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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

- NADA DE NOVO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Os estudos desenvolvidos por Allan Kardec sobre a relação fluidos /pensamento / saúde disponibilizam um manancial de informações que vão sendo acessadas paulatinamente por pesquisadores interessados na Verdade que há por trás de todos os efeitos observados em nossa realidade objetiva. Tais resultados, contudo, com raríssimas exceções foi e continua sendo ignorado pela comunidade científica, como aconteceu com outras propostas dentro do campo do chamado VITALISMO como o magnetismo mesmeriano, a homeopatia, as essenciais florais, enfim todas alternativas para restauração da saúde humana. A visão ou modelo MECANICISTA prevaleceu por mais de um século, cumprindo o importante papel de aprofundamento do conhecimento sobre o corpo humano em suas estruturas mais complexas. Os interesses econômicos da indústria farmacêutica neutralizam a maior parte dos esboços de reação. A busca, todavia, continua. Apesar disso, contribuições atuais, mesmo do meio acadêmico, são desconsideradas. Uma delas resulta das pesquisas de um biólogo americano chamado Bruce H. Lipton que no seu livro BIOLOGIA DA CRENÇA (butterfly), apresenta o resultado de suas experiências laboratoriais confirmando que a mente e os pensamentos tem influência direta na atividade celular do corpo físico Relatando nos primeiros quatro capítulos, como e porque avançou na direção de investigações mais profundas sobre o mecanismo celular, no 5, justifica suas conclusões, dedicando algumas páginas aos efeitos Placebo e Nocebo na obtenção de resultados ainda não bem compreendidos pela ciência sem a consideração da influência mental. Além de Kardec, entretanto, uma outra contribuição resgatava e introduzia na cultura ocidental conhecimentos milenares dominados pelo mundo oriental. Essa afirmativa pode ser comprovada através de um livro publicado pela primeira vez em 1906, nos Estados Unidos da América do Norte. Título: A CIÊNCIA DA CURA PSÍQUICA escrita pelo Yogui Ramacharaka. O mais fascinante da história é que esse nome na verdade é um pseudônimo adotado pelo americano William Walker Atkinson um advogado, comerciante editor e escritor nascido em Baltimore, Maryland em 1862 e desencarnado 69 anos depois em Los Angeles, na Califórnia. Depois de ter se curado de uma série de complicações derivadas da dedicação excessiva ao trabalho, através de praticas absorvidas no Movimento Novo Pensamento que eclodiu em seu País no final do século 19, enfatizando crenças metafísicas referentes aos efeitos do pensamento positivo, lei de atração, cura, força vital, que todas as doenças se originam da mente e que o pensamento certo tem um efeito regenerador. Atkinson, na década de 1890, se interessou pelo Hinduísmo e depois de 1900, dedicou um grande esforço para a difusão da Yoga e do Ocultismo no Ocidente, através de livros e periódicos. Nesse esforço, ocultou-se em seis pseudônimos, produzindo mais de 100 livros, muitos dos quais, referência até hoje. Você deve estar se perguntando o que tem a ver essa mini-biografia com o que as considerações iniciais. Bem, “ocidentalizando” os milenares conhecimentos da sabedoria Hindu, Atkinson apurou que “o corpo físico é constituído de ‘pequenas vidas’ ou vidas celulares, tendo cada célula uma ação independente, além da ação da comunidade celular”. Essa pequenas “vidas” são realmente “mentes de um certo grau de desenvolvimento, que é suficiente para torna-las capazes de desempenhar a sua tarefa. Estes pedaços de mente, são subordinados ao controle da Mente Instintiva do indivíduo, e obedecem prontamente às ordens provenientes desta fonte, como igualmente às do intelecto. Estas mentes celulares manifestam uma notável adaptação às suas tarefas especiais”. Descobre que “cada uma destas células do corpo, por mais humilde que seja a sua função, possui um instintivo conhecimento do que é necessário para a vida do organismo, e para a sua vida própria. Elas tomam alimento, e reproduzem-se aumentando em volume, depois se bipartindo. Parecem ter memória, e também de outro modo manifestam ação mental”. Destaca que “estas células são ‘entes vivos’, dotados de ação mental”, “achando-se nos órgãos, tecidos, músculos, e em todas as partes do corpo, formando as chamadas comunidades de células, onde parece que suas mentes se combinam, não deixando, entretanto, de executar cada célula sua ação mental independente”. Essa visão, Atkinson ou Ramacharaka absorveu dos conhecimentos acessados no ancestral Hinduísmo que, até onde se sabe, não dispunha dos sofisticados equipamentos utilizados pelo biólogo Lipton no século 20 para observações e experimentos que o levaram às mesmas conclusões. O que pensar disso?



Por que será que nesses desastres, em que morre muita gente ao mesmo tempo – milhares de pessoas - também morrem pessoas boas, abnegadas, como aconteceu com a fundadora da Pastoral da Criança, a brasileira Dona Zilda Arns, no Haiti, justamente quando ela estava difundindo aquele serviço naquele país? Depois que ela fez tanto bem às crianças, não merecia uma morte melhor?


Quase sempre analisamos os fatos, que ocorrem à nossa frente, apenas pela aparência; ou seja, considerando tão somente o que está acontecendo agora. Na verdade, não sabemos o que se passa nos bastidores. Assim fazemos, nesses casos de morte violenta, quando não levamos em conta que não temos uma única vida e que não fomos criados no momento da concepção para uma única experiência neste mundo. Cada Espírito, quando encarna na Terra, traz consigo uma história de vidas anteriores e com ela uma série de compromissos, que nem ele (enquanto encarnado) consegue vislumbrar.


Desse modo, é possível que determinado Espírito - que foi muito bom nesta vida, pelas excelentes ações que praticou - tenha escolhido essa forma de desencarnar por vários motivos. Talvez porque se sinta culpado de algum ato que cometeu em vidas anteriores e, com isso, pretende apagar definitivamente a culpa, quitando-se com a própria consciência, através dessa forma brusca de deixar a vida. Talvez porque ele próprio, sem culpa, queira passar por essa prova, com o objetivo de vencer certos bloqueios íntimas e se elevar ainda mais. A morte não escolhe as pessoas e nem a forma de arrebatá-las da vida, porquanto todos nós temos de experimentá-la.


Espíritos de elevada condição moral, que passaram pela Terra – embora tenham deixado grandes lições de vida e excelentes exemplos – morreram em situações trágicas. Podemos citar o próprio Jesus, que se sacrificou para trazer o maior exemplo à humanidade. A forma como o Espírito parte deste mundo - para as grandes almas, que deram muito de si, como é o caso de Dona Zilda Arns - não lhe acarreta maiores problemas, porque já superou muitas dores ao longo de sua escalada evolutiva. Ela faz diferença, sim, para o comum dos homens e sobretudo para os mais atrasados, que ainda não conseguiram se desapegar dos valores materiais e que acabam levando marcas da desencarnação.


Ao contrário, os Espíritos moralmente elevados se beneficiam com essa forma de desencarnar e, com certeza, são recebidos na Espiritualidade com muita alegria, pela vitória que conquistaram, não só pelo bem que fizeram aos outros, mas pelo bem que fizeram a si mesmos. Acreditamos que é o que acontece com essa extraordinária mulher e missionária, Zilda Arns cuja vida – além de devotada ao bem do próximo – deixou uma lição inesquecível para a posteridade, que continuará inspirando muitos dos que desejam trabalhar por uma causa nobre e humanitária.


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