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terça-feira, 14 de maio de 2024

CASOS DE INFLUÊNCIA ESPIRITUAL DESCRITOS POR ANDRÉ LUIZ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Apreciando o tema Influência Espiritual, Allan Kardec faz uma distinção entre esta e a Obsessão que define como a ação intencional de um Espírito desencarnado sobre outro, seja encarnado ou não, enquanto a primeira situação ocorre devido às propriedades do fluido perispiritual, acionados pela Lei da Afinidade, interligando os envolvidos como um imã tanto mais poderoso quanto maior for a vulnerabilidade mento-emocional do atingido pelo problema. Preso aos condicionamentos intelectuais da formação em Medicina na nossa Dimensão, compreensível as surpresas do Espírito conhecido como André Luiz diante das realidades com que foi se defrontando nas incursões relacionadas à vida no Mundo Espiritual, bem como suas interações com os Plano chamado Físico, descritas nas obras da conhecida como NOSSO LAR. Destacamos alguns exemplos para reflexão. CASO 1 - NA VIA PÚBLICA: –“No longo percurso, através de ruas movimentadas, surpreendia-me, sobremaneira, por se me depararem quadros totalmente novos. Identificava, agora, a presença de muitos desencarnados de ordem inferior, seguindo os passos de transeuntes vários, ou colados a eles, em abraço singular. Muitos se dependuravam a veículos, contemplavam-nos outros, das sacadas distantes. Alguns, em grupos, vagavam pelas ruas, formando verdadeiras nuvens escuras que houvessem baixado repentinamente ao solo. Assustei-me. Não havia notado tais ocorrências nas excursões anteriores ao círculo carnal. (...) Não dissimulava, entretanto, minha surpresa. As sombras sucediam-se umas às outras e posso assegurar que o número de entidades inferiores, invisíveis ao homem comum, não era menor, nas ruas, ao de pessoas encarnadas, em continuo vaivém (...). Tinha a impressão nítida de havermos mergulhado num oceano de vibrações muito diferentes, onde respirávamos com certa dificuldade. CASO 2 - NUMA RESIDÊNCIA COMUM: -"A família, constituída da viúva, três filhos e um casal de velhos, permanecia à mesa de refeições, no almoço muito simples. Entretanto, um fato, até então inédito para mim, feriu-me a observação: seis entidades envolvidas em círculos escuros acompanhavam-nos ao repasto, como se estivassem tomando alimentos por absorção.(...) Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantém ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico. CASO 3 – NUM HOSPITAL: -A enfermaria estava repleta de cenas deploráveis. Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os. Seria inútil qualquer esforço extraordinário, pois os próprios enfermos, em face da ausência de educação mental, se incumbiriam de chamar novamente os verdugos, atraindo-os para suas mazelas orgânicas, competindo-nos apenas irradiar boa vontade e praticar o Bem, tanto quanto fosse possível, sem, contudo, violar as posições de cada um. CASO 4- NUM RESTAURANTE: -“Transpusemos a entrada. As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal estar. Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcóolatras impenitentes. Informou o orientador: -Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar. Os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrio religioso, são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas de paz de espírito.


Uma pessoa, que tem mania de perfeição e sofre muito por isso, está pagando por erros do passado, pois em outra encarnação ela nunca fez nada bem feito? ( Fátima/e-mail)


Pessoas detalhistas, extremamente preocupadas com a perfeição das coisas que faz, ou que exige que outros façam, do ponto de vista da psiquiatria, são portadoras de um distúrbio de comportamento, conhecido por “transtorno obsessivo-compulsivo”, cuja sigla é TOC. Na verdade, elas sofrem muito por causa disso, além de fazerem sofrer os outros , pois se tornam insuportavelmente exigentes. São chamadas de perfeccionistas.


Do ponto de vista espírita, esse transtorno emocional não apareceu por acaso. Deve refletir problemas que a pessoa traz consigo, relacionados com situações do passado que lhes deram dissabores. Assim, o perfeccionista de hoje pode ter sido o negligente de ontem, que está sofrendo as conseqüências desagradáveis de sua negligência e que, por isso, passou de repente para o extremo oposto. Esses problemas estão em seu inconsciente – ou desta vida ou de outras encarnações – a exigir o que elas, muitas vezes, não podem fazer.


Um tratamento com um profissional especializado é sempre recomendável. Mas, se essa pessoa entrar em contato com o Espiritismo – além do tratamento médico – ela poderá descobrir algumas peculiaridades de si mesmo, que ignorava. Saberá que pode reverter o processo, se souber se aceitar com mais humildade, compreendendo que ninguém é perfeito e que, portanto, ela mesma não pode pretender sê-lo. Os passes as ajudarão muito, para que lhes conferir a necessária paz espiritual, ponto de partida para o reequilíbrio de suas emoções. Mas o que poderá ajudá-la, sobretudo, é a dedicação a alguma atividade social e o contato com animais.


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