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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A FAMÍLIA E O ESPIRITISMO

Família representa uma evolução nas relações sociais da Humanidade presente no Planeta Terra. Com o advento do Espiritismo, sabe-se que ela cumpre um papel mais importante, pois, constitui-se num instrumento de reaproximação e reconciliação de Espíritos comprometidos em existências passadas. As experiências de regressão de memória utilizada nas Terapias de Vidas Passadas confirmam isso. Na sequência reunimos algumas considerações extraídas das obras de Allan Kardec e de alguns Espíritos para nossas reflexões:  Em texto incluído no livro OBRAS PÓSTUMAS, Allan Kardec explica que “muitas vezes um indivíduo renasce na mesma família, ou, pelo menos, os membros de uma família renascem juntos para constituir uma família nova noutra posição social, a fim de apertarem os laços de afeição entre si, ou reparar agravos recíprocos”. Numa realidade constituída por bilhões de Espíritos como entender isso? A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às existências anteriores.  Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre certos Espíritos que parecem estranhos. (LE, 204) Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família.  Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vizinho, ou no servo, pode achar-se um Espírito a quem se tenha estado preso pelos laços da consanguinidade. (LE,205) Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. (LE,206) A ideia de família organizada nos moldes vigentes na nossa Dimensão é indício de certa evolução espiritual? Quanto mais se integra a alma no plano da responsabilidade moral para com a vida, mais apreende o impositivo da disciplina própria, a fim de estabelecer, com o dom de amar que lhe é intrínseco, novos programas de trabalho que lhe facultem acesso aos Planos Superiores. O instinto sexual nessa fase da evolução não encontra alegria completa senão em contato com outro Ser que demonstre plena afinidade, porquanto a liberação da energia, que lhe é peculiar, do ponto de vista do governo emotivo, solicita compensação de força igual, na escala das vibrações magnéticas. Em semelhante eminência, a monogamia é o clima espontâneo do Ser humano, de vez que dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina.(...) Contudo, até que o Espírito consiga purificar as próprias impressões, além da ganga sensorial, em que habitualmente se desregra no narcisismo obcecante, valendo-se de outros seres para satisfazer a volúpia de hipertrofiar-se psiquicamente no prazer de si mesmo, numerosas reencarnações instrutivas e reparadoras se lhe debitam no livro da vida, porque não cogita exclusivamente do próprio prazer sem lesar os outros, e toda vez que lesa alguém abre nova conta resgatável em tempo certo. Isso ocorre porque o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso (EDM)



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