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domingo, 27 de julho de 2025

O ESPIRITISMO E O SEXO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Polemicas e discussões acaloradas em torno da cura das chamadas inversões na área da sexualidade circunscrevem-se mais aos efeitos que as prováveis causas. O Espiritismo já na sua origem oferece bases para pelo menos reflexões mais objetivas sobre a questão. Na sequencia alguns pontos para embasar estudos mais aprofundados em torno da questão:1- Os Espíritos encarnam nos diferentes sexos; aquele que foi homem, poderá renascer mulher e aquele que foi mulher poderá renascer homem, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições, e sofrer-lhes as provas. 2- Sofrendo o Espírito encarnado a influência do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstâncias e se dobra às necessidades e exigências impostas pelo mesmo organismo. Esta influência não se apaga imediatamente após a destruição do invólucro material, assim como não perde instantaneamente os gostos e hábitos terrenos. 3- Percorrendo uma série de existências no mesmo sexo, conserva durante muito tempo, no estado de Espirito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa. 4- Se esta influência se repercute da vida corporal para a espiritual, o mesmo se dá quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito. Se for avançado, será um homem avançado; se for atrasado, será um homem atrasado. Mudando de sexo, poderá então, sob essa impressão e em sua encarnação, conservar os gostos, inclinações e o caráter inerente ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres. 5- Não existe diferença entre o homem e a mulher, senão no organismo material, que se aniquila com a morte do corpo. Mas, quanto ao Espírito, à alma, o Ser essencial, imperecível, ela não existe, porque não há duas espécies de almas. 6- A sede real do sexo não se acha, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual em sua estrutura complexa. 7- O sexo é mental em seus impulsos e manifestações. 8- Além da trama de recursos somáticos, a alma guarda a sua individualidade sexual intrínseca, a definir-se na feminilidade ou masculinidade, conforme os característicos acentuadamente passivos ou claramente ativos que lhe sejam próprios. 9- A energia natural do sexo, inerente à própria vida em si, gera cargas magnéticas em todos os seres, pela função criadora de que se reveste, caracterizadas com potenciais nítidos de atração no sistema psíquico de cada um. 10- O instinto sexual não é apenas agente de reprodução, mas reconstituinte de forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos necessários ao seu progresso. 11- O Espírito reencarna em regime de inversão sexual, como pode renascer em condições transitórias de mutilação ou cegueira. Isso não quer dizer que homossexuais ou intersexos estejam em posição, endereçados ao escândalo ou à viciação, como aleijados e cegos não se encontram na inibição ou na sombra para serem delinquentes. 12- O conceito de normalidade ou anormalidade são relativos. Se a cegueira fosse a condição da maioria dos Espíritos reencarnados na Terra, o homem que pudesse enxergar seria positivamente minoria e exceção. 13- Ações praticadas contra pessoas do sexo oposto na busca de prazer a qualquer preço, impõem além da morte a desorganização mental do causador manifestada através da alienação mental exigindo para seu reequilíbrio muitas vezes pela intervenção os Agentes da Lei Divina, reencarnações compulsórias  renascendo em corpo inversos às suas características momentâneas de masculinidades ou feminilidade, para que no corpo inverso, no extremo desconforto íntimo, aprenda a respeitar o semelhante lesado. 14- A inversão também ocorre por iniciativa daqueles que, valendo-se da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e do progresso espiritual no intuito de operarem  com mais segurança e valor o acrisolamento moral de si mesmos ou na execução de tarefas especializadas, através de estágio perigosos de solidão, em favor do campo social da Terra 15- Masculinidade ou feminilidade totais são inexistentes na personalidade humana, do ponto de vista psicológico, visto que homens e mulheres, em Espírito, apresentam certa percentagem de característicos viris ou feminis em cada indivíduo, o que não assegura possibilidades de comportamento íntimo normal para todos, segundo a conceituação de normalidade que a maioria dos homens estabeleceu para o meio social. 16- Homens e mulheres podem nascer homossexuais ou intersexos, seja como expiação ou em obediência a tarefas específicas –, como são suscetíveis de tomar o veículo físico na condição de mutilados ou inibidos em certos campos de manifestação para melhorar-se e nunca sob a destinação do mal. 17- A Terra, pouco a pouco, renovará princípios e conceitos, diretriz e legislação, em matéria de sexo, sob a inspiração da ciência, que situará o problema das relações sexuais no lugar que lhe é próprio .




   Eu gostaria de saber como é amar o inimigo, quando esse inimigo é alguém que está disposto a te prejudicar e que apenas está esperando uma oportunidade para aplicar mais um golpe? Será que, ainda assim, é possível amá-lo?  (jovem universitária) Esse princípio do amor – até mesmo ao inimigo – foi o ponto máximo dos ensinamentos de Jesus que, sem dúvida, deve nos servir de inspiração, se quisermos melhorar a vida através do exercício permanente do amor. Entretanto, é preciso considerar que o amor tem variadas formas de manifestação, dependendo a quem devemos amar. Uma das recomendações de Jesus aos discípulos foi esta: “Sede mansos como uma pomba e prudentes como uma serpente”. Desse modo, devemos compreender que cada situação requer um tratamento próprio. Allan Kardec trata esta questão com muita propriedade no capítulo 12 d’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, quando diz o seguinte: “Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de uma maneira inteiramente diversa que o de um amigo.” E continua Kardec, explicando como é amar os inimigos: “ Não é ter por eles ódio, ou rancor, ou desejo de vingança. Mas é perdoá-los sem segundas intenções e incondicionalmente pelo mal que nos fizeram. É não lhes opor obstáculo à reconciliação; é desejar-lhes o bem ao invés do mal; é estender-lhes as mãos prestativas em caso de necessidade; é abster-nos, por atos e palavras, de tudo que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem intenção de humilhá-los”. Na verdade, como o próprio Kardec afirma, em linguagem figurada, não devemos oferecer o pescoço ao assassino, facilitando o golpe com que ele deseja nos atingir  – ou seja, não precisamos nos expor, quando sabemos que o inimigo tem intenção de nos prejudicar. Até porque cada um de nós tem, em primeiro lugar, um compromisso consigo mesmo, com sua própria integridade física e espiritual. Contudo, o que mais caracteriza o amor, em relação ao adversário, é a ausência de ódio e, conseqüentemente, qualquer idéia de vingança, e – até mais que isso – o fato de não lhe desejar o mal. Portanto, cara jovem, nenhum de nós, por mais que deseje, pode tratar um inimigo da mesma forma que trata um amigo, com as mesmas expansões de amabilidade e carinho, mas todos podemos ter atitude de respeito, sabendo, quando necessário, manter a devida distância daqueles que estão dispostos a nos prejudicar, orando por eles e desejando que se arrependam dos erros cometidos e se modifiquem, até porque sabemos que ninguém pode ser feliz odiando. Seguramente, não podemos mudar os outros, mas podemos mudar a nós mesmos. Certa vez afirmamos a um religioso que, no fundo, devemos amar até mesmo o demônio e ele reagiu com espanto, ao que em seguida questionamos: “Mas o demônio não é nosso inimigo a quem devemos amar, como Jesus recomendou”?

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