faça sua pesquisa

terça-feira, 5 de julho de 2022

MORTES VIOLENTAS E A SOBREVIVÊNCIA APÓS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 “De fatal, na verdadeira acepção, só o instante da morte”, afirmaram os Espíritos que auxiliaram Allan Kardec a construir O LIVRO DOS ESPÍRITOS. A crescente incidência de mortes violentas nas estatísticas desde as ultimas décadas do século 20, é assustadora. Através da mediunidade, contudo abriram-se caminhos para inúmeras confirmações da sobrevivência. Para os que querem ver é claro. Do extraordinário acervo construído através de Chico Xavier através das cartas que psicografava em reuniões públicas contendo dados, detalhes e informações surpreendentes, destacamos três fragmentos para sua reflexão: Caso 1 - Antônio Martinez Collis (Tico), 24 anos, vitima de assalto em São Paulo, capital: - “Ainda me sinto chocado com o assalto de que a Jane e eu fomos vítimas. Esperávamos o documento de que precisava e dialogávamos com alegria, quando nossos irmãos infelizes nos intimaram de armas na mão. Por que estranhasse em voz alta aquela violência toda, o tiro partiu de um deles, alcançando-me um vaso importante ao longo da garganta e atravessando-me uma das vértebras, varando tecido delicado da medula. Num relance, compreendi tudo, enquanto os assaltantes fugiram depressa, naturalmente receando represálias por parte de amigos que, de imediato, nos chegaram. Quis falar a Jane e fazer algumas recomendações, porque não me enganava quanto ao meu estado orgânico, mas foi impossível. Conduzido ao socorro, ainda pude notar o olhar de comiseração dos médicos e amigos; no entanto, o meu pensamento esmoreceu no cérebro e dormi pesadamente no chamado torpor da morte. Não sei precisar o tempo gasto no desmaio em que eu era visitado por pesadelos e mais pesadelos, quando despertei num lugar aprazível”. Caso 2 - Osmar Totaro, 21 anos, vitima de assalto nos fundos da Casa Lotérica de seu pai, onde se encontrava conversando com ele e seu irmão. –“Estou a recordar nossa reunião em casa, ao fundo da loja e a chegada repentina dos infelizes irmãos que nos ameaçaram. Lembro-me de que o sangue me subiu à cabeça e me coloquei na defesa do papai, quando o tiro explodiu e o projétil me alcançou. Detive-me por momentos, no esforço de me levantar da queda de forças que me quebrantou o ânimo, no entanto, era impossível erguer-me e seguir no encalço dos pobres amigos que nos experimentaram a fé. Tive alguns momentos de lucidez e dei graças a Deus ao ver que o Papai e Omar estavam livres da agressão. Enquanto me via no centro das aflições gerais, concentrei-me na oração, rogando a Jesus me fizesse aceitar a provação sem revolta e, aos poucos, como que se fez noite para meus olhos, quando estávamos em pleno dia. Em seguida a isso, minhas energias esmoreceram de todo. Por fim, o sono, um torpor implacável que me invadiu todo o corpo, a ponto de não conseguir mover um dedo. Depois, o esquecimento. A memória fugira. Impraticável qualquer esforço para readquirir o domínio da mente agora abatida e desfalecente”. Caso 3 - João Reis de Andrade, 61 anos, vitimado em meio a corrida com o taxi que possuía, entre municípios do norte do Paraná, atendendo a dois passageiros desconhecidos: -“Penso que não deveria tocar no assunto, mas tenho consentimento para isso porque não desejo pensamentos de mágoa contra ninguém. Aqueles dois companheiros no carro não seriam os executores das Leis de Deus? O carro era meu instrumento de trabalho, a riqueza do pai de família, simples e feliz, que sempre fui. Naturalmente, quando me senti despojado da máquina que valia tanto e que me ajudava a sustentar a família, quis reagir, reclamar...Hoje, não tenho memória para dizer os detalhes da ocorrência, mas lembro-me de que um golpe me retirou qualquer faculdade de reação. Orei, reclamando vocês todos, esposa querida e filhos meus! Sabia, porém, que havia soado a hora, a hora que ninguém espera e sempre chega... Tentei pedir clemência e dizer que entregava tudo, mas me poupassem a vida, no entanto, a voz não saía mais. Notei que mãos vigorosas me deitavam numa plantação que me oferecia repouso”..




Vocês falaram que o passe depende muito da pessoa que o recebe e, por isso, é importante que ela faça uma oração naquele momento, para receber. Mas, quando o passe é numa criança, e não no adulto – num bebê, por exemplo – como é que funciona, como é que ele recebe, pois, nós sabemos que bebê não faz oração. (Cristina Ananias Silva)


O passe, como dissemos, é uma manipulação de energias e/ou fluidos espirituais através do pensamento de quem dá e de quem recebe. Quando se trata de atender a um adulto, a maior dificuldade na recepção do passe está no seu campo mental, ou seja, no seu padrão de pensamento, que muitas vezes pode ser refratário a energias superiores, pode oferecer resistência. Explicamos melhor: um clima emocional de raiva, mágoa, inveja, ciúme, por exemplo, é sempre um obstáculo para receber bons fluídos.


Tentamos romper essas barreiras ( a barreira dos maus sentimentos), convidando o paciente à prece, e a pensar em coisas boas, a ocupar seus sentimentos com valores elevados, como os princípios morais ensinados por Jesus. Por isso, a necessidade e a importância desse preparo de alguns minutos para que, em seguida, ele esteja receptivo às correntes fluídicas positivas. É o que fazemos no centro espírita, antes do passe. Logo, as pessoas, que vão ao centro tomar passe, precisam necessariamente passar por esse processo de desobstrução de barreiras negativas, que é acompanhar atentamente a exposição do evangelho.


Falamos do adulto, porque precisamos falar sobre a criança. É claro que o bebê pode receber passe. Entretanto, nesse caso, é diferente do adulto, pois o bebê é um Espírito ainda em processo de reencarnação. Nesta vida, ele ainda não pensou negativamente, não teve tempo de se magoar, de desenvolver um sentimento de rejeição ou de ódio contra ninguém. Seu campo mental está livre e tal condição lhe faculta uma defesa natural contra forças negativas e, ao mesmo tempo, uma receptividade muito maior que o adulto quando se trata de passe. Isso, sem considerar ainda que o bebê tem seu Espírito protetor, que consegue agir com mais eficácia sobre ele do que sobre um adulto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário