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sábado, 23 de julho de 2022

SEMPRE VÁLIDO REVER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

O crescente problema da violência continua a perturbar a sociedade humana que se pergunta onde a origem e como resolvê-lo? Não é, como se sabe, recente, tendo-se requintado e multiplicado em variados níveis e formas de manifestação. Enquanto esteve encarnado, o médium Chico Xavier foi ouvido em várias ocasiões e suas opiniões permanecem atuais como é compreensível. Reflitamos sobre algumas: 1- Estamos diante de uma onda crescente de violência em todo o mundo. A que os espíritos atribuem essa ocorrência? Gostaria que você se detivesse também no problema dessa corrida da população às armas, para a defesa pessoal. Como você vê tudo isso? - Temos debatido esse problema com diversos amigos, inclusive com nossos benfeitores espirituais, e eles são unanimes em afirmar que a solidão gera o egocentrismo, e esse egocentrismo exagerado reclama um espírito de autodefesa muito avançado, em que as criaturas, às vezes, se perdem em verdadeiras alucinações. Então a violência é uma consequência do desamor que temos vivido em nossos tempos, conforto talvez excessivo que a era tecnológica nos proporciona. A criatura vai se apaixonando por facilidades materiais e se esquece de que nós precisamos de amor, paciência, compreensão e carinho. A ausência desses valores espirituais vai criando essa agressividade exagerada no relacionamento entre as pessoas, ou entre muitas das pessoas no nosso tempo. De modo que precisaríamos mesmo de uma campanha de evangelização, de retorno ao Cristianismo em sua feição mais simples para que venhamos a compreender que não podemos pedir assistência espiritual a um trator de esteira, não podemos pedir socorro a determinados engenhos que hoje nos servem como recursos de pesquisas em pleno firmamento, nós precisamos desses valores de uns para com os outros. Quando nos voltarmos para o sentimento, para o coração, acreditamos que tanto a violência, como a corrida às armas para defesa pessoal decrescerão ao ponto mínimo e vamos extinguindo isso, pouco a pouco, à medida que crescemos em manifestações de amor, reciprocamente. 2- Que dizem os amigos espirituais sobre o problema da delinqüência e terrorismo em nossos tempos?Nosso Emmanuel, que tem estado sempre em contato intensivo conosco, sempre afirma que esse quadro de perturbações de nosso tempo é, em grande parte, devido à ausência da influência religiosa nas novas gerações. Precisamos encontrar um caminho de ajustamento da nossa alma à ideia de Deus e aos preceitos da Religião, quaisquer que sejam esses preceitos, que nos conduzam para o bem, a fim de que venhamos a encontrar o reequilíbrio de que estamos necessitando. A falta de ideia de Deus e a ausência da religião no pensamento da criatura, geram tendências à criminalidade, à violência, à subversão, a dificuldades que chegam, às vezes, até a loucura. 3- Como é que você vê a onda de violência que aumenta a cada dia? A violência é qual se fosse a nossa agressividade exagerada, trazida ao nosso consciente, quando estamos em carência de amor. Ela lavra, por isso, o desamor coletivo da atualidade. Se doarmos mais um tanto, se repartirmos um tanto mais, se houver um entendimento maior, estaremos contribuindo para a diminuição desta onda crescente de agressividade. À medida que a riqueza material aumenta, o conforto e a aquisição de bens também cresce, com isso retornaremos à autodefesa exagerada, isolando-nos das criaturas humanas. A vacina é o amor de uns pelos outros, programa que Jesus nos deixou há dois mil anos. 


Questão formulada por uma ouvinte, sem se identificar: “Gostaria de saber se, de acordo com o Espiritismo, existe algum inconveniente em que uma jovem se case com um homem maduro.”

Ainda não conhecemos nenhuma referência de Espíritos sobre esse tema, cara ouvinte. O que sabemos é o que a imprensa divulga a respeito dessas relações, baseando-se em dados estatísticos. Por exemplo: um estudo realizado pela Universidade Emory, em Atlanta, Estados Unidos, afirma que existe uma diferença ideal de idade entre o casal, uma diferença que pode aumentar suas chances de que o relacionamento seja duradouro.

Esse estudo acompanhou e observou 3.000 pessoas e descobriu que quanto maior é a diferença de idade entre o casal, maior é a chance de um rompimento ou separação. Estes são apenas padrões, mas os resultados podem resumir-se a parceiros com conflitos de interesses e objetivos em diferentes etapas de suas vidas. Diferentes idades, diferentes interesses.

Os pesquisadores descobriram que casais com uma diferença de cinco anos têm 18% a mais de chance de rompimento do que casais da mesma idade. Uma diferença de dez anos entre o casal faz esse número subir para 39%.  Casais com uma diferença de idade de 20 anos possuem, segundo as estatísticas, uma chance de 95% de separação. Para essa questão, os pesquisadores acreditam que um ano de diferença de idade entre o casal seria o ideal, com chances de divórcio bem menor do que 3%.

É claro que dados estatísticos, cara ouvinte, servem muito bem para caracterizar um grande número de casos, conforme os padrões científicos, pois se trata apenas de probabilidade. Desse modo, há casos isolados que não se enquadram nesses dados, por terem mostrado resultados bem diferentes. Mas até aqui estamos tratando o problema apenas do ponto de vista sociológico e o que você pergunta é sobre a visão espiritual da questão.

Quanto a esse aspecto, poderíamos supor que uma determinada união entre uma jovem e um homem maduro faça parte de algum plano de vida, de compromisso que assumiram antes de reencarnar, mas não temos certeza disso. Por isso, cada caso deve ser visto de uma maneira muito própria, analisando-se sempre os prós e os contras, pois só o casal – considerando as dificuldades naturais que advêm desse tipo de união – é que poderá perceber o quanto de compromisso realmente existe entre os dois e a que risco eles estarão expostos. Um casamento por impulso, não só os com diferença de idade, sempre é um tiro no escuro, com alta probabilidade de fracassar.

Na vida, cara ouvinte, todos devemos caminhar com as cautelas necessárias para acertar mais e errar menos, já que é impossível acertar sempre. No entanto, se nos ligarmos a Deus – não só em oração, mas sobretudo em ação, em boas intenções – com certeza, teremos mais condições de atinar para a melhor decisão a ser tomada, pois nos colocaremos com mais facilidade sob a influência de nossos protetores espirituais, sempre dispostos a nos ajudar.


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