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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Irrefutável Prova da Reencarnação

Personalidade importante na literatura francesa do final do século 18, ao lado de outro intelectual, Chateaubriand, foi responsável pela chamada idade moderna das letras, precursora do romantismo literário francês. Filha de um ministro de Luiz XVI, foi menina prodígio que, aos onze anos, compôs os ECLOGAS, aos quinze comentava o Espírito das Leis, a seguir escrevendo novelas e um drama em versos. Conhecida como Madame Staël, chamava-se Ana-Louise-Germaine Necker, possuindo o título de Baroneza de Stäel-Holtein. Nascida e desencarnada em Paris entre 1766 e 1817, manifestou-se em Espírito por várias vezes na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, na reunião de 28 de setembro de 1858, espontaneamente, visto que o método preferido e tido como mais seguro por Allan Kardec era o das evocações O  resultado, foi integralmente inserido na edição de novembro de 1858 da REVISTA ESPÍRITA.  Relata a matéria que após um texto falando sobre sua visão atual da vida, de ter intercedido e dirigido algumas palavras a uma mulher presente à reunião que se ressentia pela perda recente da irmã, foi entrevistada por Kardec, fornecendo algumas informações interessantes. Indagada sobre o que pensava agora de seus escritos, respondeu: -“Uma só palavra esclarecer-vos-á: se eu voltasse e pudesse recomeçar, modificaria dois terços e conservaria apenas um”. Solicitada a dizer sobre o que discordava, disse: -“Não sou muito exigente, pois, aquilo que não for justo, outros escritores mudarão. Eu fui muito masculina para uma mulher”. Questionada sobre a causa primeira do caráter viril citado, o qual demonstrara na encarnação recém-terminada, limitou-se a dizer que “isso depende da fase de nossa existência”. Na sessão seguinte, a 12 de outubro, através de outro médium, foram-lhe dirigidas mais algumas perguntas. A primeira sobre qual o motivo que a levou a manifestar-se espontaneamente na reunião anterior, ao que ela esclareceu: -“A simpatia que sinto por todos vós. É ao mesmo tempo o cumprimento de um dever que me é imposto em minha atual existência, ou antes, em minha existência passageira, pois que sou chamada a reviver: este é, aliás, o destino de todos os Espíritos”. Sobre qual forma lhe era mais agradável se fazer presente, evocada ou espontaneamente, afirmou preferir “ser evocada, pois é uma prova de que pensam em mim; mas também sabeis que é agradável a um Espírito liberto poder vir conversar com o Espírito do homem encarnado. Por isso não vos deveis admirar de que tivesse vindo de repente ao vosso meio”. Solicitada a opinar se haveria vantagem em evocar os Espíritos, em vez de esperar que venham por sua iniciativa, ponderou que “evocando, tem-se um objetivo; deixando que venham, corre-se o risco de ter comunicações imperfeitas sob muitos aspectos, porque tanto vem os maus, quanto os bons”. Sobre se já se comunicara em outros Centros, disse que “sim; mas tem-me feito aparecer mais do que eu queria. Por outras palavras, muitas vezes tomaram o meu nome”. Por fim, se viria algumas vezes ditar alguns dos seus belos pensamentos para a instrução geral, afirmou que “de boa vontade. Sinto prazer em estar entre os que trabalham seriamente a sua instrução. Minha vinda no outro dia é uma prova”. Madame de Stäel, como se pode constatar na obra AMOR E SABEDORIA DE EMMANUEL (ide), de Clovis Tavares, no capítulo UM “FLASH-BACK” DE WALLACE LEAL RODRIGUES, reencarnaria no Brasil dos anos 20, no Estado do Espírito Santo, tendo vivido grande parte dessa existência em Araraquara (SP), na personalidade identificada como Wallace Leal Rodrigues, atuante trabalhador no campo da divulgação do Espiritismo, notadamente como editor e redator da Casa Editora O CLARIM, de Matão (SP). Acometido surtos de memória extra-cerebral,  Wallace constitui-se, com suas imersões  naturais e espontâneas no passado, numa indiscutível prova da reencarnação.


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