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sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

TATUAGENS E PIERCINGS- REFLEXÃO LÓGICA E SIMPLES ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O Espiritismo revela que o Espírito em grande parte de sua caminhada evolutiva se reveste de um corpo sutil denominado por Allan Kardec períspirito. Na verdade, o mesmo corpo espiritual citado por Paulo de Tarso em suas cartas ou corpo astral das tradições hindus. Segundo a Doutrina Espírita, não apenas mero veículo de manifestação, mas, intermediário de impressões do Espírito e do corpo físico através de complexo de comunicação que se serve do sistema endócrino no corpo físico e os chamados centros de força - ou chackras -, no perispirito. Serve para a constatação da individualidade do Espírito sem o corpo material, fazendo dele um Ser distinto dos outros, como explicado n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Acrescentando informações sobre as linhas morfológicas dos desencarnados, o Espírito André Luiz informa no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS (1958, feb), serem “comumente aquelas que trouxeram do mundo, a evoluírem, contudo, constantemente para melhor apresentação, toda vez que esse conjunto social se demore em esfera de sentimentos elevados”. Acrescenta que “a forma individual em si obedece ao reflexo mental dominante”, visto que “fora do arcabouço físico, a mente se exterioriza no veículo espiritual com admirável precisão de controle espontâneo sobre as células sutis que o constituem”. Ressalva que “se o progresso mental não é positivamente acentuado, mantém a personalidade desencarnada, nos planos inferiores, por tempo indefinível, a plástica que lhe era própria entre os homens, sofrendo nos planos relativamente superiores, processos de metamorfose, mais lentos ou mais rápidos, conforme suas disposições íntimas”. Exemplifica citando o “caso da alma desenleada do envoltório físico transferida para a moradia espiritual, em adiantada senectude, a qual gastará algum tempo para desfazer-se dos sinais de ancianidade corpórea, desejosa de remoçar o próprio aspecto, que deverá esperar o auxílio do tempo - caso da maioria esmagadora de Espíritos desencarnados -, por não disporem ainda de bastante aperfeiçoamento moral e intelectual, condição imprescindível para revelar o poder plástico sobre as células que lhes entretecem o instrumento de manifestação”. Sabemos através de Allan Kardec que “conforme o Espírito for mais ou menos puro e liberto das atrações materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, determinará não apenas infinitas possibilidades de seu estado feliz ou infeliz no Plano Espiritual situando-o em diferentes moradas, não localizadas nem circunscritas”, sabe-se hoje, agrupadas segundo os impositivos da afinidade, consoante a onda mental ou frequência vibratória, em que se encontram, conforme explicações do Espírito Abel Gomes, através do médium Chico Xavier, que aduz “existirem milhões de Espíritos, apaixonados pela forma, que se obstinam em colônias, por muito tempo, até que abalos afetivos ou conscienciais os constranjam à frente ou ao renascimento no campo físico já que cada mente vive na Dimensão com que se harmonize”. Tais comentários  tornam compreensíveis imagens oferecidas pelo Espírito Luiz Sérgio no livro MAIS ALÉM DO MEU OLHAR (2001, recanto), psicografado pela médium Irene Pacheco Machado, relatadas no capítulo seis descrevendo incursão pelo Vale dos Tatuados, situado em faixas espirituais sombrias existentes ao redor do Planeta Terra. Cita contato com jovem desencarnado ostentando uma “tatuagem de Jesus, com lenço amarrado na boca, amordaçado para que não o convertesse”, dizendo ser visitante frequente do Plano físico por “gostar demais de ficar intuindo caras que fazem tatuagens, para que sejam mais criativos”. Viu jovens mulheres com o corpo todo marcado por tatuagens, uma das quais não adepta dos “piercings” que considerava uma agressão ao corpo, indicando alguém que morreu de “câncer na língua, tantos “piercings” colocou nela”. Descreve cenas impactantes do que vê acompanhando a equipe em transito por aquele quase surreal Vale, tendo sua atenção atraída, em dado instante, para “várias mulheres com “piercings” nos lugares mais estranhos, exibidos em meio a gargalhadas, tendo a língua caída até o busto, pelo peso dos adornos nela implantadas quando encarnadas”. Afastando-se daquele cenário dantesco, foi seguro pelas pernas por jovem implorando lhe fosse removida de seu corpo perispiritual tatuagem em que se via a figura de Satanás batendo no Cristo, imagem, segundo ela, escolhida para chamar a atenção do grupo em que se enturmara, o que lhe valeu a liderança do mesmo. Ponderando sobre o assunto, Luiz Sérgio lembra que “antes a tatuagem era usada somente por presidiários e marinheiros, tornou-se modismo, pelo desejo de muitos Espíritos de agredir a sociedade, por sinal, em sua maioria, oriundos de lares desajustados”. Por representar opção assumida no exercício consciente do livre arbítrio, e no uso da mente na definição das imagens gravadas no próprio corpo, entende-se por que após a morte, tais inscrições conservam-se no corpo espiritual.



                                                                                 Ultimamente tenho visto algumas cartas psicografadas de pessoas famosas, que a imprensa publica. Será que essas cartas são verdadeiras? Como saber?

O médium que se destacou no Brasil no recebimento de cartas psicografadas foi Chico Xavier.  Acreditamos que recebeu milhares de cartas, cada uma endereçada a familiares.

Na última etapa de sua mediunidade, era comum comparecerem centenas de pessoas à Casa Espírita da Prece, em Uberaba, buscando contato com familiares desencarna

A maioria delas era de jovens que voltavam para atender aos apelos dos pais, sobretudo das mães, que pretendiam uma prova de que seus filhos tinham sobrevivido à morte e estavam bem.

Chico Xavier, porém, foi um caso muito especial na história da mediunidade, que se impôs pela sua conduta e pelo seu espírito cristão, fazendo-se respeitar por todos os cantos do Brasil.

Isso não quer dizer, porém, que não existam outros médiuns que possam receber cartas psicografadas, mas não podemos desconsiderar que a moral do médium é um dos atestados mais autênticos das comunicações que recebem.

De fato, temos visto algumas dessas cartas de gente famosa, mas não temos elementos para dizer se são autênticas ou não.

Quem pode dizer melhor sobre a autenticidade das cartas é a família do desencarnado, até porque os Espíritos, quando querem se fazer reconhecer, sempre deixam alguma marca especial para se fazerem reconhecidos.

Famosos, que se dirigem ao público e especialmente a seus admiradores, nas cartas que pudemos ler, geralmente falam de forma muito generalizada e superficial que, em si, não trazem novidades.

Não sabemos se esses Espíritos de famosos se dirigem diretamente aos seus familiares. O ideal seria que isso acontecesse, porque facilitaria o reconhecimento.

Por outro lado, sabemos que, muitas vezes, não é fácil para um Espírito conseguir um médium com quem se afine, pois, em matéria de comunicação mediúnica, a sintonia entre o Espírito e o médium é fundamental.

Desse modo, antes de questionarmos se a carta é autêntica ou não, porque não temos elementos comprobatórios, devemos considerar o teor da mensagem e verificar se ele traz alguma mensagem que possa ser bem utilizada por todos.

O mais importante, numa mensagem da espiritualidade, porém, é a mensagem em si, se ela é séria, sóbria e construtiva; se vai servir para ajudar os admiradores desses famosos a acreditar em Deus e na vida após a morte.

 

 

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