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sábado, 11 de julho de 2015

CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Você sabia que a fenomenologia estudada, explicada e praticada em nome do Espiritismo encontra-se presente em muitos dos relatos que compõem a primeira parte do livro a BÍBLIA, ou seja, no VELHO TESTAMENTO? Na verdade relatam episódios derivados pelo que hoje se sabe da inerente percepção extra-sensorial, peculiar a todo Ser humano. Alguns enquadram-se nos fenômenos classificados por Allan Kardec como de Efeitos Físicos, aqueles que impactam pelos detalhes de que se revestem. "Nos capítulos VII e VIII do livro ÊXODO, por exemplo, destacamos alguns: 1- Aarão, a convite de Moises, ante o Faraó e seus servos que não deveriam ser poucos nem fáceis de enganar, converte o bastão do solicitante em serpente (11-12); 2- Pouco depois, o próprio Aarão, em presença do Faraó e sua Corte, converte em sangue as águas do rio. (20); 3- Dias mais tarde, a população inteira, foi atormentada por uma invasão de asquerosas rãs. Em vários outros livros resgatando a saga do povo Hebreu, não só se fala constantemente em feiticeiros, adivinhos, vaticinadores e encantadores, como também nas evocações dos mortos que se encontram explicitamente recordadas e condenadas em mais de um lugar, correspondendo todos eles aos médiuns definidos pelo Espiritismo. A propósito as recorrentes proibições indicam ser a comunicação espiritual corriqueira. No texto do LEVÍTICO, pode-se conferir: 1- “Não vos encaminheis aos mágicos, nem procureis saber coisa alguma dos adivinhos (19:31); 2- “A pessoa que declinar para magos e auríolos e com eles tiver comércio, porei o meu rosto contra ela e a exterminarei do meio do meu povo. (20:6) e 3- Homem ou mulher em que houver espírito pitônico ou de adivinho morram de morte. Apedrejá-lo-ão; o seu sangue recaia sobre eles. (20:27). A preocupação em controlar as praticantes era tamanha que no DEUTORONÔMIO, capítulo 28:10-12, encontramos: “Nem se ache em vós outros quem suscite Espíritos, nem que seja feiticeiro ou encantador, nem quem consulte os pitões ou seja adivinho, nem quem indague dos mortos a Verdade, pois todas estas coisas o Senhor abomina”. O primeiro livro dos REIS apresenta Saul em Endor, evocando a sombra de Samuel e com ela palestrando.  No IV livro dos REIS, diversas alusões lembram as práticas espíritas: 1- “E davam-se a adivinhações e agouros”. (17:17); 2- “E amou adivinhações e observou agouros e instituiu pítons e multiplicou os arúspices”. (21:6) e 3- “Aboliu os pítons e os adivinhos”.(23:24). Entre os Profetas, Isaías indica a aparição de Espíritos a pítons e feiticeiros: 1- “E tiveram agoureiros”. (2:6). 2- Nela se encontrarão os demônios com os onocentauros”. (34:14). O profeta Daniel fala de bruxos, encantadores e feiticeiros, narrando    a famosa visão do rei Baltasar (5:5-6): “Na mesma hora apareceram uns dedos, como de mão de homem que escrevia defronte do candeeiro, na superfície da parede da sala do rei, e o rei via os movimentos das juntas dos dedos da mão que escreva. Então, o semblante do rei se mudou, e, os seus pensamentos o perturbaram, e as juntas dos seus rins se relaxaram e os seus joelhos batiam um no outro”. Como se percebe, a ação dos Espíritos desencarnados sempre esteve presente nas diferentes épocas e Civilizações, apesar de o lado Ocidental da Terra ter isolado sua influência mais ostensiva até o surgimento do Espiritismo no século 19.

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