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terça-feira, 26 de setembro de 2023

ENTENDENDO O CORPO ESPIRITUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Revelam os Espíritos que auxiliaram Allan Kardec na elaboração da proposta do Espiritismo que conhecimento do períspirito ou corpo espiritual revolucionará os conhecimentos já alcançados sobre o corpo físico, seu funcionamento e disfunções. No sentido de refletirmos a importância desse conquista do universo de informações acessados até agora pela ciências que se ocupam da saúde humana, destacamos um breve trecho de matéria contida na REVISTA ESPÍRITA, edição de dezembro de 1982. Escreveu Allan Kardec: -Os Espíritos são revestidos de um envoltório vaporoso, formando para eles um verdadeiro corpo fluídico, ao qual damos o nome de perispírito, e cujos elementos são colhidos do fluido universal ou cósmico, princípio de todas as coisas. Quando o Espírito se une a um corpo, aí vive com seu perispírito, que serve de ligação entre o Espírito propriamente dito e a matéria corporal; é o intermediário das sensações percebidas pelo Espírito. Mas o perispírito não está confinado no corpo, como numa caixa; por sua natureza fluídica, ele irradia para o exterior e forma em torno do corpo uma espécie de atmosfera, como o vapor que dele se desprende. O perispírito é impregnado de qualidades, isto é, do pensamento do Espírito, e irradia tais qualidades em torno do corpo. Aqui um outro parêntese para responder imediatamente a uma objeção oposta por alguns à teoria dada pelo Espiritismo do estado da alma. Acusam-no de materializar a alma, ao passo que, conforme a religião, a alma é puramente imaterial. Como a maior parte das outras, esta objeção provém de um estudo incompleto e superficial. O Espiritismo jamais definiu a natureza da alma, que escapa às nossas investigações; não diz que o perispírito constitui a alma: a palavra perispírito diz positivamente o contrário, pois especifica um envoltório em torno do Espírito. Que diz a respeito O LIVRO DOS ESPÍRITOS? “Há no homem três coisas: a alma, ou Espírito, princípio inteligente; o corpo, envoltório material; o perispírito, envoltório fluídico semimaterial, servindo de laço entre o Espírito e o corpo.” Do fato de a alma conservar, com a morte do corpo, o seu envoltório fluídico, não significa que tal envoltório e o Espírito sejam uma só e mesma coisa, do mesmo modo que o corpo não se confunde com a roupa nem a alma com o corpo. A Doutrina Espírita nada tira à imaterialidade da alma, apenas lhe dá dois invólucros, em vez de um, na vida corpórea, e só um depois da morte do corpo, o que é, não uma hipótese, mas o resultado da observação; Por sua natureza fluídica, essencialmente móvel e elástica, se assim nos podemos exprimir, como agente direto do Espírito, o perispírito é posto em ação e projeta raios pela vontade do Espírito. Por esses raios ele serve à transmissão do pensamento, porque, de certa forma, está animado pelo pensamento do Espírito. Sendo o perispírito o laço que une o Espírito ao corpo, é por seu intermédio que o Espírito transmite aos órgãos, não a vida vegetativa, mas os movimentos que exprimem a sua vontade; é, também, por seu intermédio que as sensações do corpo são transmitidas ao Espírito. Destruído o corpo sólido pela morte, o Espírito não age mais e não percebe senão pelo seu corpo fluídico, ou perispírito, razão por que age mais facilmente e percebe melhor, já que o corpo é um entrave. Tudo isto é ainda resultado da observação. Suponhamos agora duas pessoas próximas, cada qual envolvida – que nos permitam o neologismo – por sua atmosfera perispiritual. Esses dois fluidos põem-se em contato e se interpenetram; se forem de natureza antipática, repelem-se e os dois indivíduos sentirão uma espécie de mal-estar ao se aproximarem um do outro, sem disso se darem conta; se, ao contrário, forem movidos por sentimentos de benevolência, terão um pensamento benevolente, que atrai. Tal a causa pela qual duas pessoas se compreendem e se adivinham sem se falarem.


Gostaria de saber exatamente o que acontece quando a pessoa morre, no momento em que ela sente que já não tem mais corpo. Ela percebe o que acontece? E para onde ela vai? Pergunta enviada pelo Ednei Lopes.

Sobre este tema, se você consultar O LIVRO DOS ESPÍRITOS de Allan Kardec, a partir da questão 163, vai encontrar as seguintes questões:

Questão 163 – “Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?”

Resposta: “Consciência imediata não é bem o termo. Ela passa algum tempo em estado de perturbação.”

Preste atenção na questão seguinte: “Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e durante o mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?”

Resposta: “Não, isso depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado se reconhece quase imediatamente, visto que já se libertou da matéria durante a vida física, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência não é pura, conserva por tempo mais longo a impressão da matéria”.

Considere, portanto, dois pontos. 1º) o fenômeno da desencarnação ou desprendimento do Espírito causa alguma perturbação na mente do Espírito.”

2º) Mas esse estado de perturbação mental depende de cada um. Quanto mais o Espírito estiver apegado às coisas materiais, notadamente se for o apego ao próprio corpo, mais longo é esse estado de perturbação.

Se o apego às coisas materiais for muito intenso, evidentemente ele pode se prolongar por tempo indeterminado.

Mas, a questão 185, levanta uma atenuante a esse estado de perturbação, dizendo:

O conhecimento do Espiritismo exerce influência sobre a duração mais ou menos longa desse estado de perturbação?”

Uma influência muito grande – respondem os Espíritos –uma vez que o Espírito já compreendia antes a sua situação. Mas, a prática do bem a pureza de consciência são os que exercem maior influência.

Veja, portanto, caro ouvinte, que não existe uma prevenção tão eficaz contra o estado de perturbação após a morte quanto o bem que se faz e o fato de a pessoa trazer sua consciência tranquila.

Por isso mesmo, em nota, Allan Kardec faz a seguinte observação:

A perturbação, que se segue à morte, nada tem de penosa para o homem de bem. Ela é calma e, em tudo, semelhante à que acompanha um despertar tranquilo”.

E completa Kardec, dizendo: “Para os que não têm a consciência pura, ela é cheia de ansiedade e de angústias que aumenta à medida que ela se reconhece”.

Nos livros da série “Nosso Lar” de André Luiz, recebidos pelo médium Chico Xavier, principalmente no livro OBREIROS DE VIDA ETERNA, vamos encontrar algumas narrativas sobre o momento do desencarne e o despertar no mundo espiritual.


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