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domingo, 10 de setembro de 2023

AS REVELAÇÕES DE EMMMANUEL ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Desde que se fez visível pela primeira vez a Chico Xavier, numa tarde de domingo, nas cercanias de Pedro Leopoldo (MG), o Espírito Emmanuel, assumiu, de forma ostensiva, a orientação das atividades mediúnicas do médium. Começava a se cumprir a tarefa assumida por ambos no Plano Espiritual de trabalharem na produção de livros objetivando a divulgação do Espiritismo. Foram décadas de convivência quase diária, exceção, segundo Chico, durante a Segunda Guerra, pouco antes da França ser invadida, quando o Benfeitor se ausentou durante dois anos, a pedido de Estevão ( do livro PAULO E ESTEVÃO), para auxiliar alguns amigos dele que viviam na Grécia, sendo substituído por uma entidade de nome Nathanael). Foi a partir de 1937 que Emmanuel começou sua produção pessoal. Primeiro, com o crítico EMMANUEL (feb), que quase não foi publicado. Na sequência, em 1938, o excelente A CAMINHO DA LUZ (feb), revelando detalhes sobre a história da Terra, seu surgimento no Sistema Solar e, parte de suas Civilizações. Em 1939, começa a escrever sobre sua fieira de encarnações com HÁ DOIS MIL ANOS, seguido, no mesmo ano, por 50 ANOS DEPOIS e, mais tarde, RENÚNCIA (1942) e AVE CRISTO (1953). Entre estes, em 1940, organiza O CONSOLADOR, compreendendo 411 perguntas e respostas formuladas a partir de sugestão de amigo do Plano Espiritual aos participantes das reuniões de estudo do Grupo Espírita Luiz Gonzaga. Em 1941, transmitiu PAULO E ESTEVÃO, narrando lances da historia do Apóstolo dos Gentios. Detalhe curioso, , seria revelado em mensagem de 16/3/1941, em que Emmanuel diz que “a biografia de Paulo trouxe muitas lembranças amáveis e preciosas de antigos companheiros de lutas”, de modo que, “se fosse registrar todos os pedidos de amigos do grande apóstolo, o livro custaria a chegar ao término”. Eram “negociantes de Colossos, proprietários de Laudiceia, antigos trabalhadores de Tessalonica, figuras de toda a Ásia, antigos filhos do cativeiro e do patriciado de Roma, trazendo subsídios para iluminar o quadro em que viveu o inesquecível Apóstolo, tornando impraticável o aproveitamento de todos”. No ano de 1952, entre os quatro trabalhos publicados naquele ano, encontrava-se ROTEIRO, em que Emmanuel discorrendo sobre a Terra, revela que “mais de 20 bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução”. Anos depois, na edição de janeiro de 1956 da revista ALIANÇA PARA O TERCEIRO MILÊNIO, o Instrutor Espiritual, entre outras informações, diz que “a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui grandes repousos e atividades, em períodos determinados. Cada período pode ser calculado em 260 mil anos. Os Grandes Instrutores da Humanidade, nos Planos Superiores, consideram que, desses 260 mil anos, 60 a 64 mil, são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.Depois temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos. De modo que, no período de atividade que estamos atravessando, tivemos duas grandes raças na Terra, cujos traços se perderam, pelo primitivismo delas mesmo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de uma inteligência mais avançada, como detentora de valores mais altos, nos domínios do Espírito. Em seguida, possuímos o grande período da raça Atlante, em outros 28 mil anos de grande trabalho, no qual a inteligência do mundo se elevou de modo considerável”. Confirma que “as últimas ilhas que guardavam os remanescentes da Civilização Atlante, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos antes da Grécia de Sócrates”, acrescentando ‘acharmo-nos nos últimos períodos da grande raça Atlantica .Dentre as milhares de revelações, particulares e de interesse coletivo, feitas em décadas de trabalho com Chico Xavier, há uma, publicada no livro PLANTÃO DE RESPOSTAS (ceu), prefaciado por ele em setembro de 1994, merecedora de nossas reflexões: “A Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este o caminho”.


Na Bíblia encontramos grandes milagres que convenceram o homem do poder de Deus, como as pragas do Egito, a abertura do mar para a passagem do povo de Moisés, quando Josué fez o sol parar, quando Sanção adquiriu forças para matar milhares de filisteus e outros mais. Com Jesus vieram os milagres da cura e da ressurreição. Por que isso, que aconteceu no passado, não acontece mais? ( L.B.O.)

A Bíblia é um dos escritos mais antigos do mundo. Por isso mesmo, ela mostra a realidade de uma época muito distante de nós, segundo a visão e as crenças daquele povo.

Por exemplo: quando a arca de Noé, segundo a Bíblia, pousou sobre monte, logo após o dilúvio, Noé olhou para o céu e viu um lindo arco íris. Ficou extasiado com a beleza do fenômeno.

Esse arco foi interpretado como algo divino que Deus colocou ali, para marcar a sua aliança com o homem; ou por outra: no entendimento da época era um milagre.

Hoje, passados séculos e séculos, sabemos que o arco íris é apenas um fenômeno atmosférico, resultado da incidência dos raios solares sobre as gotículas d’água suspensas no ar, decompondo a luz brancas em várias cores.

Até podemos ver nesse notável fenômeno natural um sinal de Deus. A natureza em si é um milagre de Deus, mas não mais o interpretamos como milagre ou como um fato mágico.

Assim, os fenômenos naturais, quando não eram compreendidos pelo homem, eram sempre levados a conta de fato inexplicável ou milagre.

Quando determinado fenômeno ocorria e parecia muito estranho aos olhos humano, não havendo explicação lógica para ele, as pessoas recorriam às suas crenças e o interpretava como milagre divino.

Além do mais, séculos e séculos se passaram na história humana, em que não se registravam os fatos (como fazemos hoje) e eles, da maneira como eram interpretados, passavam de pais para filhos, de geração para geração pela fala.

Nesse longo período de transmissão oral, com o tempo os fatos acabavam sendo distorcidos pelos narradores, que costumavam exagerar tudo o que consideravam divino e assim os passava às gerações seguintes, até que começaram a escrevê-los.

Segundo os historiadores, os textos sagrados dos hebreus – ou, se quiserem, a Bíblia –só passou a ser escrita séculos depois de Moisés, embora seus primeiros livros tenham sido atribuídos a ele.

Quando, no início do século XIX, um astrônomo disse a Napoleão Bonaparte que não precisava de Deus para explicar o universo, de certa forma ele tinha razão, como no caso do arco íris que acabamos de citar.

No entanto, caro ouvinte, sabemos hoje, depois do extraordinário progresso científico, que para explicar os fenômenos naturais – até mesmo os mais estranhos – sempre vamos precisar compreender as Leis de Deus.

Como disseram os Espíritos a Kardec, Deus atua sobre o universo e sobre nossa vida através de suas leis, que são perfeitas e eternas, que é justamente o cumprimento dessas leis que caracteriza o que podemos chamar de milagre.

Desse modo, caro ouvinte, os fatos do passado, que foram interpretados como milagres, também acontecem hoje em dia.

É que hoje temos a ciência para explica-los e mesmo aqueles que a ciência ainda não consegue explicar, todos eles decorrem da aplicação das Leis de Deus.

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