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quinta-feira, 28 de julho de 2022

VAMPIRISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Você come exageradamente, tem um rápido cochilo despertando com a sensação de esgotamento e fome. Vai dormir ao final de um dia normal, atravessa uma noite aparentemente sem sonhos e, ao acordar, inicia o novo dia sentindo-se como se estivesse de ressaca. Adentra recintos repletos de pessoas e, afastando-se, sente-se exaurido, sem forças. O cinema partindo de literatura comercialmente consagrada, faturou muito nos últimos anos com uma fórmula bem sucedida: juventude, romance e vampirismo. transpôs em várias versões o celebre sucesso literário DRACULA, do autor irlandes Bram Stoker. O assunto, contudo, vem de muito mais longe, pois, o filosofo e teólogo católico Aurélius Agostinho, conhecido hoje como Santo Agostinho, já emitira seu parecer a respeito das entidades capazes de nos “sugar” energias através de entidades chamadas por ele Íncubus(masculinas) e Súcubus (femininas), associadas à sexualidade reprimida. Abrindo caminho para o conhecimento da realidade da continuidade da vida além da morte do corpo físico, o Espiritismo revela as interações entre os habitantes dos dois Mundos ou das duas Dimensões. Das fontes reconhecidamente confiáveis, o material produzido pelo médico desencarnado oculto no pseudônimo André Luiz, servindo-se do médium Chico Xavier, através do qual transmitiu a série de obras conhecida como NOSSO LAR (feb), perfazendo treze livros, nos quais descreve suas surpresas ante a realidade ignorada pela maioria das criaturas humanas. Reconhece em interessante diálogo com o Instrutor Alexandre em MISSIONÁRIOS DA LUZ(feb), que “a ideia de que muita gente na Terra vive à mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante”, indagando sobre a proteção das Esferas mais altas e ouvindo que “por não podermos “atirar a primeira pedra” em relação aos que nos são inferiores e que competiria proteger, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos?”. Aprende ainda que na dinâmica do processo de “roubo” de nossa energia vital, “bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância, ainda encarnados, qual erva daninha aos galhos das árvores, e sugar-lhes a substância vital”; que “vampiro - espiritual – é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”. Em outro momento de sua narrativa, descobre que os que desencarnaram “em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, nele encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantem ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico”. Observa, espantado, “a satisfação das entidades congregadas ali, absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes numa residência visitada à hora das refeições, colhendo a informação do Benfeitor que acompanhava que os que desencarnam viciados nas sensações fisiológicas, encontram nos elementos desintegrados – pelo cozimento -, o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal” Numa operação socorrista em favor de um recém-desencarnado, acompanha uma equipe a um abatedouro bovino, percebendo um quadro estarrecedor: “grande número de desencarnados, atirando-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora (...), sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais”. N’ OBREIROS DA VIDA ETERNA (feb), André acompanha equipe que assiste o desencarne de doente terminal acomodado em ala hospitalar, impressionando-se com o que vê: “-A enfermaria estava repleta de cenas deploráveis. Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”. Consultando o líder do grupo de trabalho, ouve “ser inútil qualquer esforço extraordinário, pois os próprios enfermos, em face da ausência de educação mental, se incumbiriam de chamar novamente os verdugos, atraindo-os para as suas mazelas orgânicas, só competindo irradiar boa-vontade e praticar o Bem, tanto quanto possível, sem, contudo, violar as posições de cada um”. Inúmeras outras situações sobre o processo de dependência energética dos desencarnados em relação aos encarnados são alinhadas por André Luiz no conjunto de obras que materializou em nosso Plano.

Cristiano, da cidade de Vera Cruz, pede um esclarecimento sobre a questão 336 do livro O CONSOLADOR de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.

Vamos ler e interpretar a pergunta e a resposta desta questão. A pergunta feita a Emmanuel é a seguinte: “O culpado arrependido pode receber da justiça divina o direito de não passar por determinadas provas?“ Pergunta-se, portanto, se uma pessoa que cometeu um grave erro - por exemplo, prejudicou alguém - ; se ele vier a se arrepender do mal que fez e se pedir a Deus para não sofrer mais em decorrência do erro que praticou, se assim ela pode se livrar de alguma prova ou expiação em razão do mal que fez.

A resposta de Emmanuel é a seguinte: “A oportunidade de resgatar a culpa já constitui em si mesma um ato da Misericórdia Divina e, daí, considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida. Estendendo, todavia, a questão à generalidade das provas, devemos concluir ainda que “o amor cobre a multidão de pecados”, traçando a linha reta da vida para as criaturas, e representando a única força que anula as exigências da lei de talião dentro do universo infinito”.

A forma como Emmanuel responde à pergunta é um tanto complexa, porque envolve vários conhecimentos que ele supõe que o leitor já tenha adquirido. Por isso, vamos tentar simplificar para o entendimento do Cristiano e dos demais ouvintes. Em primeiro lugar, Emmanuel está dizendo que a misericórdia de Deus, em relação aos erros que cometemos, manifesta-se através do arrependimento e do esforço que podemos fazer para nos corrigir e superar esses erros. Isto quer dizer que, ao nos conceder a oportunidade de correção, Deus já está atendendo às nossas necessidades.

O caminho da regeneração e do crescimento espiritual, que nos leva ao aperfeiçoamento, é sempre difícil, pois não é fácil para nenhum de nós, tendo prejudicado alguém, sofrer a dor do arrependimento e caminhar em sua direção a esse alguém para lhe pedir perdão pelo prejuízo que lhe causamos. No entanto, não há outro caminho, se queremos crescer diante de Deus e de nós mesmos para nos sentir em paz. E esse caminho pode será tanto mais difícil quanto maior forem nosso egoísmo e nosso orgulho.

Vamos dar um exemplo. Dois amigos, Pedro e Paulo, desempregados, resolvem abrir um negócio mediante um financiamento. O negócio prospera e, quando tudo parecia correr bem, Paulo dá um golpe e Pedro, traído pelo amigo, é obrigado a se afastar, levando todo o prejuízo, de tal modo que nunca mais conseguiu se reabilitar. O tempo passa e Paulo só vai se arrepender do que fez a Pedro e sua família, algum tempo depois de seu desencarne, na espiritualidade.

Arrependido, Pedro pede a Deus que o perdoe, pois antes era um fraco e ignorante, não sabia o que estava fazendo. Será que Deus o perdoa? Claro que o perdoa, pois Deus é a suprema misericórdia. Diante disso, Cristiano, podem ocorrer duas situações. Primeiro – é Pedro que não perdoa Paulo, pois além do prejuízo material que sofreu, juntamente com sua família, ele carrega a mágoa da traição do amigo. Neste caso, mais cedo ou mais tarde, Paulo terá que se haver com Pedro e seus familiares, em outra encarnação.

Segunda situação: Apesar da traição, Pedro acaba perdoando Paulo, compreendendo sua ignorância e sua fraqueza. Neste caso, é preciso saber agora se Paulo vai se perdoar a si mesmo. Se ele será capaz de encarar sua consciência e dizer pra ela que está tudo bem, que não precisa pagar nada do prejuízo que causou. A consciência moral é o nosso mais implacável juiz. É ela quem vai dizer, em última instância, se está tudo resolvido mesmo, caso contrário de seu julgamento decorrerá uma condenação, que vai se manifestar em Pedro como um sentimento de culpa.

Paulo, diante desse autojulgamento, ele mesmo, mais cedo ou mais tarde, decidirá voltar a uma nova encarnação para reconciliar com Pedro de alguma forma, não só para sentir que realmente foi perdoado, mas sobretudo para sentir-se livre da culpa que carrega e alcançar em paz consigo mesmo. Veja, portanto, Cristiano, que a questão do erro, da mágoa, da culpa, do arrependimento, do perdão e da reparação é mais complexo do que geralmente se imagina. Porém, na lei de Deus tudo tem solução e todos têm oportunidade de se reconciliar consigo mesmo para alcançar a paz de consciência, ou seja, a felicidade pelos seus próprios méritos.





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