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domingo, 28 de julho de 2013

Esclarecendo Uma Dúvida Comum

Porque em certas ambientes como reuniões públicas (palestras, cultos, missas, etc) motivadas por temática espiritual, muitas vezes, somos acometidos por um sono irresistível? No oitavo dos livros – NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE - que compõem a extraordinária série de livros conhecida como NOSSO LAR, o Espírito André Luiz, através do médium Chico Xavier, detém-se na análise dos trabalhos focados no despertar de consciência, oferecidos pelas instituições que operam em nome do Espiritismo em nossa Dimensão. No capítulo 16, relatando a movimentação observada nos bastidores a nós invisíveis de uma das reuniões de visitadas em companhia do Instrutor Áulus, a certo trecho diz que “não faltavam quadros impressionantes de Espíritos perseguidores, que procuravam hipnotizar as próprias vítimas, precipitando-as no sono provocado, para que não tomassem conhecimento das mensagens transformadoras, ali veiculadas pelo verbo construtivo”. Contudo é no capítulo 4 da mesma obra que encontramos mais elucidativa resposta. Nela, André Luiz, depois de descrever a chegada a uma reunião de dois retardatários - uma senhora jovem e um cavalheiro idoso -,  identificados por orientador presente como sendo doentes a serem beneficiados, conta que “um colaborador de nosso Plano franqueou acesso a numerosas entidades sofredoras e perturbadas, que se postaram, diante da assembleia, formando legião. Nenhuma delas vinha até nós, constrangidamente. Dir-se-ia que se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas inconscientes, rodeando grande luz. Vinham bulhentas, proferindo frases desconexas ou exclamações menos edificantes, entretanto, logo que atingidas pelas emanações espirituais do grupo, emudeciam de pronto, qual se fossem contidas por forças que elas próprias não conseguiam perceber. Atencioso, Áulus notificou: -‘São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da Instituição, e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário. Modificado o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, essas entidades veem-se como que despejadas de casa, porquanto, alterada a elaboração do pensamento naqueles a quem se afeiçoam, experimentam súbitas reviravoltas nas posições em que falsamente se equilibram. Algumas delas, rebeladas, fogem dos templos de oração como este, detestando-lhes temporariamente os serviços e armando novas perseguições às suas vítimas, que procuram até o reencontro: contudo, outras, de algum modo tocadas pelas lições ouvidas, demoram-se no local das predicações, em ansiosa expectativa, famintas de maior esclarecimento’. Questionado sobre o que ocorre quando os encarnados não prestam atenção aos ensinamentos ouvidos, explicou que ‘passam pelos santuários da fé na condição de urnas cerradas, continuando ‘inacessíveis à mudança necessária’ por manterem-se ‘impermeáveis ao bom aviso’. Ao mesmo tempo em que confirma a ocorrência de semelhante fenômeno nas igrejas de outras confissões religiosas, explica que ‘a palavra desempenha significativo papel nas construções do Espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em variados setores da fé, sempre que inspirados no Infinito Bem guardam o objetivo da elevação moral’. Aprofundando suas ponderações, acrescenta que ‘entre os homens (...), se não é fácil cultivar a vida digna, é muito difícil habilitar-se a criatura a vida digna, é muito difícil habilitar-se a criatura à morte libertadora. Comumente, desencarna-se a alma, sem que se lhe desagarrem os pensamentos, enovelados em situações, pessoas e coisas da Terra. A mente, por isso, continua encarcerada nos interesses quase sempre inferiores do mundo, cristalizada e enfermiça em paisagens inquietantes, criadas por ela mesma. Daí o valor do culto religioso respeitável, formando ambiente propício à ascensão espiritual, com indiscutíveis vantagens, não só para os Espíritos encanados que a ele assistem, com sinceridade e fervor, mas também para os desencarnados, que aspiram à própria transformação. Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando ‘tomadas mentais’, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento. Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo-lhes os ouvintes em fluidos entorpecentes conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação”.

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