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domingo, 14 de dezembro de 2025

FASCINANTE; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 -“Segundo a Teoria das Supercordas, mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”. A surpreendente afirmação do Físico Marcelo Gleyser no livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (2010, record) abre caminho para inúmeras reflexões e cogitações sobre a realidade em meio à qual vivemos. Nesse sentido, o Espiritismo com mais de 130 anos já oferecia avançada resposta através da questão 85 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS quando Allan Kardec reproduz a revelação dos autores espirituais da obra dizendo ser o “Mundo Espiritual mais importante que o Material, pois, de lá tudo procede e retorna”. Chico Xavier tinha tres anos quando na Inglaterra o reverendo George Vale Owen recebeu mediúnicamente uma série de mensagens de sua mãe, enfeixadas em 1920 no livro A VIDA ALÉM DO VÉU (feb)  onde ela detalhava aspectos do Espiritual em que vivia após sua morte. Mais de uma década depois, o médium brasileiro tinha publicada a segunda obra da sua extensa produção mediúnica, onde aquela que foi sua mãe na encarnação encerrada em 2002, contava sua versão do que era a realidade da outra Dimensão encontrada depois de sua desencarnação em 1905. Cerca de nove anos depois, Chico Xavier ampliaria o conjunto dessas informações oferecendo-nos o primeiro da série escrita pelo Espírito do médico oculto no pseudônimo André Luiz, denominada NOSSO LAR minudenciando as interações entre os diferentes Planos Existenciais.  Em meio à recepção dos títulos da dita sequencia, o Espírito do professor, jornalista e cronista mineiro Abel Gomes, daria sua colaboração na ampliação das informações sobre a Vida no Plano Espiritual, em extensa e interessante mensagem incluída no quase desconhecido FALANDO A TERRA (1952, feb). Para se ter uma ideia da riqueza de detalhes da informação, reproduzimos um trecho das mesmas: - As inteligências aqui se agrupam segundo os impositivos da afinidade, vale dizer, consoante a onda mental, ou freqüência vibratória, em que se encontram. Tenho visitado vastas colônias representativas de civilizações há muito tempo extintas para a observação terrestre. Costumes, artes e fenômenos linguísticos podem ser estudados, com admiráveis minudências, nas raízes que os produziram no tempo. A alma liberta adianta-se sem apego à retaguarda, esquecendo antigas fórmulas, como o pinto que estraçalha e olvida o ovo em que nasceu, abandonando o envoltório inútil e construtor em busca do oxigênio livre e do largo horizonte, na consolidação das suas asas; em contraposição, existem milhões de Espíritos, apaixonados pela forma, que se obstinam naquelas colônias, por muito tempo, até que abalos afetivos ou consciências os constranjam à frente ou ao renascimento no campo físico. Cada tipo de mente vive na dimensão com que se harmonize. Não há surpresa para a ciência comum, neste n, porquanto, mesmo na Terra, muitas vezes, numa só área reduzida vivem o cristal e a árvore, a ameba e o pulgão, o peixe e o batráquio, o réptil e a formiga, o cão e a ave, o homem rude e o homem civilizado, respirando o mesmo oxigênio, alimentando-se de elementos químicos idênticos, e cada qual em mundo à parte. Além daqueles que sofrem deformidades psíquicas deploráveis, manifestadas no tecido sutil do corpo espiritual, não é difícil encontrarmos personalidades diversas, sem a capa física, vivendo mentalmente em épocas distanciadas. Habitualmente se reúnem àqueles que lhes comungam as ideias e as lembranças, formando com recordações estagnadas a moldura nevoenta dos quadros íntimos em que vivem, a plasmarem paisagem muito semelhante às que o grande vidente florentino descreveu na Divina Comédia. Há infernos purgatórios de muitas categorias. Correspondem à forma de pesadelo ou de remorso que a alma criou para si mesma. Tais organizações, que obedecem à densidade mental dos seres que as compõem, são compreensíveis e justas. Onde há milhares de criaturas humanas, clamando contra si mesmas, chocadas pelas imagens e gritos da consciência, criando quadros aflitivos e dolorosos, o pavor e o sofrimento fazem domicílio. Aqui, as leis magnéticas se exprimem de maneira positiva e simples.


 


 “Bastará não fazer o mal para ser agradável a Deus e assegurar sua condição futura?” O ouvinte mostra a resposta dada pelo Gemini ao questionamento de Allan Kardec.

Como já dissemos, e tornamos a dizer, a inteligência artificial, por meio de ferramentas como a Gêmini, estão indo ao encontro das obras de Allan Kardec.

Sua resposta, portanto, corresponde à que geralmente daríamos a quem nos fizesse essa mesma pergunta.

É fundamental no Espiritismo compreender que os ensinamentos de Jesus não foram pura retórica. Para ele, a vida só tem sentido se praticarmos o bem, seja a quem for.

Mas, é evidente que “praticar o bem” implica primeiramente em evitar o mal, mas não é só isso. O sermão da montanha esclarece plenamente esta questão.

Evitar o mal é sempre a primeira providência, mas “fazer o bem” é o complemento e o ponto alto da ação.

Muitos leem o evangelho apenas com espírito místico e, sem mobilizar o raciocínio, não percebem que Jesus só veio entre nós para ensinar como é amar. A parábola do samaritano diz tudo.

Vamos reler essa parábola. O sacerdote e o levita ficaram impassíveis diante do homem ferido e abandonado na estrada. Aparentemente não lhe fizeram nenhum mal.

No entanto, o fato de se omitirem diante de um ser humano necessitado já é um mal.

Com certeza esses dois personagens eram considerados “homens de Deus”, porque conduziam os cerimoniais do templo. Contudo, Jesus mostrou que o samaritano, que nem ao templo dia, este sim, era o verdadeiro homem de Deus, porque socorreu o desconhecido.

Muita gente ainda não sabe q     ue os judeus odiavam os samaritanos por causa dessa questão religiosa. Participar das atividades do templo era sagrado para esse povo.

Todavia, eles sequer desconfiavam que de nada valiam sua devoção, pois o que Jesus recomendava era a ação.

Ainda hoje, como em todas as épocas, uma boa parte da sociedade age como o sacerdote e o levita. Poucos atuam como o samaritano. 

 

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