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segunda-feira, 26 de abril de 2021

AS REVELAÇÔES DE HUMBERTO DE CAMPOS, O IRMÃO X; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Nas centenas de páginas psicografadas através do médium Chico Xavier – a maior parte enfeixadas em dezenas de livros -,, o escritor e jornalista Humberto de Campos, além de oferecer-nos ensinamentos de rara beleza literária/espiritual, repassou interessantes revelações evidenciando a realidade da reencarnação e sua interrelação com a Lei de Causa e Efeito.  No livro CRÔNICAS DE ALÉM TUMULO (feb,1937), no texto em que relata visita a Jerusalém, dialogando com o próprio Espírito conhecido com Judas Iscariotes, por ocasião da Semana Santa de 1935, descobre ter ele resgatado suas dívidas em relação à prisão, julgamento, condenação e morte de Jesus, em “uma fogueira inquisitorial no século XV, onde, imitando o Mestre, foi traído, vendido e usurpado”, na personalidade de Joana D’Arc, a grande missionária que mudou a Historia da França, salvando-a das negociatas políticas que a transformariam em parte do território inglês, preservando as matrizes genéticas que permitiriam a reencarnação séculos depois de grandes pensadores que originaram o movimento conhecido hoje como Iluminismo. No BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO (feb, 1938), revela, entre outras coisas, que José Bonifácio de Andrada e Silva retornaria, posteriormente, como Rui Barbosa e José de Anchieta como o português João Barbosa, notabilizado como Frei Fabiano de Cristo. No PONTOS E CONTOS (feb, 1950), apresenta o exemplo de “um renomado advogado apelidado nos círculos de convivência comum, de “grande cabeça”. Talento privilegiado, não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro, torturando decretos, ladeando artigos, forçando interpretações, acabando sempre em triunfo espetacular. Sentindo-se a suprema cabeça em seu círculo, com a última palavra nos assuntos legais, encontrou um dia a morte, despertando além dela, envolto em extensa rede de compromissos que lhe deformaram de tal forma a cabeça que não conseguia colocar-se na posição de equilíbrio normal, atormentado pelas vítimas ignorantes e sofredoras”. A forma encontrada para re-harmonizar seus órgãos da ideia atacados pela hipertrofia do amor próprio, foi interná-lo num corpo físico na Dimensão mais material, reencarnado nos tristes quadros da hidrocefalia. No CONTOS E APÓLOGOS (feb, 1957), mostra a origem de um fenômeno teratológico de um único corpo sustentando duas cabeças, ambas unidas por débitos nascidos em encarnação anterior em que uma impediu o renascimento da outra através da infeliz opção do aborto. Na mesma obra, a história “registrada na ante-véspera do Natal de 1956, em que  apagada mulher, ao tentar salvar dois filhos de inesperada inundação que lhe submergia o barraco que habitava em Passa Quatro (MG), acaba sendo tragada pelas águas do alagamento que se formara. A pobre infeliz de hoje, era a rica fazendeira que na ante-véspera do Natal de 1856, obrigara escrava de sua propriedade, se lançar nas águas transbordantes do Rio Paraiba, ao ouvir-lhe a confissão de que suas duas “crias”, eram também do filho da Sinhá que retornara de repousante estadia na Corte”. No CONTOS DESTA E DOUTRA VIDA ( feb, 1964), revela que  grande parte dos renascidos a partir de meados da década de 50, ostentando deformidades em braços, pernas, orelhas, mãos, lavraram tal sentença contra si mesmos, nas violentas ações usurpadoras nas áreas de confinamento reservadas para judeus, em países europeus, protegidos pela condição de soldados do exército nazista”. Por fim, no CARTAS E CRÔNICAS (feb, 1966), o esclarecimento sobre a origem da trágica morte coletiva de centenas de pessoas, crianças e adultos, na tarde de 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói (RJ), minutos antes do término do espetáculo de estreia do Grand Circo Americano: resultara das lamentáveis das ideias nascidas e implementadas por eles, no ano 177 DC na arena do  circo, na cidade de Lião, antiga Gália – hoje, França -, no sentido de entreterem de forma original autoridade ligada ao Imperador Marco Aurélio, vendo queimar em desespero, cristãos, adultos e crianças, aprisionados na madrugada anterior.



 Esta questão, de que vamos tratar agora, surgiu de uma discussão sobre as consequências de nossos atos. A dúvida é a seguinte:  “Quando praticamos um ato que prejudica alguém, nós vamos responder perante Deus. Mas, quando fazemos o mal sem querer, quando prejudicamos uma pessoa sem saber que estamos prejudicando, será que vamos responder também pelo nosso erro ou, nesse caso,  Deus nos perdoa porque não houve intenção?

  Na lei humana existe uma figura semelhante. Se, por exemplo, um motorista atropela um pedestre com seu carro, tudo leva a crer que foi apenas um acidente. Supondo que o motorista estava com sua situação regular, que não estava embriagado, que o pedestre foi pego de surpresa e que, portanto, o motorista se atrapalhou e causou o acidente. Assim mesmo, ainda lhe cabe o que chamamos de responsabilidade civil.

O simples fato de ser proprietário e conduzir o veículo representa em si um risco de atropelar alguém ou de causar algum outro tipo de dano pelo qual vai ser responsabilizado. Como não praticou o ato voluntariamente, só poderá ser indiciado por culpa e não por dolo. Dolo é quando há intenção de cometer o ato, ou seja, quando há má intenção. Com certeza, será responsabilizado pelos danos.

A lei humana caminha paralelamente à lei divina, pois a lei humana vem se aperfeiçoando ao longo dos séculos para o fiel cumprimento da justiça. Na lei de causa e efeito – que é a  lei natural ou lei de Deus -  tudo (absolutamente tudo) é computado, até quando não houver intenção de prejudicar.  Mas este ato involuntário, evidentemente, por não ter sido intencional, não foi mau em si. O erro pode ter decorrido simplesmente da ignorância ou mesmo da distração do motorista – na lei penal, se diz da imprudência, da negligência ou da imperícia do agente. 

Vamos para um exemplo prático. Quero ajudar alguém, me esforço para isso, mas minha intervenção, ao invés de ajudar, prejudica a pessoa. Na lei natural as consequências já começam a se manifestar automaticamente. Primeiro, o desapontamento, a decepção comigo mesmo – uma dor moral seguida por um sentimento de culpa. Como não houve intenção de prejudicar – mas, ao contrário, o objetivo era ajudar -  eu não vou sofrer neste caso  a acusação direta de minha consciência, mas vou lastimar o erro que cometi.

Imprudência? Negligência? Possivelmente sim. Talvez eu tenha sido muito afoito. Na ânsia de ajudar, fui levado pela forte emoção, sem usar a razão para me assegurar da verdade. Talvez quisesse resolver o problema sozinho, sem pedir ajuda, sem ouvir a opinião de pessoas mais experientes. Talvez me faltasse competência para fazer o que deveria. De qualquer forma, essas questões poderão aflorar em minha consciência como uma resposta da lei de causa e efeito, cobrando-me – não a intenção, que foi boa – mas a prudência que não soube usar.

No estágio evolutivo em que nos encontramos, caros ouvintes, não é raro a pessoa errar por ignorância ou imprudência, ou até por negligência. No entanto, o importante numa situação como essa, em que qualquer um de nós pode se encontrar (porque não somos perfeitos), não é ficar lastimando o erro cometido ou se culpando por não ter agido corretamente. O importante é que essa decepção nos sirva de lição e, a partir de então, assumamos a responsabilidade, tentando corrigir o erro ou ser útil de outra maneira. Eis como funciona a lei de causa e efeito. 


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