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sábado, 1 de julho de 2023

INFORMAÇÕES SEGURAS ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Sem fazer do trabalho dos Espíritos meio de vida; preso a princípios ético-morais rigorosos; atento à orientação do Espírito Emmanuel sobre seguir o caminho da disciplina, disciplina, disciplina; o médium Chico Xavier ainda hoje é lembrado pela sensatez de seus pareceres sobre os temas a ele submetidos. Um deles, o de que nos serviremos a seguir: o suicídio. Quatro questões, quatro respostas para reflexões: 1 - Os Espíritos acham que os sofrimentos dos suicidas decorrem de um castigo e Deus? Não. Não decorrem de um castigo de Deus, porque Deus é a Misericórdia Infinita, a Justiça Perfeita. Emmanuel sempre me explica e outros amigos espirituais, lecionando sobre o assunto também explicam, que, quando atentamos contra o nosso corpo, na Terra, ferimos as estruturas do nosso corpo espiritual. Infringimos a nós mesmos essas punições. 2 - De que maneira e com que traumas se reencarnam as pessoas que se matam? - O suicídio está ligado ao senso de responsabilidade. Nosso Emmanuel sempre explica que nós somos culpados por aquilo que conhecemos como sendo uma atitude imprópria para nós. Porém nós temos, ainda, povos que adotam o suicídio como norma de comportamento heróico. O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. Então, nós os cristãos, que temos responsabilidades de viver e compreender a vida, em suicidando, nós demandamos o além com a lesão das estruturas do corpo físico. De forma que, se damos um tiro no crânio, conforme a região que o projétil atravessa, sofremos no Além as lesões consequentes. São espíritos doentes, os espíritos enfermiços que recebem carinho especial dos protetores espirituais. Mas o problema está dentro de nós e, na hora de voltar à Terra, pedimos para assumir as dificuldades inerentes às nossas culpas. Assim: 1. Se a bala atravessou o centro da fala, naturalmente vamos retomar o corpo físico em condições de mudez. 2. Se atravessa o centro da visão, vamos renascer com processo de cegueira. 3. Se nos precipitamos de alturas e aniquilamos o equilíbrio de nossas estruturas espirituais, vamos voltar com determinadas moléstias que afetam o nosso equilíbrio. 4. Quando nos envenenamos, quando envenenamos as nossas vísceras, somos candidatos, quando voltamos à Terra, ao câncer nos primeiros dias de infância, ao problema de fluidos comburentes que criam desequilíbrio no campo celular. Muitas vezes encontramos numa criança recentemente nascida um processo canceroso que nós não sabemos justificar, senão pela reencarnação, porque o espírito traz consigo aquela angústia, aquele desequilíbrio que se instala dentro de si próprio. 5. Pelo enforcamento, nós trazemos determinados problemas de coluna e caímos logo nos processos de paraplegia. Somos crianças ligadas, parafusadas ao leito durante determinado tempo, em luta de auto-corrigenda, de autopunição, de reestruturação de peças de nosso corpo espiritual. 3 - O suicídio é consequência de fatores psicológicos em desagregação ou de influências espirituais em evolução?Todos sabemos: cada Espírito é senhor de seu próprio mundo individual. Quando perpetramos a deserção voluntária dos nossos deveres, diante das leis que nos governam, decerto que imprimimos determinadas deformidades no corpo espiritual. Essas deformidades resultam das causas cármicas estabelecidas por nós mesmos, pelas quais sempre recebemos de volta os efeitos das próprias ações. Cometido o suicídio, nessa ou naquela circunstância, geramos lesões e problemas psicológicos na própria alma, dificuldades essas que seremos chamados a debelar na próxima existência, ou nas próximas existências, segundo as possibilidades ao nosso alcance. Assim, formamos, com um suicídio, muitas tentações a suicídio no futuro, porque em nos reencarnando, carregamos conosco tendências e inclinações, como é óbvio, na recapitulação de nossas experiências na Terra. Quando falamos “tentações” não nos referimos a esse tipo de tentações que acreditamos provir de entidades positivamente infelizes, cristalizadas na perseguição às criaturas humanas. Dizemos tentação oriunda de nossa própria natureza. Sabemos que a tentação em si, na verdadeira acepção da palavra, nasce dentro de nós.



Quando dois irmãos não se dão, vivem discutindo um com o outro, parece que um tem raiva do outro, isso quer dizer que eles foram inimigos numa outra encarnação?


É possível. Mas não podemos afirmar com certeza. A incompatibilidade pode ter surgido antes, numa vida passada, mas ela pode ter começado agora, por uma questão de pura incompatibilidade ou de situações conflitivas ocorridas dentro da família. Saber do passado pode nos ajudar a reconhecer as causas; entretanto, o mais importante é como resolver o problema. Evidentemente, se um desses irmãos ou os dois chegarem ao conhecimento espírita, isso pode ajudá-los a aprender a arte da boa convivência.


Embora Jesus tenha recomendado o amor aos inimigos, nenhum de nós está obrigado a amar aquele com quem nos antipatizamos. No entanto, o respeito é um dever – um dever social e um dever moral. O amor está muito além do dever, porque o amor deve nascer espontâneo de nosso coração e, portanto, não pode ser imposto. Mas temos por obrigação o respeito àqueles que não pensam como nós ou que têm interesses contrários aos nossos, principalmente se compartilharmos do mesmo grupo familiar.


Assim, para o bem-estar da família, pensando também nos outros, o primeiro dever dos irmãos é de respeito de um para com o outro. Geralmente, as pessoas não estão atentas para isso. Elas perdem muito tempo em contendas ou discussões inúteis, apenas e tão somente por egoísmo ou orgulho, pois ainda não aprenderam a usar o bom senso. Quem age com a razão, mais do que com a emoção, não perde tempo com inutilidades que a nada levam; procura ser mais objetivo em situações de conflito de idéias ou interesses e, ainda que contrariado, sabe tolerar e fazer uma boa política com todos.


Todavia, o ideal é o amor. Mas, para se aprender a amar, primeiro é preciso exercitar o respeito. A Doutrina Espírita, revivendo esse ideal de Jesus, procura sensibilizar as pessoas com um chamamento racional, mostrando o quanto é vantajoso saber conviver, até porque é do desenvolvimento dessa arte que o Espírito caminha mais depressa no seu aperfeiçoamento, no seu bem-estar íntimo, aprendendo a respeitar-se e a valorizar-se – e sendo mais feliz por isso.

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