda que, ao fazer uma oração, você o faça, de preferência, com suas próprias palavras. Por quê? Porque é mais fácil você se concentrar, quando você mesmo está criando a sua própria prece, do que se concentrar quando a prece foi apenas decorada, memorizada.

 

  O nosso pensamento é muito fugaz. Quando já temos o domínio de uma situação (como quando estamos recitando uma prece decorada), o pensamento se desvia facilmente para outra coisa, para outro objetivo ( é a lei do menor esforço) e, nesse momento, cai o nosso nível de concentração na prece que estávamos fazendo. Quer dizer: o pensamento recua ou desaparece, e a prece perde seu efeito.

 

Precisamos entender que uma prece é uma prece. Não é a sua duração que vale, nem o número de palavras que empregamos, mas a qualidade de pensamento que nela empregamos. Uma prece de um minuto, assim, pode ter mais eficácia do que uma de cinco. Lembre-se: Jesus quem disse que não é pela quantidade de palavras que seremos ouvidos. O que ele quis dizer com isso?

 

Quanto à Maria, mãe de Jesus, trata-se, segundo sabemos, de um Espírito das Altas Esferas Espirituais. Nada impede que possamos recorrer a ela em nossas preces. Contudo, não utilizamos a Ave-Maria, que é uma oração que faz parte da liturgia católica e contém conceitos que não se enquadram no pensamento espírita. Usamos, no entanto, o Pai Nosso, que é uma prece universal, serve para todas as religiões, mas que não deve ser apenas recitada. No entanto, caro ouvinte, até o Pai Nosso, ou outra qualquer, quando proferida, deve ser feito com entrega total ao sentimento que a oração nos sugere.

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