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sexta-feira, 2 de abril de 2021

O LADO POUCO CONHECIDO DE CHICO XAVIER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Conhecido pelo extraordinário acervo construído no campo da psicografia, Chico Xavier foi epicentro de vários fenômenos no campo dos Efeitos Físicos. Poucos conhecem alguns dos mais impressionantes. Para celebrar o 2 de Abril que marca seu renascimento em nossa Dimensão na última encarnação, destacamos alguns muito interessantes. As narrativas pertencem a pessoas que privaram de sua amizade e intimidade: 1- Arnaldo Rocha: - “De repente, Chico assumiu ares estranhos. De pé, andando de lá para cá, pelo quarto, manifestava a presença de um capitão de navio posto a pique em combate, em mares angrenses – presumimos – por volta de 1808,1810. Travara combate com corsários franceses. Demonstrava o cuidado com seus comandados, com a carga, com o inimigo (..) Muitas outras manifestações se apresentaram aos nossos olhos: um juiz que vendera sua consciência, à época do Primeiro Império de D. Pedro I, proferindo sentenças iníquas para obter títulos de nobreza, fortuna e prestígio político; a farra dos franciscanos, que na ganância, luxúria e avidez por riquezas, matavam os viajantes que pernoitavam no Convento para roubá-los; as bacanais, as missas negras, o furto de recém-nascidos nas senzalas e os rituais sacrílegos, onde os inocentinhos serviam de oferenda na prática da bruxaria, cujos sangues eram ingeridos. Houve o desfile de uma horda de criaturas satânicas, sórdidas, cruéis. Seres em forma de répteis. Homens e mulheres que, por vício degenerativo de suas mentes, achavam-se travestidos, exibindo grandes órgãos sexuais masculinos ou femininos – fenômenos de zooantropia – tão terríveis e nauseabundos! (MANDATO DE AMOR; uem) 2 - Joaquim Alves:- “Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violência.  – Jô – disse o médium – Scheilla deu-lhe um presente.  Logo mais, procuramos em derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em delicadas cores. Apanhamo-lo, incontinente, e verificamos nele água marinha, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós.  Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, no Triângulo Mineiro, em manhã de Sol abrasador, que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade de Chico”. ( 40 ANOS NO MUNDO DA MEDIUNIDADE, luz no lar) 3- MARIA PHILOMENA ALUOTTO  - (sede de União Espírita Mineira, Belo Horizonte) – “Empunhando uma arma, alguém bradava: -  “-Ninguém vai tocar em Chico Xavier. Eu o defenderei de qualquer um. Ele é um santo”.  Notava-se o desequilíbrio da pessoa(...), a movimentação aumenta no recinto, uns se apavorando, outros procurando correr, e outros ainda tentando controlar a pessoa.  O Chico, tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe-se em silêncio, permanecendo, contudo, no recinto.  Descemos ao andar térreo pensando em providências defensivas, e, para nosso alívio, um jipe com militares da PMMG para junto de ao meio fio e seus ocupantes, vem ao nosso encontro, sendo recebidos com as seguintes palavras: - “Graças a Deus vocês chegaram. Estamos com problemas lá em cima!”.  Antes de qualquer explicação, para surpresa nossa, o Chefe da patrulha fala:  - “Não tem nada não, vamos subir. O senhor Chico Xavier foi nos chamar na estação rodoviária, onde nos encontrávamos em serviço de ronda. Viemos logo atender ao chamado”.  Fora evidente o fenômeno de bilocação. (,LUZ BENDITA, ideal) 4- Joaquim Alves: - “Saindo o Espírito Auta de Souza, a voz de quem dirigia o trabalho se fez ouvir, da Espiritualidade.  –”Agora peço aos nossos amigos que abram a porta, para ver o médium. (VOZ DIRETA) Atendemos.  Descerrada a porta, encontramos o ambiente todo iluminado e Chico, permanecia deitado, atravessado na cama, inanimado. De seu peito, no local do coração, um esfuziante foco de luz se lançava ao espaço e, em letras douradas, se escrevia a palavra: AMOR!  (, 40 ANOS NO MUNDO DA MEDIUNIDADE, luz no lar)


 

A questão que vamos responder agora vem do José Candido, ouvinte residente em Garça,  e ele diz o seguinte: “Se uma pessoa morre em razão da COVID, em quê ela se enquadra? Ela é vítima ou culpada?

 Seja pela COVID ou seja por qualquer outra doença, José Cândido, sempre devemos considerar os antecedentes de cada um, ou seja, como a pessoa vem vivendo em termos de convivência com o próximo e com a comunidade. A doença é uma condição natural da pessoa humana, provocada direta ou indiretamente por ela. Na verdade, dentro do conceito espírita, devemos entender que cada um de nós tem responsabilidade por si próprio e por aqueles com quem convive, o nosso próximo.

  É possível que num determinado caso a doença nada tem a ver com causas atuais ou desta encarnação. Ela pode fazer parte da programação de vida do Espírito. Mas, por outro lado, pode acontecer de a pessoa abusar ou facilitar o acesso da doença, pode contrai-la por negligência sua ( sem o aplicação dos atos higiênicos devidos, como o uso de máscara, a lavagem das mãos e o isolamento social) , ou pode ainda  agravar a manifestação da enfermidade por falta de outros cuidados com a saúde. Cada caso é um caso; não devemos generalizar.

 No caso específico da COVID, por ser uma pandemia ou uma doença que se espalha por todo o mundo, provocando um transtorno geral nos países, não temos dúvida de que seu papel mais amplo é o de sensibilizar ou despertar o homem do século XXI para a realidade mais ampla em mais profunda da vida, tocando principalmente nos seus sentimentos de pessoa humana ante o próximo e ante a natureza. Nada acontece por acaso. Já tivemos muitas pandemias no mundo e cada uma delas deixou a sua marca e a sua mensagem para a humanidade.

 Em última análise, queremos dizer que todo nós temos muito a aprender com a COVID, José Cândido, porque todos  fazemos parte da humanidade. Não nos referimos apenas aos que  foram acometidos pela doença e nem apenas às vítimas fatais dessa doença, mas nos referimos a todos nós, humanidade. Cada um, de conformidade com suas necessidades espirituais, precisa estar atento quanto ao que tem a aprender e a ensinar com esta experiência tão marcante que estamos vivenciando neste início de século. E quando falamos em aprender, falamos em mudança de hábitos, falamos em busca de espiritualidade, de bons sentimentos e na melhoria de nossa conduta. Evidentemente, todos nós temos algo a melhorar em algum aspecto de nosso comportamento.

 A humanidade veio conhecendo um impressionante crescimento material nos últimos tempos. Que o diga os mais velhos, que viveram outros tempos!...  Hoje nós estamos esbanjando tecnologia por toda parte e nos utilizando dela até de maneira equivocada e abusiva. Conquista atrás de conquista, depois da grande proeza de ter chegado à Lua, o homem vem percebendo o potencial admirável de sua inteligência, mas, ao mesmo tempo, ele vem se esquecendo de Deus – ou seja, vem deixando para trás valores morais que são os verdadeiros sustentáculos de sua vida. Não é preciso ser religioso, hoje dia, pra se perceber o quanto o mundo necessita de amor.

  Na ânsia incontida das conquistas materiais e do prazer fácil, alimentando seu orgulho no exercício do poder e da ganância, o homem se prendeu apenas ao momento presente, sem levar em conta a sua missão na Terra. Infelizmente, tudo está girando em torno do dinheiro e do poder, da vivência do egoísmo que começa em casa e contamina a sociedade. Até nos meios religiosos se nota a infestação do materialismo. Falta-nos a prática  do bem ou o exercício do amor ao próximo. Falamos do combate ao egoísmo e a tudo que causa prejuízo ou sofrimento nos outros, da luta contra seus preconceitos, contra a miséria, contra o analfabetismo e contra as péssimas condições de vida de boa parte da população.

 Agora, quando um vírus se espalha e ameaça a humanidade, muito provavelmente por falha do próprio ser humano que vem destruindo o planeta, temos a grande oportunidade de revisar nossos valores. É hora de repensarmos o caminho que vimos trilhando, de analisarmos nossos erros e de nos dedicar mais às pessoas, ao interesses coletivos em termos de realização e serviço para o bem geral. Um acontecimento de impacto, como a pandemia do coronavirus, que nos pegou de surpresa, vem nos ajudar a parar um pouco e a refletir com mais responsabilidade sobre o que devemos fazer daqui em diante.


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