faça sua pesquisa

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

ESTAVA ESCRITO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Tempos atras, recebi de um amigo replica de uma carta atribuída a uma médica que trabalha em Munique, na Alemanha, expondo a difícil situação enfrentada pelos alemães com a chegada de mais de um milhão de refugiados, carregados de doenças, fanatismo religioso, agressivos, impondo um clima de grande instabilidade na até bem pouco tempo vida dos moradores da importante nação europeia, fatos e aspectos que a mídia local e internacional não divulga. Aproveitando a presença no Velho Continente de outro amigo que por lá realiza trabalhos jornalísticos encaminhei-lhe o texto, solicitando confirmasse as informações, respondeu: -“Na tive nem terei, acho, contato com os alemães, porém, com franceses e suíços,  isso realmente esta acontecendo. Estão infelizes e horrorizados e - a grande maioria -  revoltados com tudo isso. A informação procede. Estão chegando dessa maneira mesmo e a TV e mídia não estão noticiando. Na França, em Lyon onde estive até hoje, tudo esta um caos”. Revendo o capítulo 18 do livro A GÊNESE, de Allan Kardec, curiosos e atuais comentários podem ser lidos: 1 - A Humanidade tem realizado, até o presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral.. Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho. 2 - Não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. 3 - Uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmente, luta de ideias. Desse conflito forçosamente se originarão passageiras perturbações, até que o terreno se ache aplanado e restabelecido o equilíbrio. É, pois, da luta das ideias que surgirão os graves acontecimentos preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais. 4 - A Humanidade se transforma, como já se transformou noutras épocas, e, cada transformação se assinala por uma crise que é, para o gênero humano, o que são, para os indivíduos, as crises de crescimento. Aquelas se tornam, muitas vezes, penosas, dolorosas, e arrebatam consigo as gerações e as instituições, mas, são sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral. 5 - A humanidade é um ser coletivo em quem se operam as mesmas revoluções morais por que passa todo ser individual, com a diferença de que umas se realizam de ano em ano e as outras de século em século. 6 - De duas maneiras se opera, como já o dissemos, a marcha progressiva da humanidade: uma, gradual, lenta, imperceptível, se se considerarem as épocas consecutivas, a traduzir-se por sucessivas melhoras nos costumes, nas leis, nos usos, melhoras que só com a continuação se podem perceber, como as mudanças que as correntes de água ocasionam na superfície do globo; a outra, por movimentos relativamente bruscos, semelhantes aos de uma torrente que, rompendo os diques que a continham, transpõe nalguns anos o espaço que levaria séculos a percorrer. É, então, um cataclismo moral que traga em breves instantes as instituições do passado e ao qual sobrevém uma nova ordem de coisas que pouco a pouco se estabiliza, à medida que se restabelece a calma, e que acaba por se tornar definitiva. 7 - O progresso intelectual realizado até o presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la. Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir. 8- Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade.


Ouvi uma pregação que me deixou com dúvidas. O pregador dizia não reconhecer como seus irmãos as pessoas que professam sua crença, ou seja, aqueles que têm outra religião. Para isso ele se baseava naquela afirmação de Jesus, quando disse: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Minha mãe e meus irmãos são somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai. “ Com isso, o pregador queria dizer que Jesus só reconhecia como seus irmãos as pessoas que acreditavam nele e aceitavam sua palavra. Isso é verdade? (Cassio Oliveira)

Os Evangelhos estão aí para quem quiser consultar. Não há segredo nos ensinamentos de Jesus. Ele veio questionar os religiosos de sua época, principalmente os fanáticos.

Ninguém pode dizer que os religiosos não foram o alvo preferido de suas críticas, ninguém pode dizer que não foram eles a quem Jesus mais criticou. “Nem todos os que dizem Senhor! Senhor! entrarão no Reino dos Céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai”.

O que podemos entender dessa importante colocação, caro ouvinte? Que não basta ter ou professar uma religião.

Não basta frequentar o templo e orar diante do altar. Não basta cantar louvores e observar as regras do culto. Não basta pagar o dízimo e fazer o jejum.

Tudo isso pode ser importante para a religião, mas seguramente não é o mais importante para Jesus.

Só há um modo de seguir passos: conviver e praticar o bem ao próximo. Quando Jesus proclama o poder da fé, ele está dizendo que a fé sincera está acima da religião, pois a fé é um sentimento que nos liga a Deus.

Mas a fé, para Jesus, não é essa fé passiva, inoperante, contemplativa, acomodada, daqueles que dizem que acreditar, daqueles que vivem falando em Deus, mas não demonstram amor no seu modo de viver.

A fé, para Jesus, é amar o próximo como a si mesmo, desde o próximo mais próximo (os familiares, por exemplo), até mesmo o estranho desconhecido, como aquele que o samaritano socorreu na estrada.

Leia de novo essa parábola. Quem era o samaritano? Na concepção do judeu era um infiel, um inimigo da religião.

O samaritano não ia ao templo orar, muito menos levar oferendas diante do altar. Ele não acreditava que Deus estivesse no templo, mas na natureza, no monte onde se reunia com o povo para adorar.

Quem eram o sacerdote e o levita da parábola? Os guardiões do templo, aqueles que, na crença dos judeus, estavam mais próximos de Deus, os intermediários entre Deus e o povo.

Dessas três pessoas – o sacerdote, o levita e o samaritano – qual delas fez a vontade de Deus, socorrendo o homem ferido?

Com certeza, o samaritano, caro ouvinte; aquele que agiu com bondade e compaixão, embora não tivesse a mesma crença dos judeus. Esse, sim, foi o verdadeiro irmão, que fez a vontade do Pai.

Portanto, qualquer pessoa, seja desta ou daquela religião, seja alguém que não tem religião alguma, ou mesmo aquele que diz não crer em Deus – isso não importa! – qualquer um é nosso irmão, porque todos somos filhos do mesmo Pai e podemos agir com bondade e compaixão para com o nosso próximo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário