faça sua pesquisa

domingo, 1 de outubro de 2023

CONEXÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Vinte e quatro anos após o Psiquiatra Brian Weiss surpreender-se com as revelações de uma paciente de nome Catherine a ele encaminhada por colegas de trabalho no Hospital onde respondia pela direção do Departamento de Psiquiatria, na cidade de Miami, nos Estados Unidos da América do Norte, demonstrou o quanto havia aprendido através dos 4 mil pacientes que se sucederam em seu consultório. E, embora ignorando as informações e conteúdos oferecidos pelo Espiritismo, a verdade é que suas pesquisas conduzidas com isenção de preconceitos mostram-se perfeitamente identificadas com a original proposta apresentada mais de um século antes pelo intelectual e educador francês oculto no pseudônimo Allan Kardec. Uma das constatações é a de que “as pessoas importantes em nossa vida presente foram importantes em vidas passadas e permanecem conosco”. Tanto n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS quanto em OBRAS PÓSTUMAS, encontram-se afirmações de Allan Kardec sobre essa interligação entre os Seres na sua caminha da evolutiva. Segundo ele, “muitas vezes um indivíduo renasce na mesma família, ou, pelo menos, os membros de uma família renascem juntos para constituir uma família noutra posição social, a fim de apertarem os laços de afeição entre si, ou reparar agravos recíprocos”. E, acrescenta: -“Por considerações de ordem mais geral, a criatura renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, quer por simpatia, quer para continuar, com os elementos já elaborados, estudos começados, para se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos encetados e que a brevidade da vida não lhe permitiu acabar”. Outra constatação do Dr Weiss: -“A forma mais provável de reencarnar num grupo de pessoas específico, definido por religião, raça, nacionalidade ou cultura, é odiar essas pessoas numa vida pregressa, ter preconceito ou praticar violência contra esse grupo”. Exemplo disso foi oferecido pelo Espírito Emmanuel, o orientador das tarefas mediúnicas de Chico Xavier, que rememorando existências passadas, no livro HÁ DOIS MIL ANOS, identifica-se como um Senador romano que, como se sabe alimentava ódio pelos dominados judeus e, após sua morte, reencarna como personagem central do livro 50 ANOS DEPOIS, na condição de um escravo judeu reconhecido pelos profundos conhecimentos a respeito da história de Roma. Dentre as experiências do psiquiatra americano, encontra-se a com bem sucedida profissional de pouco mais de trinta anos, mergulhada numa depressão pela recente separação do marido logo após os ataques suicidas de 11 de setembro no World Trade Center, em Nova Iorque. Um sentimento de profunda e obsessiva solidariedade aos judeus e aversão aos árabes. Já na primeira regressão buscando entender seu comportamento atual, viu-se na Segunda Guerra Mundial, como um oficial nazista, membro da S.S., apaixonado por seu trabalho de supervisor do embarque de judeus a quem considera “vermes” nos vagões que vão levá-los a Dachau, para morrer, não sentido nada pelas pessoas que matara durante tentativas de fuga. Quando de sua morte na referida vida, revisando-a sentiu remorso e culpa intensa, o que a trouxe a nova encarnação para confirmar seu aprendizado e recompensar aqueles a que ferira em sua vida germânica. Outra constatação derivada das regressões de vários pacientes por ele tratados: A alternância da condição masculina para a feminina e vice versa. A revelação inclui-se entre as respostas dadas a Allan Kardec nas questões 200 a 202 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, publicado em 1857. Ali, numa nota de rodapé, derivada dos esclarecimentos das Entidades Superiores, descobre-se que “os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque não tem sexo como o entendemos. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas à deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aqueles que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens”.







Existe alguma proteção especial para quem vai receber passe no centro espírita?

O passe é um recurso auxiliar que pode fazer muito bem para quem se dispõe a recebe-lo com fé em Deus e em si mesmo.

Dizemos “recurso auxiliar” porque ele pode trazer alívio e fortalecer o ânimo da pessoa que está passando por uma situação desconfortável.

Trata-se de uma infusão de fluidos salutares que provém do passista, de Espíritos benfeitores e de outras pessoas que, inconscientemente, estão se doando.

Não é, portanto, um ato mágico, mas um fenômeno natural, que depende mais de quem recebe do que propriamente de quem dá.

Geralmente as pessoas se sentem bem no passe e, por isso, estão sempre de volta para receber mais.

Eventualmente, pode acontecer um fenômeno mais profundo e até mesmo uma cura em certos casos.

Mas, como “recurso auxiliar”, o passe é colabora com o equilíbrio físico e espiritual da pessoa, mais com o equilíbrio espiritual.

No entanto, se ela quiser obter um benefício maior em sua vida, não pode se satisfazer apenas com o passe.

Conhecer um pouco de Espiritismo vai ajudá-la, não somente a conhecer os mecanismos do passe, como a descortinar novas possibilidades em sua vida.

Eis porque o passe ajuda, mas o que realmente resolve em nossa vida é a busca de um novo caminho, por meio do entendimento da vida.

Portanto, as pessoas, que frequentam as reuniões de passe, devem procurar mais e, se possível, se integrar na prática do bem ao próximo.

Então, elas vão entender o quanto cada um de nós pode ser útil a si mesmo e aos outros.

Basta lembrarmos de Jesus: ele costumava impor as mãos para aliviar as dores das pessoas.

Contudo, o mais importante estava para acontecer, quando essas pessoas procuravam ouvi-lo e seguir seus ensinamentos.

Contam os evangelhos que, certo dia, Jesus curou dez leprosos, quando ia se dirigir a eles, verificou que apenas um ficara para ouvi-lo.

Os outros, tão logo se beneficiara do passe terapêutico de Jesus, já tinham ido embora. Será que realmente se curaram?

Assim somos nós: queremos benefícios imediatos, mas temos dificuldade de fazer o mais importante para nós mesmos.

Fazemos como o paciente que, após se aliviar com a primeira dose do remédio, abandona o tratamento médico.

Portanto, evitemos fazer do passe um simples lenitivo para as nossas dores. Procuremos o tratamento espiritual adequado.

E o tratamento não consiste apenas em tomar passes, mas em procurar se integrar nos conhecimentos que concorrerão para a nossa verdadeira saúde espiritual. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário